Fiscales de 15 países se reúnen en Brasil para coordinar las investigaciones de los sobornos

A sign of the Odebrecht SA construction conglomerate is pictured in Rio de Janeiro, Brazil, February 26, 2016. REUTERS/Ricardo Moraes
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Caso Odebrecht: fiscales de 15 países cruzarán información en Brasil

Este jueves 16 y viernes 17 de febrero se realizará en Brasilia una reunión entre fiscales de quince países que investigan el escándalo de corrupción que originó la constructora Odebrecht. El motivo de la convocatoria es cruzar información que alimente las pesquisas que se realiza en cada territorio de América Latina.

Han sido convocados los representantes de Antigua y Barbuda, Argentina, Chile, Colombia, Ecuador, El Salvador, Guatemala, México, Mozambique, Panamá, Portugal, Perú, República Dominicana y Venezuela.

En representación de nuestro país asistirá el titular del Ministerio Público, Pablo Sánchez, por invitación del procurador general de Brasil, Rodrigo Janot. La reunión se realizará a puertas cerradas pues hay información que se debe mantener en estricta reserva.

Si bien se pensó organizar la cita en el Perú, se optó por realizar el acontecimiento en Brasilia por ser el país donde se originó el mayor escándalo de corrupción en América Latina. Cabe anotar que en Brasil estalló este caso hace más de dos años cuando se identificó irregularidades en negocios de blanqueo de dinero de un puesto de gasolina y a través del lavado de vehículos. La investigación se conoce como Lava Jato.

Varios funcionarios y altas autoridades han caído desde ese momento e incluso, el presidente de ese país, Michel Temer, puede terminar implicado según recientes revelaciones. Las acciones ilícitas de Odebrecht también ha llegado a países de Europa y África.

A fines del año pasado el Departamento de Justicia de Estados Unidos reveló que la cuestionada constructora había aceptado haber pagado en sobornos US$ 788 millones en doce países de Latinoamérica y el continente africano.

En nuestro país, la firma brasileña pagó entre el 2005 al 2014, US$ 29 millones a funcionarios peruanos para obtener grandes obras públicas. En este marco, el expresidente Alejandro Toledo es la primera alta autoridad involucrada directamente con la recepción de pagos ilícitos.

La República


Promotores de 15 países trocarão informações sobre a Odebrecht

Encontro organizado pela Procuradoria-Geral da República reúne representantes de países que investigam práticas ilegais da construtora. Escândalo se iniciou no Brasil e se espalhou por três continentes.Brasília receberá a partir desta quinta-feira (15/02) representantes de ministérios públicos de 15 países, que vão se reunir para trocar informações sobre práticas de corrupção envolvendo a construtora Odebrecht.

Representantes de Antígua e Barbuda, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Portugal, Peru, República Dominicana e Venezuela participam do encontro organizado pela Procuradoria-Geral da República.

As reuniões, que, segundo a Procuradoria-Geral, são um caso inédito caso de cooperação regional, serão fechadas para a imprensa, uma vez que há investigações em curso em todos os ministérios públicos representados.

O Brasil e os demais 14 países investigam práticas ilegais promovidas pela Odebrecht, como financiamentos ilegais de campanhas eleitorais, pagamentos de propinas para obter contratos de obras públicas e operações financeiras ilegais de grande porte.

As investigações sobre as práticas ilegais da Odebrecht se expandiram para além das fronteiras brasileiras, atingindo grande parte da América Latina e chegando até a África e Portugal.

O dinheiro movimentado pela Odebrecht passou por bancos nos Estados Unidos e na Suíça, países que também iniciaram investigações sobre a construtora, que acabaria assinando acordos de leniência, através dos quais teve que aceitar sanções em valores superiores a 2 bilhões de dólares.

Escândalo internacional

A ampla dimensão internacional do escândalo se tornou conhecida no final de 2016, após a revelação do Departamento de Justiça americano de que Odebrecht admitiu ter pagado cerca de 788 milhões de dólares em propinas em 12 países da América Latina e África, incluindo o Brasil, em mais de cem projetos – na maioria dos casos, obras públicas – realizados entre 2001 e 2014.

Recentemente, as investigações sobre o escândalo resultaram em ordens de prisão para o ex-presidente do Peru Alejandro Toledo – que está foragido – e envolveu os presidentes do Panamá, Juan Carlos Varela, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.

A Odebrecht opera em 28 países e tem cerca de 168 mil empregados. A empresa assumiu sua responsabilidade nesses fatos e se comprometeu a colaborar com a Justiça em todas as investigações, além de eliminar definitivamente as práticas de corrupção.

Terra

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