«(El gobierno de Estados Unidos) continuará trabajando estrechamente con el presidente Temer para resolver los desafíos, porque Brasil es y seguirá siendo uno de los más cercanos aliados en la región» – Joe Biden, vicepresidente de Estados Unidos

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EUA ‘continuarão trabalhando’ com Brasil de Temer

Os Estados Unidos manterão sua cooperação com o governo Michel Temer, já que o Brasil é um dos «mais próximos aliados» de Washington – declarou o vice-presidente americano, Joe Biden, nesta quarta-feira (7).

«O Brasil, seguindo sua Constituição para navegar em tempos difíceis, apegou a procedimentos estabelecidos para administrar uma transição de poder, e o fez», afirmou Biden, na sessão inaugural da XX Conferência da Corporação Andina de Fomento (CAF), em Washington.

Segundo Biden, os Estados Unidos «continuarão trabalhando estreitamente com o presidente Temer para resolver desafios, porque o Brasil é e continuará sendo um dos mais próximos aliados dos Estados Unidos na região».

O vice americano declarou ainda que «nossas democracias não estão baseadas em alguns líderes, mas nas relações duradouras entre os povos».

Em um dos painéis da Conferência, o jurista brasileiro Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revisitou os passos do processo de impeachment contra Dilma Rousseff e negou que tenha se tratado de um «golpe».

«O discurso do golpe é uma tentativa de desprestigiar o Brasil», frisou.

Em sua fala em Washington hoje, Biden também comentou a situação na Venezuela e reiterou o apoio dos EUA a um referendo revogatório na Venezuela.

«Na semana passada, centenas de milhares de venezuelanos se manifestaram por seu direito constitucional a um referendo revogatório. Suas vozes não podem ser ignoradas. O referendo revogatório deveria acontecer até o final do ano na Venezuela», frisou.

Para Biden, «a Constituição deve ser respeitada, e os presos políticos devem ser libertados».

Por isso, reforçou, o governo de Washington está disponível para «trabalhar com aliados na região» para encaminhar um diálogo entre o governo e a oposição que «ajude a melhorar a vida dos venezuelanos».

Istoe Dinheiro

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