Lula y Dilma encabezan multitudinario acto e inauguran una megaobra en el nordeste brasileño

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Multidão acompanha inauguração popular da transposição do rio São Francisco

Uma multidão se concentrou o longo do canal do rio Paraíba, perene devido à transposição do São Francisco, para participar da inauguração popular da transposição do rio São Francisco, com a participação dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O candidato à presidência Ciro Gomes e quatro governadores, entre outros políticos e autoridades, também participam do evento, em Monteiro, interior da Paraíba.

Lula chegou a mergulhar nas águas do Velho Chico, que chegaram ao sertão da Paraíba. «A matemática é simples. Já provamos no meu mandato que o pobre não é problema. O pobre é a solução», frisou o ex-presidente. «Eu nunca tirei nada de ninguém. E eu quero que o povo nordestino seja tratado com dignidade e respeito», completou.

Idealizada desde o tempo do Império, a obra saiu do papel no governo Lula e foi construída na gestão de Dilma Rousseff.

Uma multidão se concentrou o longo do canal do rio Paraíba, perene devido à transposição do São Francisco, para participar da inauguração popular da transposição do rio São Francisco, com a participação dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O candidato à presidência Ciro Gomes e quatro governadores, entre outros políticos e autoridades, também participam do evento, em Monteiro, interior da Paraíba.

Lula chegou a mergulhar nas águas do Velho Chico, que chegaram ao sertão da Paraíba. «A matemática é simples. Já provamos no meu mandato que o pobre não é problema. O pobre é a solução», frisou o ex-presidente. «Eu nunca tirei nada de ninguém. E eu quero que o povo nordestino seja tratado com dignidade e respeito», completou.

Idealizada desde o tempo do Império, a obra saiu do papel no governo Lula e foi construída na gestão de Dilma Rousseff.

«Não é possível sobreviver sem esperança. Acabou o tempo de dizer que o Nordeste só tem pobre e analfabeto», destacou Lula.

Dilma: «Obra estava praticamente concluída quando eu saí do governo»

Dilma Rousseff, após uma pausa entre gritos de «Fora, Temer!» da multidão, voltou a chamar a atenção para o «impeachment sem crime de responsabilidade». «Até as pedras deste país sabem que eu nunca cometi nenhum crime, e que eles deram este golpe para tirar os direitos que nós demos durante os nossos governos.»

A ex-presidente ressaltou que o governo Lula, quando assumiu o poder em 2003, interrompeu um processo de retirada de direitos e de privatizações, que estaria de volta agora em 2016, com o impeachment, para aumentar a «desigualdade da nossa população. «Quando nós, contra a corrente do mundo, reduzimos a desigualdade, era importante para reduzir a desigualdade do país fazer a transposição das águas do São Francisco.»

Dilma também chamou a atenção para a complexidade do projeto da transposição. «Quem já viu um prédio de 92 andares ser construído em seis meses? Ninguém, porque não constrói, porque é mentira. Esta é uma obra que estava praticamente concluída quando eu saí do governo.»

A hashtag #ComLulaOSertaoVirouMar estava entre os trending topics do Twitter no Brasil. «Lula é um orador admirável. Ele fala com o coração, por isso toca tão profundamente a alma do povo brasileiro #ComLulaOSertaoVirouMar», escreveu a deputada federal Erika Kokay? (PT/DF) em sua conta na rede social.

Jornal do Brasil


Lula: Não sei se estarei vivo em 2018, mas se for candidato, é para ganhar

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (19), em Monteiro (PB), que os seus opositores «rezem» para que ele não seja candidato à Presidência em 2018. Em clima de campanha, o petista disse que querem evitar sua volta ao poder.

«Nem sei se estarei vivo para ser candidato em 2018, mas sei que o que eles querem é tentar evitar que eu seja candidato. E está longe para decidir candidatura. Só quando tiver convenção do partido», disse.

«Agora, Ricardo [Coutinho (PSB), governador da Paraíba], quero olhar para sua cara, olhar na cara desse povo, olhar na tua cara, Dilma [Rousseff], e dizer: eles [que] peçam a Deus para eu não ser candidato! Porque se eu for, é para ganhar (…) Porque sei colocar o povo para sonhar com emprego e a salário. Pelo amor de Deus, não prejudique o povo brasileiro «, declarou.

Ao lado de Dilma, de governadores, senadores e deputados que o apoiam, Lula fez a «inauguração popular» do eixo leste da transposição do rio São Francisco, que fora inaugurado oficialmente pelo presidente Michel Temer (PMDB) no último dia 10.

A paternidade da obra, que começou a sair do papel em 2007, no primeiro governo Lula, virou tema de debate nos últimos dias.

Em se discurso hoje, o petista voltou a dizer que é vítima de perseguição política e judicial. «Vocês estão vendo o que querem fazer com esquerda, o que fizeram com a Dilma e o que estão tentado fazer comigo também. Só queria avisar, dar o recado para eles. De que, se eles quiserem brigar, vão brigar na rua para que o povo possa na verdade ser o senhor da razão nessa disputa», afirmou, sendo interrompido em vários momentos pelo público que o saudava.

Lula é réu em cinco processos e correr o risco de ficar inelegível em 2018 caso seja condenado em segunda instância. Ele também foi citado nas delações da Odebrecht, mas o conteúdo ainda não foi divulgado.

«Digo todo santo dia: eu estou à espera de um empresário me denunciar. Que eles digam se tem um real na minha conta. Eu duvido que algum deles seja melhor ou igual a mim. Duvido! Aprendi a andar de cabeça erguida, de pescoço esticado, não por arrogância. Quero dizer para eles se querem me prejudicar criem vergonha», discursou.

Ao falar antes de Lula, Dilma afirmou que um «segundo golpe» está sendo articulado para impedir a candidatura do ex-presidente.

«Estou aqui para dizer, assim como vieram aqui e contaram mentiras da transposição, eles contarão mentiras para que não tenhamos eleições livres, abertas, amplas. Impedirão? Não! O povo desse país não suporta um segundo golpe. Esse segundo golpe é impedir que os candidatos populares sejam colocados à disposição do povo. O Lula é um desses. Vamos nos encontrar com a democracia. É o único jeito da gente lavar a alma do povo», disse Dilma.

Os dois ex-presidentes também receberam a medalha Epitácio Pessoa, que é a mais alta comenda da Assembleia Legislativa da Paraíba.

Antes, os dois passaram por Campina Grande, também na Paraíba, que será uma das cidades beneficiadas com as águas da transposição.

Paternidade da transposição

O ex-presidente também cobrou a paternidade da obra de transposição. «Eles dizem agora que a obra não tem paternidade. Pois eu não tenho vergonha. Dilma, eu, Ricardo [Coutinho] e muitos outros temos orgulho de dizer: somos pai, irmão, tio, primo e sobrinho da transposição das águas do rio São Francisco. Temos orgulho.»

«O eixo norte está parado desde que essa companheira [Dilma] foi golpeada. É preciso retomar as obras. É preciso que os 5% que faltam do eixo leste sejam feitos para gente não ver nordestino ir para São Paulo por conta da seca, tem que ir passear», afirmou o petista.

Lula ainda voltou a falar sobre a reforma da Previdência e disse que sabe a fórmula para evitar mudanças na legislação.

«Esse governo que está aí não tem noção do que significa a aposentadoria rural para o povo do Nordeste (…) Se eles quiserem ouvir e resolver, só tem uma saída [para a Previdência]: é gerar emprego e dar aumento do salário, e assim tornar a Previdência superavitária. Se eles doutores não sabem, me peçam conselho que eu sei como é que faz», declarou.

Para Lula, o pobre é a «solução». «A matemática é simples. Já provamos que, no primeiro mandato, que um pobre não é problema, é a solução. É problema quando ele não tem dinheiro para comprar um quilo de feijão, um chinelo, um pão, um caderno para o filho», finalizou.

UOL


Lula y Dilma fueron recibidos por una multitud al inaugurar simbólicamente una obra en Paraíba

El expresidente Luiz Inácio Lula da Silva y la presidenta constitucional de Brasil, Dilma Rousseff asistieron al acto de transposición del río San Francisco, organizado por líderes de movimientos sociales, artistas e intelectuales en Monteiro, Paraíba, y denominado Inauguración Popular de la Transposición del Río San Francisco: la celebración de las aguas.

Los exmandatarios inauguraron simbólicamente una obra que brindará agua a los habitantes de la ciudad de Monteiro pocos días después de la inauguración llevada a cabo por Michel Temer, es que la trasposición del río São Francisco para abastecer de agua a la población de Monteiro en el estado de Paraíba es una obra de los gobiernos de Lula y Rousseff.

“Estoy muy orgullosa de ver el agua venir aquí, luché mucho para esto junto con Lula”, dijo Dilma a la multitud.

“El golpe todavía no ha terminado, está en proceso con mentiras sistemáticas como la vivida aquí en Monteiro, donde alguien que nunca levantó un dedo para el desvío de estas aguas se atreva a inaugurar una obra”, remarcó Rousseff haciendo referencia a la inauguración de la obra por parte de la administración de Temer: “quiere tomarse los derechos de nuestro gobierno”, exclamó.

Los líder del Partido de los Trabajadores (PT) fueron recibidos por una multitud que días antes impidió que Temer hiciera el acto de entrega de la obra de aguas.

“Ellos siempre supieron que la democracia de nuestro gobierno benefició al pueblo brasileño, ellos saben (la derecha) que durante cuatro elecciones nosotros ganamos y ellos perdieron, porque ellos nunca llegaron a presentar proyectos para el desarrollo del país”, recordó Rousseff.

El Gobierno de Dilma fue responsable del 72 % de las inversiones en la mayor obra de infraestructura realizada en el noreste de Brasil, que llevará agua a 12 millones de personas. Dilma destacó durante su oratoria que “también necesitamos del agua de la democracia para que este país tenga el alma limpia. Nos encontraremos en una elección directa en 2018 “.
Elecciones 2018

Por su parte Lula agradeció a los presentes y afirmó “salir de donde salí y llegar a donde estoy, fue sólo con la mano de Dios y del pueblo brasileño”.

En ese sentido aseguró: “yo no soy un profesional, no soy letrado, no fui a la universidad, pero desde mis 7 años sé lo que es cargar tobos de agua para cocinar y bañarme, sé lo que es tener una barriga grande llena de cosas malas por tomar agua sucia, tengo honor, y estoy orgulloso de poder contribuir en que este pueblo tenga hoy agua”.

Y afirmó “estoy muy orgulloso de haber tenido el valor de comenzar este proyecto. Si tienen vergüenza, no lo hacemos. Dilma y yo, estamos orgullosos de decir que somos padre, madre, hermano, primo, tío y sobrino de aguas de San Francisco de Transposición”.

De cara a las elecciones presidenciales 2018 y su posible candidatura Lula aseveró “No sé si estaré vivo para ser candidato en 2018, pero sí sé que quieren intentar evitarlo”, y agregó “mientras ellos piden a Dios para que yo no sea candidato, yo les digo si voy (a las elecciones) es para ganar y recuperar la alegría de este país”.

El exmandatario exigió a los actores políticos a no perjudicar al pueblo brasileño con las medidas neoliberales que se están promoviendo actualmente en el país, entre ellas la Reforma de la Previsión Social, propuesta que va en detrimento de las condiciones laborales de los trabajadores.

La Red 21

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