Temer abre la Asamblea de la ONU en una jornada en la que intervendrán ocho presidentes latinoamericanos
Amplia presencia latinoamericana en comienzo de debate general de ONU
América Latina tendrá una amplia presencia en la primera jornada del debate de alto nivel de la Asamblea General de Naciones Unidas, con la intervención en la plenaria de siete presidentes de la región.
Siguiendo una tradición que data de 1947, el presidente de Brasil, Michel Temer, pronunciará el primer discurso de los 193 Estados miembros de la ONU, seguido por los de Argentina, Mauricio Macri; Uruguay, Tabaré Vázquez; y Perú, Pedro Pablo Kuzcynski, todos en la sesión matutina.
Temer continúa marcado por las denuncias de que llegó al poder mediante un golpe parlamentario contra Dilma Roussef, lo cual pudiera traducirse en algunas protestas en las inmediaciones del cuartel general de la organización mundial.
En la jornada de la tarde, están previstas las intervenciones de los mandatarios de México, Enrique Peña Nieto; Panamá, Juan Carlos Varela; y Costa Rica, Luis Guillermo Solís.
Peña Nieto fue recibido la víspera en Nueva York con manifestaciones de sus compatriotas, en rechazo a la gestión gubernamental ante el caso de la desaparición hace dos años de 43 jóvenes en Iguala, estado de Guerrero.
Por el Caribe, la relación de oradores solo incluye al presidente de Guyana, David Granger, en una lista de 36 dignatarios, entre ellos el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, y el presidente de la Asamblea General en su 71 Período de Sesiones, Peter Thomson.
Los mandatarios latinoamericanos cumplirán aquí una amplia agenda, a partir de su participación en encuentros de negocios y reuniones bilaterales.
Varios de ellos, como Temer, Peña Nieto y Varela, pronunciaron ayer discursos en la Primera Reunión de Alto Nivel sobre Refugiados y Migrantes.
Temer abre nesta terça debate da Assembleia Geral da ONU
O presidente Michel Temer abrirá, na manhã desta terça-feira, em Nova York, a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Seguindo a tradição, caberá ao presidente brasileiro o discurso inaugural do encontro, que terá início às 10h.
O tema da assembleia da ONU neste ano é «objetivos do desenvolvimento sustentável». Além desse, Temer deverá abordar, em sua fala, o atual cenário econômico, o comércio exterior e a crise de refugiados. O processo de impeachment no Brasil não deverá ser abordado.
Em entrevista à Rádio ONU nesta segunda, Temer disse que deverá evitar sobre questões pontuais no Brasil. Ele, porém, ressaltou que poderá utilizar a fala para falar da situação econômica do país e buscar a retomada de confiança do mercado internacional.
«É claro que aqui na ONU, como eu disse, o discurso de amanhã tratará de temas genéricos em relação a questões internacionais. Acho que não se pode vir aqui na ONU para tratar apenas as questões do Brasil. Evidentemente, falarei do desenvolvimento econômico que começa a tomar conta do país baseado, precisamente, na ideia de confiança. Porque você só tem crescimento econômico se você tiver confiança», disse o presidente.
Ele também afirmou na entrevista que proporá uma ação mais «proativa» da ONU em relação à crise dos refugiados.
«Não basta que fiquemos apenas aqui nos salões do prédio da Assembleia Geral, mas, como digo lá no discurso, que nós possamos ir a Cabul, ir às ruínas de Alepo, ir a Paris e fazer a presença da ONU. Portanto, numa fase executória que se segue ou deve seguir-se às palavras que forem proferidas aqui na Assembleia Geral da ONU», adiantou.
Agenda
Na tarde de terça, após a reunião na ONU, Temer participa de um encontro de alto nível sobre o movimento de refugiados e imigrantes no mundo. O encontro foi convocado pela secretaria geral da ONU
Na quarta (21), o presidente deverá participar de um evento para comunicar a ratificação, pelo Brasil, do Acordo do Clima de Paris, além de um encontro com empresários. No mesmo dia, o presidente participa de uma reunião de cúpula, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a crise dos refugiados.
Temer deve deixar Nova York ainda na noite de quarta para chegar ao ao Brasil na quinta-feira (22).
Outros encontros
O Brasil ainda tem interesse em reuniões bilaterais com Nigéria, Portugal e Uruguai. Neste último, o objetivo será fortalecer laços, mostrar que a crise política está superada e discutir questões regionais, como a situação da Venezuela.
Há ainda planos para conversas com líderes do G4, grupo formado por Brasil, Alemanha, Índia e Japão, que buscam a ampliação no Conselho de Segurança da ONU e interesse em reuniões com presidentes dos Brics, que reúne, além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — o bloco surgiu do interesse comum das economias emergentes.
Durante os encontros, o Brasil deverá reforçar o discurso em favor da reforma do Conselho de Segurança da ONU, hoje formado apenas por 5 membros permanentes — Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido, cada um com poder de veto — e outros 10 rotativos.
Mas além disso, a diplomacia brasileira também deverá propor temas contemporâneos, como conflitos como o da Síria e terrorismo. O Brasil também vai se mostrar favorável à erradicação de armas nucleares.
Nas conversas, o país tentará mostrar à comunidade internacional que as instituições seguem dentro na normalidade após o processo de impeachment. O objetivo é mostrar segurança para oportunidades em acordos econômicos e possibilidades de investimento.
Debate General: 20 Septiembre – 26 Septiembre 2016
Sesión de la mañana
Secretario General de las Naciones Unidas
Secretario General
Presidente de la Asamblea General (apertura)
Presidente de la Asamblea General
Brasil
Presidente
Estados Unidos de América
Presidente
Chad
Presidente
Francia
Presidente
Guyana
Presidente
Qatar
Emir
Argentina
Presidente
Eslovaquia
Presidente
Malawi
Presidente
Uruguay
Presidente
Jordania
Rey
Suiza
Presidente
Perú
Presidente
Turquía
Presidente
Fiji
Primer Ministro
Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte
Primer Ministro
Canadá
Primer Ministro
Sesión de la tarde
Marruecos
Rey
Polonia
Presidente
Sudáfrica
Presidente
España
Rey
Egipto
Presidente
Nigeria
Presidente
Uganda
Presidente
Portugal
Presidente
México
Presidente
Eslovenia
Presidente
Zambia
Presidente
Panamá
Presidente
Costa Rica
Presidente
Mongolia
Presidente
Senegal
Presidente
Túnez
Presidente
Nueva Zelandia
Primer Ministro