Petrobras: detienen a empresario cercano a Lula pero no hay pruebas contra él

405

El juez Sergio Moro, a cargo de la investigación de corrupción en Petrobras, afirmó este martes (24) que no existen pruebas o indicios de que el ex presidente

Luiz Inácio Lula da Silva haya participado en los actos ilícitos que se investigan en la causa. A primeras horas de este martes fue detenido el empresario José Carlos Bumlai, que según medios de prensa es amigo personal del ex presidente y es sospechoso de haber intermediado contratos entre empresarios y la estatal petrolera.

Moro tiene a su cargo la investigación del Lava Jato, apodo con el cual se conoce a la causa de cobro de sobornos en Petrobras, cuyos beneficiarios finales serían partidos políticos oficialistas. En el fallo que determinó la prisión de Bumlai, Moro enfatizó que no existen pruebas contra Lula en los ilícitos investigados.

«No existe ninguna prueba de que el ex Presidente de la República haya estado envuelto en estos ilícitos, pero el comportamiento recurrente del investigado José Carlos Bumlai despierta el natural recelo de que el mismo nombre sea de alguna manera, pero indebidamente, invocado para obstruir o para interferir en la investigación o en la instrucción», señaló Moro en la sentencia.

Para el magistrado, «hechos de la especie tendrían el potencial de causar daños no sólo al proceso, sino también a la reputación del ex presidente, siendo necesaria la prisión preventiva para prevenir ambos riesgos».

Bumlai es sospechoso de haber tomado un crédito de 12 millones de reales en el Banco Schahin, recursos que según los investigadores habrían sido transferidos al oficialista Partido de los Trabajadores.

Según fuentes vinculadas al caso y medios de prensa, Bumlai hacía uso del nombre de Lula en sus negocios ilícitos.

Brasil 247

Prisão de Bumlai, amigo de Lula, leva preocupação ao Planalto

A prisão de José Carlos Bumlai, na manhã desta terça-feira, 24, na 21ª fase da Operação Lava Jato, abriu mais um flanco de preocupação no Palácio do Planalto. O governo está convencido de que o foco destas investigações é chegar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a grande preocupação é de que todo esse processo possa respingar de alguma forma na presidente Dilma Rousseff.

Nos diversos e frequentes encontros de Dilma e Lula, o ex-presidente sempre reclama da perseguição que está sofrendo e se queixa do que classifica como falta de controle do ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, sobre a Polícia Federal.

A presidente Dilma e seus auxiliares, por sua vez, não se cansam de repetir que não há o que fazer, já que as investigações não estão mesmo sob seu controle. Frisam que nem poderiam estar e não teriam porque estar.

Os ataques a Lula, de alguma forma, acabam trazendo consequências para o governo Dilma, já que ela é sua sucessora e ele tem inegável influência sobre o PLanalto. Mas todos sabem que o um golpe direto em Lula significará que o projeto político do PT estará seriamente comprometido. José Carlos Bumlai é amigo pessoal de Lula e virou o foco da investigação nesta fase em que se avalia empréstimos concedidos ao PT.

A preocupação é que este fato vem em um momento em que o Planalto achava que poderia respirar um pouco, com as atenções do Congresso se voltando principalmente para o processo na Comissão de Ética contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

No entanto, Cunha, que havia refluído um pouco nas ameaças de colocar o processo de impeachment da presidente em pauta, uma vez acuado, voltou a dar sinais de que poderá levar adiante as ameaças contra o governo Dilma – justamente no momento em que o Planalto luta para aprovar as últimas medidas do ajuste para tentar amenizar o resultado das contas públicas em 2016.

Hoje Em Dia

Más notas sobre el tema