Partidos de oposición instalan mural en pleno Congreso con consignas pro impeachment

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Sem citar Cunha, oposiçào inaugura painel pro-golpe

Lideranças da oposição inauguraram nesta quarta-feira 4, no Salão Verde da Câmara, um painel pró-impeachment. O quadro reúne assinaturas de parlamentares que defendem a saída da presidente Dilma Rousseff do poder.

Os deputados disseram que irão pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a pedir abertura do processo de impeachment ainda neste mês.

A respeito da ação do Conselho de Ética que pode cassar o peemedebista, acusado de ter contas secretas no exterior e beneficiário de propina na Lava Jato, no entanto, nada foi dito.

Em discursos na tribuna, durante a inauguração do painel, líderes do PSDB, DEM e PPS fizeram críticas duras ao governo Dilma, mas não mencionaram as cada vez mais graves denúncias contra Cunha.

«Quem quebrou o Brasil foi o PT, foi a presidente Dilma Rousseff», disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). «Não é um governo de coalizão, é um governo de cooptação», disse Carlos Sampaio (PSDB-SP), que acusou o governo de influenciar deputados da base a fim de evitar o afastamento de Dilma.

Brasil 247

Oposição instala mural com assinaturas pró-impeachment

Líderes de partidos de oposição como PSDB, DEM e PPS instalaram nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados um mural com assinaturas dos parlamentares que apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Os líderes partidários pressionam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-SP), a anunciar sua decisão sobre os pedidos de impeachment protocolados na Casa. Cabe a ele rejeitar ou aceitar uma das denúncias.

No mesmo local, o Salão Verde, manifestantes antipetistas se acorrentaram a uma pilastra.

«Nós realizamos essa mobilização para que neste mês de novembro nós tenhamos uma definição por parte da Câmara dos Deputados e do presidente da Casa [Eduardo Cunha] com relação ao pedido de impeachment da presidente Dilma», disse Mendonça Filho (PE), líder do DEM.

«Até meados do mês de novembro há que se ter uma resposta definitiva por parte do presidente da Casa porque isso é desejo não só da bancada de oposição, mas de toda a população brasileira. A gente exige uma definição. Se por ventura o presidente indeferir, o plenário terá que se pronunciar.»

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