Nuevo ministro de Economía promete controlar la inflación y mantener el ajuste fiscal

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Controle da inflação é condição indispensável, diz Nelson Barbosa

O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em discurso após a posse, voltou a destacar a urgência de reformas e informou que o combate à inflação, «condição indispensável para retomada do crescimento» que busca principalmente preservar o poder de compra das camadas mais pobres, é uma prioridade do governo. Mais cedo, Barbosa disse a investidores estrangeiros que o governo continua comprometido com o ajuste fiscal.

De acordo com Barbosa, a intenção é melhorar o perfil e a eficiência da arrecadação do país; trabalhar em conjunto com os demais ministérios e aumentar os investimentos em infraestrutura e em produtividade.

O ministro salientou que algumas reformas já estão em andamento, citando a Medida Provisória que simplifica processos de desapropriação e a Medida Provisória que aperfeiçoou a legislação referente a acordos de leniência, para preservar o funcionamento das empresas brasileiras. «Eu pretendo avança mais e mais nas reformas microeconômicas», garantiu.

Barbosa afirmou que os investidores nacionais e estrangeiros podem continuar confiando no Brasil. «Nesse momento, o nosso maior desafio é fiscal. Nosso maior desafio é construir as condições para estabilizar e reduzir o nosso grau de endividamento público, tanto em termos de dívida líquida quanto em termos de dívida bruta», disse.

«Temos todas as condições de superar esse desafio. Diferentemente do passado, quando nosso maior problema era cambial, hoje enfrentamos um problema eminentemente interno. E o Estado brasileiro tem todos os instrumentos necessários para reequilibrar as nossas contas públicas», completou.

Barbosa anunciou a equipe que vai acompanhá-lo no trabalho. O cargo de secretário-executivo, número dois da pasta, será de Dyogo Henrique Oliveira, que ocupava o mesmo cargo no Ministério do Planejamento. Para a chefia da Secretaria do Tesouro Nacional, Barbosa anunciou Otávio Ladeira de Medeiros, que era secretário-adjunto da área fiscal.

A secretaria de Política Econômica será chefiada por Manoel Pires; e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, por Fabrício Da Soller. Permanecem o Secretário de Acompanhamento Econômico, Paulo Guilherme Corrêa, o secretário de Assuntos Internacionais, Luis Antonio Balduino Carneiro, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Mais cedo, Barbosa disse a investidores estrangeiros que o governo continua comprometido com o ajuste fiscal e que fará o que for necessário para cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2016. O ministro também destacou a necessidade de reforma na Previdência.

Jornal Do Brasil

Pragmatismo, la marca del nuevo ministro de Hacienda de Brasil

El nuevo ministro de Hacienda de Brasil, Nelson Barbosa, es visto por desconfianza por el mercado financiero.

Pero muchos de los que se han apurado a criticarlo por haber participado en puestos centrales en el equipo económico del primer mandato de la presidenta Dilma Rousseff -acusándolo de haber dado su aval a un exponencial aumento de gastos, expansión de subsidios y maniobras de contabilidad fiscal-, omiten sin embargo que Barbosa se enfrentó abiertamente con uno de los principales responsables de esas políticas: el entonces secretario del Tesoro, Arno Augustin.

De buena relación con el sector empresarial, este economista oriundo de Río de Janeiro de 46 años y con un doctorado en la New School for Social Research de Nueva York, siempre dio muestras de evitar acciones voluntaristas y manejarse con rigor técnico, lo que lo enfrentó por momentos con Guido Mantega, el ministro de Hacienda de Brasil desde el 2006 hasta el 2014, y Augustin.

Barbosa, quien deja el Ministerio de Planeamiento, enfrentó a Augustin justamente por defender una reducción de la meta de superávit primario en el 2012 (justificada en la desaceleración del crecimiento) en vez de realizar el maquillaje contable que golpeó la confianza económica.

El enfrentamiento terminó con la salida de Barbosa del cargo de viceministro de Hacienda (secretario ejecutivo) en junio del 2013, cuando el ahora nuevo jefe de Hacienda perdió el apoyo de la presidenta Dilma Rousseff, quien se acercó a Augustin, considerado un intervencionista radical, y del propio Mantega, quien veía en Barbosa un competidor.

Mantega nunca pudo encontrar un sustituto a la altura del viceministro saliente y terminó sintiendo su falta pese a la rivalidad que se había creado entre ambos.

Estudioso de la dinámica de la distribución del ingreso y la pobreza, Barbosa cultivó fama de desarrollista, y en el último año tuvo numerosos choques con el saliente ministro de Hacienda Joaquim Levy. El más visible ocurrió en mayo, cuando prevaleció la visión del ministro de Planeamiento sobre la de Levy, de realizar un corte presupuestario más moderado que el propuesto por el ministro de Hacienda saliente. Esa pulseada provocó que Levy no asistiera al anuncio de congelamiento de gastos.

Recientemente, Barbosa ganó a Levy otra batalla: defendió una meta de ahorro presupuestario primario de 0,5 por ciento del PIB para el 2016, que finalmente fue aprobada, dejando de lado el 0,7 por ciento propuesto por Levy.

La misión de Barbosa será recuperar la confianza del empresariado y el mercado en la política económica del gobierno, en momentos en que Brasil enfrenta una recesión que lo llevará a padecer este año el peor desempeño económico en 25 años y ha perdido el «investment grade» que S&P y Fitch le había otorgado en el 2008.

También deberá luchar con una gran turbulencia en el Congreso, en el que se tramita un proceso de impeachment contra la presidenta Dilma Rousseff.

Barbosa fue secretario de Acompañamiento Económico (2007-2008), de Política Económica (2008-2010) y viceministro (2011-2013), siempre en la gestión de Mantega.

También trabajó en el Banco Central entre 1994 y 1997, al que ingresó por concurso; en el estatal Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES) entre 2005 y 2006. Previamente había servido en el Ministerio de Planeamiento en el 2003.

Tras dejar el gobierno en el 2013, Barbosa enseñó como títular de cátedra en la Escuela de Economía de Sao Paulo de la Fundación Getulio Vargas y en la Universidad Federal de Rio de Janeiro.

El nuevo ministro pasó todo el fin de semana dado entrevistas y su primera actividad el lunes fue una teleconferencia con inversores extranjeros.

Brasil 247

Em posse de Barbosa, Dilma diz que objetivos são crescimento, equilíbrio e ‘metas realistas’

A presidenta Dilma Rousseff disse no final da tarde de ontem (21), na cerimônia de posse dos novos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Planejamento, Valdir Simão, que as mudanças no governo não “alteram os objetivos de curto prazo”. Segundo ela, esses objetivos são o equilíbrio fiscal, a redução da inflação e das incertezas e o crescimento econômico. Dilma afirmou acreditar que “o equilíbrio e o crescimento podem ir juntos”. Ela também disse que “a tarefa dos ministros Nelson Barbosa e Valdir Simão é de perseguir imediato crescimento econômico”. Barbosa, ex-ministro do Planejamento, substitui Joaquim Levy.

A presidenta declarou, em curto discurso, que o objetivo do governo também se mantém direcionado a “garantir o desenvolvimento e a reduzir as desigualdades nacionais e regionais”. “Precisamos ir além de corte de gastos a apontar para desenvolvimento com robustez macroeconômica.” Segundo ela, os ministros Barbosa e Simão estão orientados a “trabalhar com metas realistas, estabilizar a divida pública e retomar crescimento sem mudanças bruscas”.

Dilma admitiu a atual crise, mas atribuiu objetivamente os problemas econômico-políticos a alguns fatores. “A taxa de crescimento foi afetada por fatores externos e internos: redução do preço das commodities, do petróleo, (problemas na) construção civil e crise política baseada no quanto pior melhor”, disse.

Ela fez uma alusão à Operação Lava Jato, sem citar qualquer nome, ao dizer que o governo apoia o combate à corrupção, mas que esse combate não pode prejudicar o país. “Queremos punição, mas o necessário enfrentamento da corrupção não deve causar prejuízos à economia.” Desde o ano passado, diversos economistas e cientistas políticos têm observado que a Operação Lava Jato é uma forte componente na redução do PIB este ano, que chegou a 3,5%.

De acordo com consultores, cujas opiniões foram divulgadas inclusive na mídia tradicional, a Lava Jato teria sido responsável por cerca de 2,5 pontos percentuais na retração do PIB em 2015.

Na cerimônia de transmissão de cargo, o ministro Nelson Barbosa afirmou que “o controle da inflação é prioridade no governo». Ele defendeu a necessidade de diminuir rigidez do orçamento e declarou ainda que a produtividade será essencial para o país sair da crise. «O aumento da produtividade é que compatibiliza com a recuperação do crescimento e geração de empregos”, disse. “Com a recuperação do crescimento, voltaremos a gerar empregos.”

Após afirmar que os desafios que ele e o governo têm pela frente “exigem medidas imediatas”, voltou a acenar ao mercado. “Apesar das turbulências econômicas, os investidores nacionais e internacionais podem continuar acreditando no Brasil”, disse o ministro.

Ele exortou ainda os outro ministérios, o Congresso, empresários e trabalhadores a colaborar na viabilização das metas do governo.
Com investidores

Mais cedo, na mesma linha, Nelson Barbosa disse, em conversa com investidores, que o governo mantém o comprometimento com o ajuste fiscal e fará o necessário para cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB em 2016.

Barbosa afirmou também contar com a aprovação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas que será preciso encontrar alternativas caso a proposta não passe no Congresso. Ele disse ainda que o governo fará «o que for necessário» para atingir a meta de superávit fiscal (economia para pagamento de juros), fixada em 0,5% do PIB para 2016.

A preocupação, afirmou o novo ministro aos investidores, é «criar condições para primeiro estabilizar e depois aumentar o investimento» no país.

“Acertamos com o Congresso Nacional a redução da meta de 0,7% para 0,5% do PIB, com uma margem para investimentos, mas a decisão terminou não sendo essa. Mesmo assim, vamos perseguir esse objetivo (0,5% do PIB) e fazer os ajustes”, disse Barbosa.

Rede Brasil Atual

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