La canciller rechaza las declaraciones “descaradas e inmorales” de su par brasileño

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Venezuela rechazó este martes las declaraciones “descaradas e inmorales” del canciller de Brasil, José Serra, informó la ministra para Relaciones Exteriores, Delcy Rodríguez.

“La República Bolivariana de Venezuela repudia las descaradas e inmorales declaraciones del canciller de facto José Serra”, escribió la canciller en su cuenta en Twitter.

José Serra dijo este lunes que “esperamos que, en el caso de Ecuador y Bolivia, se encuentren otro tipo de caminos para nuestra relación, pero en el caso de Venezuela parece que eso será imposible, al menos mientras esté en el poder (el presidente) Nicolás Maduro”.

Al respecto, Rodríguez recordó que actualmente Brasil se encuentra bajo el mando de un “gobierno de facto” producto de un golpe de Estado parlamentario que violentó la voluntad del pueblo.

Con este golpe se quebrantó “el orden democrático” en la hermana nación suramericana donde 54 millones de ciudadanos eligieron a Dilma Rousseff como su presidenta, manifestó.

La canciller venezolana señaló que una “élite irrespetuosa de los derechos humanos y la democracia” violó la decisión de los brasileños.

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Correo del Orinoco


Serra critica detenções na Venezuela e chanceler retruca

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, divulgou nota nesta terça-feira (13) em que se diz preocupado «com a multiplicação recente de detenções arbitrárias na Venezuela, como a do jornalista chileno Braulio Jatar, ocorridas à revelia do devido processo legal e em claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais».

«A República Bolivariana da Venezuela repudia as descaradas e imorais declarações do chanceler de fato @joseserra», retrucou a ministra das Relações Exteriores venezuelana, Delcy Rodríguez, em sua conta no Twitter.

A chanceler acrescentou, na mesma rede social, que o «governo de fato do Brasil, produto de um golpe parlamentar, violentou a ordem democrática nesta irmã nação sul-americana».

As declarações de Serra foram citadas em comunicado do Itamaraty no qual se afirma que essas detenções ocorreram «à revelia do processo legal e em um claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais».

«Esse é um desdobramento que dificulta ainda mais o diálogo entre governo e oposição, indispensável para a superação da dramática crise política, econômica, social e humanitária que afeta a Venezuela», destacou o comunicado oficial.

O comunicado fez menção ao caso do jornalista Braulio Jatar, detido no último dia 3 de setembro pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) na Ilha Margarita e que foi acusado por um tribunal venezuelano de supostamente incorrer no crime de legitimação de capitais.

O jornalista chileno-venezuelano foi detido junto com outras 30 pessoas um dia depois que o presidente Nicolás Maduro realizou uma visita à comunidade popular de Villa Rosa, na Ilha Margarita, na qual foi recebido com sonoros protestos.
Atualmente apenas Jatar segue detido e foi transferido a uma prisão do estado de Guárico, uma situação que foi criticada pelo governo chileno, que pede sua liberdade.

O Globo


Declaração do ministro José Serra sobre a situação na Venezuela

“Estamos muito preocupados com a multiplicação recente de detenções arbitrárias na Venezuela, como a do jornalista chileno Braulio Jatar, ocorridas à revelia do devido processo legal e em claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais. Esse é um desdobramento que dificulta ainda mais o diálogo entre governo e oposição, indispensável para a superação da dramática crise política, econômica, social e humanitária que afeta a Venezuela.”

José Serra, Ministro das Relações Exteriores

Ministério das Relações Exteriores

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