Brasil: la comisión parlamentaria vota a favor de la apertura del juicio político contra Dilma

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Tras ocho horas de debate, la comisión especial del impeachment que sesiona en la Cámara de Diputados aprobó el informe favorable a apartar del poder a la mandataria Dilma Rousseff.

Fue una votación ajustada: 38 votos a favor y 27 en contra del parecer presentado por el miembro informante de la comisión, el diputado Jovair Arantes.

La sesión fue marcada por el alboroto de los parlamentarios, algunos favorables al juicio político de la presidenta de Brasil y otros contrarios a lo que catalogan como un «golpe de Estado».

El líder oficialista en la Cámara baja, el diputado José Guimarães, acusó a Arantes de haber producido un informe frágil y sin fundamento para abrir un procerso de juicio político a Dilma por delito de responsabilidad.

«No apuntó un hecho que indique que haya habido delito de responsabilidad de la presidente de la República”, dijo Guimarães.

Si el pleno de la Cámara baja vota el domingo por admitir el juicio político, el Senado debe decidir si la mandataria es apartada del cargo por 180 días, dejando la presidencia de Brasil provisionalmente a cargo del actual vice, Michel Temer.

El informe votado el lunes indicó que Dilma Rousseff dictó decretos para decidir gastos sin autorización del Poder Legislativo e incumplió la ley de presupuesto.

Brasil 24/7

PRESIDENTA LLAMA «CONSPIRADOR» A TEMER Y VICE REITERA CRÍTICAS

 

La presidenta Dilma Rousseff reaccionó con indignación al saber este lunes (11) de la filtración a la prensa de un audio del vice-presidente Michel Temer, en el cual su eventual sucesor habla como si ya fuera presidente de la República y pide «sacrificios» a la población. «Cayó la máscara del conspirador», dijo Dilma, según interlocutores suyos en el Palacio de Planalto.

Tras la divulgación del audio, el vicepresidente Temer admitió su autenticidad y dijo que envió de manera equivocada el clip en el cual anticipó su discurso victorioso en caso de que se apruebe el impeachment. Agregó que independientemente de lo que ocurra en la votación del impeachment en el plenario de Diputados el próximo domingo, seguirá sosteniendo las mismas ideas que expresó en el audio.

«No me moví ni un centímetro de lo que dije en el pasado», aseguró Temer en breve contacto con periodistas.

El ministro de la Secretaría de Gobierno, Ricardo Berzoini, afirmó estar «estupefacto» y aseguró que el vicepresidente «está confundiendo la investigación de un eventual crimen de responsabilidad de la presidenta Dilma con una elección indirecta. Está disputando votos (en el Congreso) y transformó el proceso en una elección indirecta para conseguir votos a favor del impeachment. Ese audio demuestra las características golpistas del vice», dijo el funcionario.

En el audio, Temer explica que prevé mantener los programas sociales establecidos por el PT. Los dichos de Temer generaron fuerte polémica en Brasilia: algunos criticaron a Dilma por haberlo elegido como vice; otros los calificaron de «golpista chapucero», y otros aseguran que la filtración del audio perjudica a quienes quieren el impeachment de la mandataria.

El columnista de O Globo, Jorge Bastos Moreno, aseguró que líderes opositores están perplejos con el audio de Temer, un hecho nuevo que favorece a Dilma en medio de su batalla contra el impeachment. «Este accidente de Temer es una tabla de salvación para Dilma», dijo el columnista, mientras en las redes crece el rechazo al vice por querer sentarse en un sillón presidencial que aún está ocupado.

«Justo sucede esto con Temer, un hombre reservadísimo», destacó el columnista.

Brasil 24/7

Impeachment: Entenda o rito da votação do relatório na Câmara nesta segunda (11)

Após discutirem de sexta-feira até a madrugada de sábado (9) o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que se posiciona favoravelmente à abertura do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, os deputados que compõem a Comissão Especial de Impeachment, na Câmara dos Deputados, retomam os trabalhos nesta segunda (11), às 10h, com a palavra dos líderes dos partidos. Após o debate, os 65 parlamentares partem para a votação do parecer do relator, prevista para começar por volta das 17h.

De lá, seja qual for o resultado da votação, o parecer segue para o plenário da Casa. A apreciação por todos os parlamentares está prevista para começar na próxima sexta-feira (15). A direção da Câmara trabalha com o governo do Distrito Federal para garantir a segurança dentro e fora do Congresso, já a partir de amanhã, a fim de evitar conflito entre opositores e apoiadores do governo Dilma.

Entenda como será o rito da votação:

Pronunciamento de líderes

Segundo o presidente da Comissão Especial, deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), esclareceu na sexta-feira, na sessão de votação só terão voz os 25 líderes dos partidos para orientar suas bancadas. O tempo que cada um terá para se manifestar vai depender do tamanho do bancada, podendo variar de 3 a 10 minutos.

Não serão aceitas questões de ordem, pedidos de adiamento de votação, nem retirada da votação de pauta.

Defesa de Dilma

Em seguida, vêm as considerações finais da defesa da presidenta Dilma Rousseff, com duração de 15 minutos, a cargo do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

Votação

A previsão é de que a votação ocorra a partir das 17h, mas ainda não foi definido pelo presidente da Comissão a forma como a mesma se dará, se será nominal por chamada oral dos parlamentares ou registrada em painel. O tema foi, inclusive, apresentado em questão de ordem pelo deputado Alex Manente (PPS-SP), que solicitou que fosse adotada votação nominal, por chamada oral, mesmo procedimento que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) adotará em plenário. Rosso responderá ao pedido na segunda-feira.

Rosso também esclareceu que, caso algum parlamentar se ausente da votação, será considerado o voto do suplente do bloco de formação da comissão.

A comissão tem 65 deputados. O quórum mínimo necessário é de 33. É necessário maioria simples dos votantes para aprovar ou rejeitar o relatório. Independentemente da aprovação ou reprovação do parecer, o mesmo segue para apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados.

Confira rito do pedido de impeachment de Dilma Rousseff no Congresso Nacional:

 

 
EBC


Manifestantes instalam placar do impeachment em frente ao Congresso

Manifestantes do movimento Vem pra Rua fixaram ontem (10) três painéis no gramado em frente ao Congresso Nacional com o presumido placar da votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O grupo também fixou placas menores no gramado com as fotos dos deputados e a indicação do posicionamento deles em relação ao afastamento.

Pela estimativa do movimento, 286 deputados votarão a favor do impeachment, enquanto 112 estão indecisos e 115 são contrários. São necessários 342 votos para a presidenta ser afastada pela Câmara dos Deputados.
Saiba Mais

Estudantes fazem aula pública em defesa da democracia e contra o impeachment

O movimento pró-impeachment já fez ações semelhantes em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando divulgou nomes de deputados contrários ao afastamento ou indecisos. O estudante e empresário Vinícius Carvalho, 24 anos, participante do Vem pra Rua e do Movimento Brasil (MBR), afirma que, além de pressionar parlamentares, o objetivo é informar a população.

“A ideia é mostrar para a população a quantas estamos de estimativa e também [dar] transparência, conscientizar para as próximas eleições”, afirmou. Carvalho negou que os manifestantes pró-impeachment sejam contrários só ao PT, partido da presidenta, sem protestar contra a corrupção em outros partidos. “Ninguém defende que saia só o PT. A gente é contra a corrupção”, afirmou.

O manifestante estava fantasiado como Pixuleco, boneco que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em roupas de preso. Segundo Carvalho, na semana que está começando, militantes do Vem pra Rua e do MBR procurarão políticos em aeroportos para protestar e pressioná-los. Eles também prometem ocupar o gramado da Esplanada dos Ministérios nos dias 15,16 e 17.

A Comissão Especial do Impeachment retomará as discussões sobre o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) amanhã (11) às 10h. O colegiado vai ouvir os líderes partidários e, posteriormente, iniciar o processo de votação do relatório. A análise em plenário está prevista para começar na sexta-feira (15) e pode se estender pelo fim de semana.

O empresário Luciano do Nascimento Ferreira, 38 anos, ficou sabendo da mobilização deste domingo pela internet e compareceu com os filhos Pedro, 8 anos, e Gustavo, 5. “Vim para eles participarem da situação política, acompanharem de perto”, disse. O ato na Esplanada tinha carro de som, balões verdes e amarelos e muitas crianças acompanhando os pais.

Agencia Brasil


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