Brasil: Dilma pide tolerancia y el Tribunal Supremo pauta para la próxima semana decisión sobre el impeachment
Presidenta pide «paz» para enfrentar crisis política y económica
Dilma Rousseff dijo este martes (8) que en momentos de crisis política y económica, como el actual, «es necesario reiterar la importancia de la tolerancia» y que «la pacificación de la sociedad es muy importante». Aseguró que el país necesita paz para enfrentar la crisis y retomar el crecimiento, durante un discurso en el Palacio de Planalto en el cual reglamentó la ley que prevé cirugías reparadoras gratuitas a las mujeres víctimas de violencia.
«Que haya un cuadro de paz es fundamental, principalmente para los gobiernos. Los gobiernos necesitan de paz para que podamos tener condiciones de enfrentar la crisis y retomar el crecimiento. Hoy Brasil atraviesa una fase en que queda claro que uno de los componentes que atrasan la retomada del crecimiento es la sistemática crisis política a la que Brasil, de forma episódica, viene siendo sometido. Episódica porque va y viene, se acentúa y luego retrocede», dijo la mandataria.
Fuentes del entorno presidencial admitieron este martes que temen que las protestas a favor del impeachment pautadas para el domingo (13), así como iniciativas de ruptura de la coalición oficialista, hagan resurgir la opción de la destitución de Dilma por la vía parlamentaria.
«Brasil tiene la reputación de ser un país tolerante», dijo Dilma.
En el Congreso, tanto partidos opositores como parlamentarios de la base oficialista se han opuesto a la aprobación de reformas que buscan estimular a una economía que en 2016 podría decrecer casi 4 por ciento.
STF pode julgar recurso ao rito do impeachment semana que vem
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, prometeu nesta terça-feira a um grupo de deputados da oposição que pautará o mais breve possível o julgamento do recurso do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a decisão tomada pela Corte em dezembro, quando foi definido um rito para o processo de impeachment. Lewandowski disse que, se o relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso, liberar o voto logo, o julgamento será marcado para a próxima semana no plenário do tribunal.
— Muito provavelmente quarta-feira, no mais tardar quinta-feira da próxima semana, os embargos já estarão sendo apreciados e decididos. Portanto, o rito será definido e, consequentemente, a comissão especial do impeachment será instalada — contou o deputado Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara.
Nesta terça-feira, Barroso disse que a definição do rito do impeachment é urgente. O ministro afirmou que o país tem pressa, independente da briga entre governistas e oposição.
— O rito do processo do impeachment não é questão de governo ou de oposição. O país tem pressa em definir isso. Não sou eu, não é o governo, não é a oposição que tem pressa. É o país que tem pressa. Tem que ter regras claras — disse.
O grupo que se reuniu com Lewandowski contou com mais de 20 deputados. Eles pediam que o recurso fosse julgado logo e também protestaram contra a decisão tomada pelo STF no ano passado. Na ocasião, o tribunal anulou as nomeações para a comissão do impeachment, na Câmara. Ficou decidido que indicações para o colegiado devem ser feitas apenas por líderes de partidos. O STF também definiu que a votação dos nomes indicados deve ser abertas, e não secretas. E deu poder ao Senado para arquivar o processo de impeachment depois que ele for aprovado na Câmara.
— Pedimos celeridade na apreciação dos embargos e também manifestamos o nosso inconformismo, com todo respeito, com relação à chapa avulsa e também ao voto secreto. Mas principalmente a chapa avulsa — disse Imbassahy.
Os parlamentares prometeram continuar com a obstrução na Câmara até terminar o julgamento no STF. O líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), disse que a instalação da comissão do impeachment na Casa é prioridade absoluta para o país.
— A obstrução continua. Essa obstrução não é contra a decisão do STF, ela é a favor do Brasil. Nesse momento, o que é mais importante é instalarmos a comissão processante. Tudo o que vier antes disso não é maior do que a situação grave dessa aguda crise política e econômica que o país está vivendo. Nós entendemos que essa crise tem um nome, ela se chama presidente Dilma Rousseff — disse Pauderney Avelino.
Gobernador paulista prohíbe acto pro-Dilma convocado por el PT
El gobernador Geraldo Alckmin dijo este martes (8) que no será autorizada la realización de un acto a favor de Dilma Rousseff, convocado por el Partido de los Trabajadores para este domingo (13) en la céntrica Avenida Paulista.
Hace varias semanas que movimientos pro-impeachment de la presidenta están convocando a manifestaciones para ese mismo domingo 13, en al menos 23 estados de Brasil.
Según el gobernador, no se pueden permitir actos a favor y en contra del impeachment en los mismos horarios y lugares. «Esa manifestación a favor del impeachment y contra la corrupción ya estaba pre-agendada hace más de un mes, y no tenía nada que ver con la operación ocurrida con Lula la semana pasada (fue llevado a declarar bajo obligación)», dijo Alckmin este martes en una entrevista radial.
«El derecho a la manifestación tiene rango constitucional, pero el deber del poder público es garantizar la tranquilidad», dijo Alckmin, del opositor Partido de la Social Democracia Brasileña, PSDB.
Sobre Dilma, el gobernador de Sao Paulo se mostró crítico: «nuestra posición es clara, tenemos que apurar una decisión; Brasil ya no aguanta esta espiral recesiva sin precedentes».