Brasil: expertos de la ONU piden al gobierno que revoque el decreto que favorece la esclavitud

1.198

Expertos de la ONU criticaron hoy un decreto emitido en octubre por el Ministerio de Trabajo de Brasil por restringir la definición de la esclavitud moderna y pidieron que sea revocado definitivamente.

«Es esencial que Brasil tome acciones decisivas para evitar retroceder en las medidas contra la esclavitud que se han aplicado en la última década», pidió la relatora de la ONU sobre formas de esclavitud contemporáneas, Urmila Bhoola.

Consideró que los mayores perjudicados si hay un retroceso en esta materia serán los más pobres y las poblaciones excluidas, que son las más susceptibles de caer en situaciones similares a la esclavitud.

La legislación de Brasil establece que el trabajo forzoso es una forma de esclavitud moderna y que dentro de esta figura se pueden incluir el realizo por deudas, condiciones de empleo degradantes, que suponen un riesgo para la salud, así como jornadas de largas horas.

Sin embargo, organizaciones defensoras de los derechos humanos han señalado que el citado decreto limita ahora la esclavitud a la libertad de movimiento de la persona, excluyendo los otros tipos de abusos que estaban considerados.

También para la presidenta del Grupo de Trabajo de la ONU que supervisa el respeto de los derechos humanos en las transnacionales, Surya Deva, la aplicación de la nueva normativa significaría volver atrás en el combate contra la esclavitud moderna en Brasil.

Recordó que en un informe que ese grupo de trabajo presentó a la ONU en 2016, tras una visita a Brasil, incluso se felicitó a este país por la iniciativa de crear una lista que incluiría información sobre empleadores a los que se descubriese utilizaban formas modernas de esclavitud.

«Igualmente nos preocupan otros hechos, como el recorte del presupuesto para las inspecciones laborales, que son fundamentales para detectar este problema», agregó Deva.

Por estas razones, ambos expertos de la ONU saludaron que la Corte Suprema de Brasil haya ordenado la suspensión temporal del decreto, pero pidió al Gobierno que lo revoque de manera definitiva.

La Vanguardia


ONU pede que Brasil revogue decreto sobre trabalho escravo

Especialistas da ONU criticaram nesta quarta-feira um decreto emitido em outubro pelo Ministério de Trabalho do Brasil por restringir a definição da escravidão moderna e pediram que seja revogado definitivamente.

“É essencial que o Brasil tome ações decisivas para evitar retroceder nas medidas contra a escravidão que se têm aplicado na última década”, pediu a relatora da ONU sobre formas de escravidão contemporânea, Urmila Bhoola.

A especialista considerou que os maiores prejudicados, se houver um retrocesso nesta matéria, serão os mais pobres e as populações excluídas, que são as mais suscetíveis a cair em situações similares à escravidão.

A legislação brasileira estabelece que o trabalho forçado é uma forma de escravidão moderna e que dentro desta figura podem ser incluídos aquele realizado por dívidas, sob condições degradantes, que representam um risco para a saúde, e também jornadas de longas horas.

No entanto, organizações defensoras dos direitos humanos assinalaram que o novo decreto limita agora a escravidão à liberdade de movimento da pessoa, excluindo os outros tipos de abusos que estavam considerados.

Também para a presidente do Grupo de Trabalho da ONU que supervisiona o respeito dos direitos humanos nas transnacionais, Surya Deva, a aplicação da nova legislação significaria um passo atrás no combate à escravidão moderna no Brasil.

Deva lembrou que em um relatório que esse grupo de trabalho apresentou à ONU em 2016, após uma visita ao Brasil, o país foi elogiado pela iniciativa de criar uma lista que incluiria informação sobre empregadores que utilizavam formas modernas de escravidão.

“Igualmente nos preocupam outros fatos, como o corte do orçamento para as inspeções trabalhistas, que são fundamentais para detectar este problema”, acrescentou Deva.

Por estas razões, ambas especialistas da ONU elogiaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha ordenado a suspensão temporária do decreto, mas pediu ao governo que o revogue de maneira definitiva.

Exame

Más notas sobre el tema