Paro general en Brasil: centrales sindicales destacan el alto nivel de adhesión y protestas en todo el país

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Centrais sindicais consideram greve geral exitosa

As duas maiores entidades sindicais do país – Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical – avaliam como exitosas as manifestações e paralisações de várias categorias de trabalhadores em todo o país em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Social.

Em várias cidades do país, trabalhadores pararam atendendo à convocação de greve geral feita pelas centrais. Em alguns casos, houve bloqueio de vias e rodovias e confronto entre policiais e manifestantes.

Na avaliação do presidente da CUT, Vagner Freitas, a paralisação de hoje deve ser “a maior greve já realizada no país”. Freitas destacou a adesão aos protestos em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba e Brasília.

Para o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), os trabalhadores decidiriam se mobilizar porque há “propostas viáveis para que o país retome o seu crescimento econômico sem a perda de quaisquer direitos trabalhistas, previdenciários e sociais”. Em comunicado divulgado no fim da tarde, a Força estima que 40 milhões de trabalhadores pararam nesta sexta-feira.

Paulinho da Força, no entanto, reconheceu que a não adesão de categorias como aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (trabalhadores dos aeroportos) reduziu o impacto da paralisação. Em São Paulo, tanto no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, quanto no terminal de Congonhas, na zona sul da capital, a operação durante o dia foi normal.

Mobilidade em São Paulo

Por causa da paralisação de serviços de transporte, várias empresas recorreram à contratação de táxis ou uso de frota própria para buscar seus empregados em casa. A prefeitura de São Paulo liberou o rodízio de carros. No começo da manhã, a cidade registrou congestionamento acima do normal, de cerca de 85 quilômetros, na região do centro expandido, área entre as marginais Tietê e Pinheiros e a região central.

Os trens do Metrô e da CPTM ainda operam de forma parcial. Por volta das 15h30, havia interdições na Avenida Paulista e também na Rua Libero Badaró, região central.

Metalúrgicos

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Pereira dos Santos, disse que a paralisação foi ampla. “As maiores empresas nem abriram. Em outras, os trabalhadores saíam na medida em que o sindicato chegava. A paralisação no transporte também ajudou a esvaziar as fábricas. Como o transporte fez greve, então, essas ausências também decorrem da greve geral.”

Bancários

O Sindicato dos Bancários de São Paulo estima que 62 mil empregados de instituições financeiras da capital paulista, Osasco e região tenham aderido à greve, com o fechamento de 530 agências e 15 centros administrativos. Na avaliação da presidente da entidade, Juvandia Moreira, a greve não foi um ato isolado. “O Brasil precisa de desenvolvimento econômico para gerar emprego e não a sua precarização.”

EBC


Em Greve Geral histórica, Brasil para contra retirada de direitos

Nesta sexta-feira (28), o Brasil parou em uma greve geral histórica, que mostrou que o povo está disposto a lutar contra a retirada de direitos promovida pelo governo golpista. Nas principais cidades brasileiras, além da paralisação de trabalhadores de setores importantes, houve trancaços em avenidas e vias, além de manifestações durante todo o dia. As ruas vazias pela manhã, em decorrência da greve, contrastaram com grandes atos contra as medidas do governo golpista ao longo da sexta-feira.

Convocada como resposta as reformas da Previdência e trabalhista – aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira – essa greve foi muito além dos sindicatos e envolveu toda a sociedade. Segundo as centrais sindicais, 40 milhões de brasileiros aderiram à greve em todo o país. Escolas e universidades públicas e particulares, bibliotecas e museus, por exemplo, não funcionaram. O movimento também não se limitou às capitais, e se espalhou por todo o Brasil, das metrópoles às cidades menores.

No centro de metrópoles como como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, a manhã parecia de domingo, com o comércio fechado e pouca gente na rua. Aglomeração mesmo se viu foram nas manifestações. Em Belo Horizonte, mais de 50 mil pessoas ocuparam as principais avenidas. Em Goiânia, outra multidão ocupou o Centro. Em Curitiba, 20 mil pessoas foram à porta de Federação das Indústrias do estado fazer a devolução simbólica do pato de borracha das manifestações golpistas. Em São Paulo e no Rio, enormes atos fecham este dia histórico. Em São Paulo, 70 mil pessoas se reuniram em um protesto que chegou até a casa do presidente golpista Michel Temer (PMDB). No Rio, o ato contou com ao menos 40 mil pessoas.

E fora as capitais não foi diferente. Vale citar os exemplos das paranaenses Londrina e Cascavel, nas quais mais de 10 mil pessoas foram às ruas em cada uma, fazendo deste um dos maiores dias de manifestação da história desses dois municípios.

“Todas as categorias, todos os estados, todas as centrais, todos os sindicatos, no campo, na cidade, setor publico, privado. É greve. Chega do desgoverno, vamos fazer uma coisa que funcione”, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores. Para ele, a greve desta sexta-feira foi a maior já vista no Brasil e sepultou o governo golpista. “O golpista não tem mais condição de governar o país”, afirmou ele.

Até mesmo artistas, como Gal Costa, cancelaram shows em protesto contra as reformas do governo golpista. Categorias como os petroleiros e trabalhadores do Correios aprovaram paralisações nacionais.

Seis refinarias, seis terminais de distribuição e a Fafen-PR já estão na greve, assim como 26 plataformas da Bacia de Campos não funcionaram. Nos Correios, a paralisação ocorreu em 23 estados.

“Nós estamos defendendo a sociedade. O Brasil percebeu que a proposta que o governo tem para o Brasil é uma tragédia. Por isso é uma greve extraordinária”, afirmou Vagner Freitas. “É greve. Chega do desgoverno, vamos fazer uma coisa que funcione”, disse ele.

Segundo ele, estima-se que essa greve ultrapasse os números da última grande greve geral, em 1989, quando 35 milhões de trabalhadores participaram.

Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a greve desta sexta-feira foi um “sucesso total”. Ele ressaltou que as ruas de São Paulo e de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde reside, estão vazias, um sinal de que “as pessoas resolveram paralisar em protesto contra a retirada de direitos, contra a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, desemprego e redução salarial.”

Para Lula, a greve teve adesão da dona de casa, dos trabalhadores do pequeno comércio. “O movimento sindical e o povo brasileiro estão fazendo história”, ressaltou.

A presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) também manifestou seu apoio à greve geral. “A #GreveGeral mostra que o povo brasileiro é valente e é capaz de resistir a mais um golpe”, escreveu em sua página no Facebook.

Para João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, a greve conseguiu chegar ao conjunto da classe trabalhadora. Para ele, a mobilização acima de tudo, promoveu um grande debate sobre a importância da luta e da resistência contra as reformas do governo golpista de Michel Temer. “Reafirmamos o compromisso de continuar a luta e queremos que o Congresso Nacional tenha a sensibilidade de parar imediatamente as duas votações. Caso contrário, nós vamos convocar uma nova greve geral por tempo indeterminado”, disse.

Destaques

Em São Paulo, o transporte público não funcionou. Metroviários, motoristas e cobradores de ônibus, e trabalhadores da CPTM (trens urbanos) cruzaram os braços.

Trabalhadores da construção, da limpeza urbana, metalúrgicos, químicos e petroleiros pararam. Em algumas cidades, como Jundiaí, a guarda civil também aderiu ao movimento.

Professores de escolas e universidades públicas e privadas não trabalharam. Funcionários do Sesc (Serviço Social do Comércio) também cruzaram os braços, além de bibliotecários e trabalhadores de museus da cidade.

Ruas comerciais importantes como a 25 de março  e a Santa Efigênia ficaram vazias. Trabalhadores do Porto de Santos também paralisaram. No final do dia cerca de 70 mil pessoas participaram de manifestação que teve como ponto de concentração o Largo da Batata.

No Rio de Janeiro, aeroviários paralisam atividades nos aeroportos Santos Dumont e Galeão. Diversos voos foram cancelados entre às 3h e a 8h da manhã e muitos atrasaram. Algumas estações de metrô ficaram fechadas e parte dos ônibus não saíram das garagens. Ao todo, 34 categorias aderiram à greve. Entre eles ,trabalhadores dos Correios, professores das escolas privadas, públicas e universidades, assim como operários do setor portuário, metalúrgico e petroleiro. Cerca de 40 mil pessoas participaram de manifestações na capital, que foram fortemente reprimidas pela polícia militar.

Em Pernambuco, as ruas da capital Recife também amanheceram vazias devido à paralisação. Motoristas aderiram à greve, e nenhum ônibus circulou na capital pernambucana. Grande parte do comércio não abriu, e ao menos 40 categorias em todo o Estado aderiram à paralisação.

Em Brasília, a paralisação também foi geral. Paradas de ônibus vazias, lojas e bancos fechados e estradas interditadas, deixando a cidade isolada. A rodoviária do Plano Piloto, conhecida pela sua constante agitação, estava às moscas.

No Paraná, 92 categorias participaram da mobilização. Apenas na capital, Curitiba, 20 aderiram. Petroleiros e petroquímicos paralisam as plantas da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Fafen Fertilizantes e também bloquearam a rodovia BR 476, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Em Maringá e Londrina, o transporte também parou.

Em Minas Gerais, ao menos 47 categorias pararam em todo o estado. Professores, motoristas de ônibus, metroviários, bancários, petroleiros, vigilantes, funcionários da Cemig (eletricidade) e Copasa (saneamento), psicólogos, economistas, aeroportuários, entre outros, aderiram à greve geral. Cerca de 150 mil pessoas participaram de atos e mobilizações em todo o estado.

No Rio Grande do Sul, a adesão foi grande. Em Porto Alegre, trens metropolitanos não circularam, assim como várias linhas de ônibus. Ocorrem também paralisações de sapateiros, bancários, metalúrgicos, trabalhadores da saúde, municipários, professores de escolas públicas e privadas, dentre outros. Boa parte do comércio da capital gaúcha também não funcionou.

Capitais importantes como Maceió, Aracaju e São  Luiz também tiveram o sistema de transporte paralisado. No Ceará, cerca de 500 mil pessoas participaram das paralisações e mobilizações em todo estado. Em Salvador, de acordo, com os organizadores, foram 70 mil, e no Rio Grande do Norte, 100 mil pessoas em todo o estado.

Em Porto Velho, mais de sete mil pessoas foram às ruas contra as reformas. No Pará, onde teve grande adesão dos bancários e professores, 100 mil pessoas bloquearam estradas, ruas, avenidas, fizeram atos e piquetes. Em Macapá, mais de 10 mil

Em Cuiabá, a paralisação foi ampla. 28 sindicatos da iniciativa privada e 32 do serviço público aderiram à paralisação.

Agência PT de Notícias


Modernização da legislação continuará, diz Temer em nota sobre greve geral

O presidente Michel Temer emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (28) afirmando que “as manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país”. Ele também ressaltou que “trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará”.

O presidente também lamentou episódios de violência ocorridos sobretudo no Rio de Janeiro. «Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro», afirmou.

Veja íntegra da nota:

«As manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações. Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro.

O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras. O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional. De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história. A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico.Michel Temer
Presidente da República»
Noticias R7 


Huelga obligatoria – Editorial del diario Estadão, Brasil

Los conceptos vertidos en esta sección no reflejan necesariamente la línea editorial de Nodal. Consideramos importante que se conozcan porque contribuyen a tener una visión integral de la región.Greve compulsória

Como era previsível, milhões de trabalhadores tiveram de aderir compulsoriamente à tal “greve geral” convocada pelas centrais sindicais para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária. A título de defender os direitos desses mesmos trabalhadores, os sindicalistas cassaram-lhes o elementar direito de trabalhar, por meio da paralisação dos transportes coletivos. E aqueles que tentaram chegar ao trabalho de outras maneiras foram igualmente impedidos ou tiveram imensa dificuldade graças ao bloqueio criminoso de ruas, avenidas e estradas realizado por “movimentos sociais” que se comportam como bandos de delinquentes. Quando e onde nenhuma dessas táticas funcionou, os sindicalistas partiram para a pancadaria pura e simples.

Os acontecimentos de ontem serviram para mostrar que, embora haja uma insatisfação generalizada com o atual governo, a representatividade dos organizadores da balbúrdia travestida de “greve geral” é pífia. A maioria dos brasileiros tem manifestado, nas pesquisas de opinião, seu desagrado com as reformas – naturalmente impopulares –, mas deixou claro ontem que não compactua com a violência nem com a exploração mesquinha de sua insatisfação por parte de grupelhos político-sindicais. Com seus principais líderes acuados por inúmeras denúncias de corrupção e depois de terem provocado a maior crise econômica da história brasileira quando estiveram no governo, deixando mais de 14 milhões de desempregados, esses tipos sabem que, no voto, não têm mais como ganhar – então partem para o grito.

Não faltaram imagens e situações para simbolizar essa disposição truculenta da tigrada. Em São Paulo, pequenos grupos de baderneiros queimaram pneus para interromper o trânsito em diversos pontos, impedindo a livre circulação de quem queria chegar ao trabalho. A mesma tática foi usada em várias outras capitais.

No caso de São Paulo, a polícia foi rápida e interveio para liberar a passagem, prendendo vários desses vândalos. No entanto, como eles não desistem, havia a perspectiva de mais violência até o final do dia de ontem, em manifestações cujo único propósito era tumultuar ainda mais a vida dos paulistanos.

Em muitas cidades, sindicalistas, como verdadeiros mafiosos, obrigaram comerciantes a fechar as portas e agrediram quem ousasse desafiá-los. Houve pancadaria dentro do Aeroporto Santos-Dumont, no Rio de Janeiro, protagonizada por integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) devidamente uniformizados, assustando os passageiros que apenas queriam embarcar para cumprir seus compromissos. Também no Rio, decerto contrariados com o fato de que o transporte não parou, os sindicalistas depredaram ônibus.

Tudo isso indica claramente o fracasso de um movimento de espertalhões que pretendia sequestrar o descontentamento da população para utilizá-lo como arma contra o governo que tenta consertar o estrago legado pelo PT. Nada disso significa, é claro, que eles vão desistir e se resignar. Ao contrário: continuarão a agredir a verdade dos fatos e a tentar confundir a opinião pública para se apresentarem como solução dos problemas que eles mesmos criaram.

Por isso, não surpreende que o principal chamamento para a tal “greve geral” tenha partido do próprio PT, que para tanto fez uso até do horário eleitoral a que tem direito na TV, pago com dinheiro do contribuinte. E por isso não surpreende que o chefão petista, Lula da Silva, tenha aproveitado o ensejo de uma greve que ele considerou um “sucesso total” para anunciar-se candidato a presidente: “Hoje eu posso dizer com certeza: quero ser candidato a presidente outra vez. Vou pedir ao povo brasileiro a licença para votar em mim”.

Lula e PT apelam descaradamente ao embuste, transformando em “grevistas” os cidadãos impedidos de trabalhar pelo gangsterismo sindical, porque sabem que não lhes restam muitas alternativas – num cenário em que o outrora poderoso partido luta para não se transformar em nanico nas próximas eleições e em que o demiurgo petista tem mais chance de ir para a cadeia do que para o Palácio do Planalto.

Estadão


Paralización es la mayor de la historia: 35 millones de brasileños dejan de trabajar

La huelga general de este viernes (28) ya es considerada por la Central Única de Trabajadores (CUT) como la mayor movilización de la historia de Brasil, y estima que cerca de 35 millones de brasileños dejaron de trabajar. Para el presidente de la CUT, Vagner Freitas, esta es la mayor huelga laboral ya realizada en el país, y la comparó con el movimiento de 1989, cuando 35 millones de trabajadores paralizaron sus trabajos. “Aun no hay una estimación, pero la central cree que va a sobrepasar ese número”, dijo Freitas al portal Congreso en Foco.

Desde las primeras horas de la mañana de este 28 de abril ya era posible sentir el clima en diversas ciudades del país, con calles vacías, metros y trenes parados, fábricas cerradas, buses en los garajes y carreteras bloqueadas. La huelga general tuvo gran adhesión en las más diversas categorías de trabajadores, afectando significativamente la movilidad en São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba y prácticamente todas las grandes ciudades del país.

No existen números disponibles sobre el total de trabajadores en huelga, pero lideres sindicales festejan el éxito del movimiento y no tienen dudas de que millones de personas dejaron de trabajar hoy en Brasil. Decenas de categorías adhirieron al día nacional de paralización, parando transporte, escuelas, bancos e industria en todo el país. Establecimientos de salud – hospitales, unidades básicas, primeros auxilios –, donde no se puede paralizar 100%, los trabajadores van a hacer turnos semejantes a los de fin de semana, priorizando el atendimiento de emergencias.

Las movilizaciones son para denunciar los recortes de derechos promovidos por las reformas laboral y de las pensiones del gobierno golpista de Michel Temer (PMDB).

En entrevista con la Radio Brasil Actual esta mañana, el ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideró la huelga contra el gobierno Temer un «éxito total». Él resaltó que las calles de São Paulo y de São Bernardo do Campo, en ABC paulista, donde reside, están vacías, una señal de que «las personas resolvieron paralizar en protesta contra el recorte de derechos, contra la reforma laboral, la reforma de las Pensiones, el desempleo y la reducción de salarios.»

Para él, ese resultado representa una concientización del pueblo brasileño en relación a los impactos de las reformas del gobierno federal. «La huelga tuvo adhesión de la ama de casa, de los trabajadores del pequeño comercio. El movimiento sindical y el pueblo brasileño están haciendo historia», resaltó. «Ni en domingo las ciudades tienen tráfico tan leve como el que vi hoy. El pueblo se quedó en casa. Las personas no necesitan ir a la calle en día de huelga. Esto es una clara demostración de que las personas resolvieron paralizar en protesta contra el recorte de derechos que el gobierno viene haciendo. Es una satisfacción saber que el pueblo brasileño está tomando conciencia», afirmó.

Brasil de Fato

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