Lula vuelve a declarar ante el juez Moro en medio de nuevas acusaciones

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Lula declara por el caso Odebrecht

En medio de nuevas acusaciones contra el presidente Michel Temer, Brasil se detendrá hoy cuando declare ante la justicia, por corrupción, el exmandatario Luiz Inácio Lula da Silv, acusado de recibir regalías de la empresa constructora Odebrecht en el megaescándalo de la Operación Lava Jato.

El juez Sergio Moro, de la ciudad de Curitiba y encargado de la Operación Lava Jato, interrogará a Lula en uno de los tres juicios que le sigue al líder del Partido de los Trabajadores, quien califica estas acciones como una persecución política destinada a inhabilitarlo para las elecciones de 2018.

La acusación de la Fiscalía indica que 8 contratos de Petrobras durante el gobierno de Lula (2003-2010) fueron el motivo por el cual Odebrecht decidiera comprar un terreno en Sao Paulo para albergar una nueva sede del Instituto Lula, supuestamente a pedido de aliados del expresidente.

Sin embargo, esta supuesta donación nunca se ejecutó porque Lula se negó a aceptar el terreno. En julio, el juez Moro condenó a Lula a 9 años de prisión por el caso de un apartamento en la playa de Guarujá, estado de Sao Paulo. La sentencia fue apelada ante el Tribunal Regional 4 de Porto Alegre.

El Telégrafo


Lula e Moro voltam a ficar frente a frente: o que mudou desde o 1º encontro em maio?

Exatos 126 dias se passaram entre o primeiro interrogatório, ocorrido em 10 de maio, e o segundo, agendado para esta quarta-feira (13), na mesma sala de audiência da 13ª Vara Federal de Curitiba. Em uma ação penal diferente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltará a responder aos questionamentos do juiz federal Sergio Moro, depois de ser condenado pelo mesmo magistrado a nove anos e seis meses de prisão pela ação do tríplex no Guarujá (SP), em julho.

«Respeitei as leis como nenhum presidente respeitou», disse Lula durante em seu primeiro depoimento, que durou cinco horas.

De maio até esta quarta-feira, o petista se manteve em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de voto para a corrida presidencial de 2018. A depender do cenário, Lula pontua na liderança com 29% ou 30%, conforme levantamento divulgado pelo Datafolha em 26 de junho.

Josias – Lula x Moro: prenúncio de uma nova condenação

O ex-presidente, porém, sofreu um forte revés ao ser condenado por Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como o do tríplex do Guarujá (SP).

«A responsabilidade de um presidente da República é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes», escreveu Moro, em sua sentença condenatória.

Na última segunda-feira (11), seus advogados recorreram da decisão ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região. Caso essa sentença seja confirmada pelos desembargadores federais do TRF, Lula ficará impedido de concorrer pelas regras vigentes da Lei da Ficha Limpa.

Caravana e filme

Desde que foi condenado por Moro, Lula tem feito discursos mais fortes a respeito de política do que sobre os processos em que é réu. No dia seguinte à sentença, anunciou que era pré-candidato do PT à Presidência da República na eleição do ano que vem.

«Quero dizer ao meu partido, e eu nunca tinha dito isso antes, que vou pleitear a vaga como candidato à Presidência. Vocês vão ter um pré-candidato com um problema jurídico, mas vou brigar a boa briga democrática nas ruas», disse em 13 julho, falando que os processos, na verdade, são uma tentativa de tirá-lo da disputa pelo Planalto em 2018. Esse discurso já era proferido anteriormente, mas foi intensificado desde então.

Na sequência, Lula emendou uma caravana pelo Nordeste. Foram 20 dias de viagens, entre o final de agosto e o começo de setembro, pelos nove Estados da região. Entre uma viagem e outra, jingles de campanhas antigas foram relembrados pela militância petista. Na chegada a Salvador, por exemplo, o famoso «Lula, lá», da campanha de 1989, foi repetido várias vezes no carro de som.

O juiz Sergio Moro também teve seus contratempos. Em entrevista à Folha, o advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-funcionário da Odebrecht entre 2011 e 2016, acusou o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato.

Zucolotto é amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro. Em nota, o magistrado defendeu o amigo e afirmou ser lamentável «o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria.»

Em contrapartida, Moro foi pintado como herói no filme sobre a Lava Jato que estreou em agosto nos cinemas brasileiros, Polícia Federal – A Lei É para Todos. O juiz foi um dos convidados vip da pré-estreia, no último dia 28, e chegou a ser aplaudido ao ter seu nome mencionado na sala de projeção.

Depoimento de Palocci

A tensão entre Lula e Moro pode ser elevada pelos efeitos do depoimento de Antonio Palocci, prestado no último dia 6. O ex-ministro afirmou que o ex-presidente deu seu aval a um «pacto de sangue» entre o PT e a construtora Odebrecht, base do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras.

Em seu depoimento, Palocci afirmou ainda que agiu com Lula para barrar investigações da Operação Lava Jato. O ex-presidente negou as acusações e afirmou estar decepcionado com seu parceiro de partido.

Palocci: Odebrecht ofereceu R$ 300 mi a Lula em ‘pacto de sangue’

Depoimento em 2016

Em novembro do ano passado, o ex-presidente já havia prestado declarações a Moro, mas como testemunha da ação em que o ex-deputado federal Eduardo Cunha era réu. Na ocasião, o depoimento foi feito via teleconferência, e os dois não estiveram frente a frente.

UOL


Movimentos sociais realizam ato de apoio a Lula nesta quarta (13)

O ex-presidente Lula e o juiz Sergio Moro se encontrarão novamente nesta quarta-feira (13), às 14h, em Curitiba, em função da ação penal na qual o petista é acusado de receber propina da Odebrecht. Em apoio ao ex-presidente, a Frente Brasil Popular realizará um ato a partir das 15h, na Praça Generoso Marques, no centro da capital paranaense.

«Eles só querem inviabilizar a candidatura de Lula pois sabem que, se Lula concorrer, irá se eleger presidente, por vontade do povo. Portanto, eles querem criminalizá-lo em um processo arbitrário e sem provas. Ele tem direito de ser candidato. Eleição sem ele é fraude», afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas, em sua conta no Twitter.

A segunda «Jornada de Luta pela Democracia» terá mais dois eventos que estão previstos na programação. Às 16h30, será realizada uma aula pública sobre os métodos utilizados pela Operação Lava Jato. A atividade terá a presença do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, do sociólogo Emir Sader e do senador Roberto Requião (PMDB-PR), entre outras lideranças políticas.

Na sequência, haverá novo lançamento do livro Comentários a Uma Sentença Anunciada: O Processo Lula, publicado pelo Projeto Editorial Práxis. A obra, organizada por juristas, traz argumentos técnicos relativos à primeira sentença de Sergio Moro contra o ex-presidente.

Já por volta das 18h começa o ato político que deve contar com a presença de Lula.

O primeiro depoimento de Lula a Moro ocorreu em maio deste ano, no âmbito da ação penal em que era acusado de receber um apartamento da OAS. Na ocasião, cerca de 50 mil pessoas compareceram à capital paranaense.

Nesta entrevista à Rádio Brasil Atual, a presidenta estadual da CUT Paraná, Regina Perpétua Cruz, informa que a partir das 14h já haverá concentração de público na Praça Generoso Marques, no centro de Curitiba. Ouça:

Rede Brasil Atual

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