Brasil: Policía detiene a Rocha Loures, exasesor de Temer implicado en la causa de corrupción del presidente

736

Contexto Nodal
El diario O Globo reveló que, en una grabación, el presidente Michel Temer avaló la compra del silencio del ex jefe de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha, para ocultar la corrupción en Petrobras. Cunha está condenado a 15 años de prisión por su participación en el caso de la petrolera estatal. La oposición pide la renuncia del mandatario y que se convoque a elecciones.

Rocha Loures preso pela Polícia Federal

A Policia Federal informou que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi preso neste sábado, 3, por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Lava Jato. Rocha Loures é ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB).

A prisão ocorreu na manhã deste sábado em Brasília. O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital. Segundo a Federal, não há previsão, neste momento, de transferência.

Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvo de ações controladas pela Procuradoria-Geral da República. Em um dos vídeos gravados pela Policia Federal, Rocha Loures aparece ‘correndo’ com uma mala com R$ 500 mil.

A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin há cerca de duas semanas.

O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão. O ex-assessor de Temer havia assumido o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR) que foi ao Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumi o seu mandato na Câmara.

Após Rocha Loures perder a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer na semana passada. O procurador pediu novamente a prisão tanto relativa a Rocha Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves.

Para o procurador-geral da República, a prisão dos dois é “imprescindível” para garantia da ordem pública e instrução criminal, diante de fatos gravíssimos que teriam sido cometidos pelos parlamentares.

Rocha Loures é investigado por supostamente agir em nome de Temer e na condição de “homem de confiança” do presidente para interceder junto à diretoria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão antitruste do governo federal – em benefício da JBS. Delatores da JBS dizem que foi prometida uma “aposentadoria” de R$ 500 mil semanais durante 20 anos ao peemedebista e ao presidente Temer.

Em áudio gravado pelo delator Joesley Batista, acionista do grupo que controla a JBS, durante visita ao Palácio do Jaburu, na noite de 7 de março, Temer indica Rocha Loures para ser seu interlocutor junto à JBS, segundo a PGR. Na conversa, o presidente sugeriu que o empresário poderia tratar de qualquer assunto com seu então assessor, o então deputado Rocha Loures.

A defesa de Temer havia pedido a separação da investigação do presidente em relação a Rocha Loures, mas Fachin negou. “Há informações quanto à ligação entre Michel Miguel Elias Temer Lulia e Rodrigo Rocha Loures, porque, em tese, este teria agido em nome daquele, o que impede, pela conexão dos fatos, qualquer deliberação acerca de desmembramento no particular, ao menos na presente etapa do procedimento”, disse o ministro, em decisão tomada na terça-feira, 30.

Estadao

Más notas sobre el tema