Brasil: Lula hace campaña en Río y Dilma llama a defenderlo en todas las plazas

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Lula da Silva en Maricá: Quiero demostrar que Brasil volverá a ser feliz

«Quiero demostrar que este país volverá a ser feliz», dijo el expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva, desde Maricá, en Río de Janeiro, donde llegó con su caravana «Lula por Brasil».

Lula afirmó que Río de Janeiro volverá a tener empleo e industrias. «Estamos viviendo un momento muy difícil. La gente de Río de Janeiro es la gran víctima de esto. Ellos (El Ejecutivo) están arruinando la industria nacional al ceder la presión a las multinacionales», dijo.

Ciento de personas se concentraron en la plaza central de Maricá, Rio de Janeiro para recibir al exmandatario brasileño que llegó con la presidenta constitucional de Brasil, Dilma Rousseff.

En Maricá, casi 24 mil familias fueron beneficiadas por el programa de distribución de renta Bolsa Familia. Esta ciudad cuenta con transporte gratuito y un hospital central.

El exmandatario también habló sobre el incremento del gas, que en los últimos meses ha subido en un 68 por ciento, y dijo que nuevamente son los pobres quienes deben de pagar las cuentas.

El candidato a la presidencia de Brasil, dijo que tomará como ejemplo a Maricá, para saber qué puede hacer por las ciudades de Brasil.

Sostuvo que ningún país en el mundo puede ser competitivo si no se invierte en la educación, investigación y tecnología.

«El golpe de Estado transformó nuestras políticas sociales en nada y están vendiendo nuestra riqueza», dijo Dilma durante su intervención en el acto de Maricá.

TeleSur


Dilma llama a defender a Lula en todas las plazas de Brasil

a depuesta presidenta constitucional de Brasil, Dilma Rousseff, llamó este miércoles en Maricá a defender en todas las plazas del país al ex dignatario Luiz Inácio Lula da Silva, quien sufre una tenaz persecución política, dijo.

‘Vamos a defender a Lula e impedir que la tercera fase del golpe se materialice’, afirmó Rousseff al intervenir en un acto en esa localidad del Estado de Río de Janeiro, por donde transita en su tercera etapa la caravana Lula por Brasil, un proyecto impulsado por el Partido de los Trabajadores (PT) y la Fundación Perseu Abramo.

En su discurso, la ex jefa de Estado subrayó que cada vez queda más claro que en Brasil se produjo el pasado año un golpe de Estado bajo la forma de un impeachment fraudulento.

Mas, el golpe no es solo un acto, señaló antes de explicar que una vez consumada su separación del cargo se inició una segunda fase ‘tan mala como la primera’ y consistente en retirar a la ciudadanía los derechos conquistados, ‘transformando todas las políticas sociales en nada’, y vendiendo las riquezas del país al menor precio.

La tercera fase de ese golpe, alertó, es intentar sacar a Lula del proceso electoral de 2018 mediantes acusaciones y procesos judiciales sustentados en mentiras, lo cual tiene un nombre: persecución política, subrayó.

Por su parte, el fundador del PT admitió estar indignado con la situación por la que atraviesa el país y se refirió en particular al caso de Río de Janeiro, señalando que nunca lo vio ‘tan pobre, infeliz y entristecido’.

Lula criticó las consecuencias que para la industria nacional ha tenido la operación anticorrupción Lava Jato e insistió en la necesidad de que castiguen a los ladrones y corruptos, pero no a las empresas, porque eso solo perjudica a los trabajadores.

Lanzó además un desafío al juez Sergio Moro, quien maneja los hilos de esa operación; a la Policía Federal y al Ministerio Público a demostrar que tiene un solo real mal habido, y reiteró su intención de competir en las elecciones presidenciales de octubre de 2018.

Todo lo que yo quiero en la vida es enfrentar (en las urnas) a un candidato con el logotipo de la Globo en la frente, dijo antes de advertir que ‘si quieren derrotarme van a tener que luchar duro’.

La tercera etapa de la caravana Lula por Brasil comenzó este lunes en la ciudad de Victoria, en Espíritu Santo, y culminará el próximo día 8 en la capital carioca.

Prensa Latina


‘Lava Jato não pode fazer o que está fazendo com o Rio’, diz Lula

Em caravana há três dias pelo Espírito Santo e o Rio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) insinuou, na noite desta quarta-feira, 6, que a Operação Lava Jato teria ajudado a quebrar o Rio de Janeiro.

«A Lava Jato não pode fazer o que está fazendo com o Rio. É preciso fazer uma distinção: se um empresário errou, prende o empresário. Mas não precisa quebrar a empresa, porque quem paga o pato é o trabalhador, que é inocente”, afirmou o petista. “Por causa de meia dúzia que eles dizem que roubou, e que ainda não provaram, não podem causar o prejuízo que estão causando à Petrobras», completou, em um ato em Maricá, cidade praiana a 60 quilômetros da capital fluminense governada pelo PT.

O evento faz parte da caravana do petista no Rio e no Espírito Santo. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também esteve presente no ato, que durou cerca de 25 minutos. O ex-presidente segue no estado do Rio até sexta-feira, quando passa pela capital. Na quinta-feira, estará na Baixada Fluminense. É sua terceira caravana em 2017.

«Eu nunca na minha vida vi o Rio tão pobre, infeliz, quase na falência. O governador não tem 1% de aprovação, o outro governador está preso, o outro também, a governadora também, o presidente da assembleia também. A política está em processo de destruição no País e o Rio é a grande vítima disso», continuou, referindo-se ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), aos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Rosinha Garotinho (PR) e ao presidente afastado da Alerj Jorge Picciani (PMDB).

Lula disse também que chegará à corrida presidencial de 2018 com disposição para ganhar: «Estou com 72 anos e o tesão de um homem de 20 para fazer política. Um homem de 72 não tem o direito de ter raiva, porque à noite não dorme direito. O que quero é que eles tenham raiva de mim para ficarem com azia todo dia. Se querem me derrotar, vão disputar comigo nas urnas. Se eles não sabem cuidar desse país, eu sei.»

Dilma defendeu Lula das acusações da Lava Jato e disse que a possibilidade de ele ser impedido de se candidatar, caso sua condenação seja confirmada em segunda instância, seria «a terceira etapa do golpe». «A terceira etapa é impedir que a gente volte. Querem tirar Lula porque eles não têm um candidato minimamente passável para o povo brasileiro’, discursou.

População. O município de Maricá é governado pelo PT há oito anos. A filha de Lula Lurian da Silva é dirigente local da legenda e participou do ato. Durante o dia, a prefeitura mandou arrancar cartazes colados em muros com dizeres contra o ex-presidente: «Fora de Maricá. Lula ladrão, seu lugar é na prisão». A segurança foi reforçada pela polícia por conta da possibilidade de haver protestos contra ele, mas nada aconteceu. A população de Maricá foi chamada a assistir o comício de Lula por carros de som que circularam desde segunda-feira pelas ruas. Na prefeitura, os servidores foram convocados.

Eles chegaram cedo à Praça principal da cidade para aguardar Lula. Às 17 horas, ainda no horário do expediente, servidores começaram a encher a praça.

Dois grupos entrevistados pela reportagem disseram apoiar o ex-presidente, mas declararam que iriam de qualquer forma ao ato, por terem sido assim orientados por seus superiores. Eles não quiseram se identificar.

Num outro grupo, funcionários da área de Assistência Social se diziam ansiosos para Lula chegar. «Quero muito vê-lo. Foi o melhor presidente do Brasil. Tenho certeza que pelo povo ele se elege ano que vem, mas vão fazer tudo para impedir», disse ngela Santos, de 44 anos. A colega Ana Cláudia Silva, de 41 anos, acha que «não vão conseguir provar nada contra Lula». «O povo quer ele de volta».

O professor Arthur Cirilo, de 21 anos, teme que Lula concentre a rejeição dos brasileiros à corrupção. «Acham que (o deputado Jair) Bolsonaro (PSC) é um salvador da pátria e vai deter a impunidade, o que não faz sentido. Ninguém lê nada, prefere ser massa de manobra. Lula nunca quis ser milionário, não é um Sergio Cabral (o ex-governador, aliado de Lula em seus mandatos, está preso há um ano por corrupção)».

O processo a que Lula responde no caso do triplex no Guarujá (SP) está no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) e o julgamento deverá sair antes do início da campanha presidencial, possivelmente ainda no primeiro semestre de 2018. Se o TRF-4 confirmar a decisão da primeira instância, ele será barrado pela Lei da Ficha Limpa – ficará inelegível por sete anos.

Líder de todas as pesquisas de intenção de voto para presidente, Lula foi condenado em julho pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O juiz entendeu que ele recebeu o triplex como propina da construtora OAS em troca de contratos da empresa com a Petrobras.

Estadao

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