Brasil: denuncian a la cúpula del Senado de Temer por «asociación ilícita» y de recibir casi 300 millones de dólares en sobornos

1.087

Fiscal denuncia por asociación ilícita a cúpula de Temer

Según las investigaciones, el grupo integrado por siete políticos recibió 864,5 millones de reales (unos 279 millones de dólares) en sobornos.

El fiscal general de Brasil, Rodrigo Janot, denunció este viernes ante al Supremo Tribunal Federal el delito de asociación ilícita a la cúpula en el Senado del Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), la formación liderada por el presidente de facto Michel Temer.

«Los denunciados Edson Lobão, Jader Barbalho, Renan Calheiros, José Sarney, Sérgio Machado, Romero Jucá y Valdir Raupp están acusados de recibir sobornos por valor de 864 millones de reales (280 millones de dólares) y generar un prejuicio de 5.500 millones de reales (1.800 millones de dólares) a los cofres de Petrobras y de 113 millones de reales (36 millones de dólares) a Transpetro», informó la Fiscalía en un comunicado.

De acuerdo con la Fiscalía, existen indicios de que los políticos denunciados mantenían el control sobre la Dirección Internacional de Petrobras con el fin de recibir sobornos de los proveedores de la estatal.

«En común, los integrantes del PMDB, PP (Partido Progresista) y el PT (Partido de Trabajadores), querían recaudar recursos ilícitos para financiar sus proyectos propios. Así, decidieron juntarse y dividir los cargos públicos más relevantes, de forma que todos pudieran de alguna manera tener aseguradas fuentes de ventajas indebidas», resalta la fiscalía en la denuncia contra la cúpula del PMDB.

Según versiones de prensa, Janot también prepara nuevos cargos contra Temer, quien ya fue acusado por el fiscal de corrupción pasiva, aunque la denuncia fue rechazada por la Cámara baja.

Temer se libró del juicio penal gracias al claro respaldo de legisladores de los partidos que apoyan su Gobierno y a que la legislación establece que el Supremo Tribunal Federal sólo puede abrirle un proceso al jefe de Estado en caso de que la Cámara de Diputados lo apruebe.

Telesur


Janot denuncia políticos do PMDB do Senado por organização criminosa

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (8) denúncia contra políticos do PMDB do Senado.
Foram denunciados os senadores Edison Lobão (MA), Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO), além do ex-senador e ex-presidente José Sarney.

Também foi denunciado o ex-senador pelo PSDB e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

A acusação aponta crime de organização criminosa, cuja pena varia entre 3 a 8 anos de prisão, além de multa. Para a PGR, há indícios de que o grupo mantinha controle sobre as diretorias Internacional e de Abastecimento da Petrobras, além da Transpetro, para angariar propinas de fornecedores da estatal.

Além da pena de prisão, Janot quer que os atuais senadores percam seus mandatos e que todos paguem R$ 200 milhões, metade como devolução de desvios e outra metade como indenização por danos morais. O restante do valor desviado poderá ser cobrado em outros processos, segundo a PGR.

Em nota, o senador Romero Jucá afirmou que «acredita na seriedade do STF ao analisar as denúncias apresentadas pelo PGR» e que «espera, contudo, celeridade nas investigações.»

O G1 procurou assessoria ou advogado dos senadores Edison Lobão, Jader Barbalho, Renan Calheiros e Valdir Raupp, além dos ex-senadores José Sarney e Sérgio Machado, e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

R$ 864,5 milhões em propina

As investigações apontaram que os sete políticos receberam R$ 864,5 milhões em propina, com prejuízo de R$ 5,5 bilhões para a Petrobras e R$ 113 milhões para a Transpetro, subsidiária da estatal na comercialização de gás.

A denúncia diz que o grupo obteve cargos na Petrobras e na Transpetro em troca do apoio dado ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
As vantagens indevidas seriam cobradas por diretores indicados pelo partido, que se mantinham no cargo graças ao apoio dos políticos.

O’Globo

Más notas sobre el tema