Brasil: Dilma expresa desacuerdo con Lula y vuelve a ratificar al cuestionado ministro de Economía
La presidenta Dilma Rousseff reiteró el lunes su apoyo al ministro de Hacienda, Joaquim Levy, blanco de rumores sobre una posible salida del cargo en las últimas semanas.
«El ministro Levy se queda donde está», dijo Dilma en una entrevista de prensa en Antália, Turquía, donde participa de la cumbre del G20.
Ante una pregunta sobre si estaba de acuerdo con la declaración del ex presidente Lula de que Levy tenía el plazo vencido, la mandataria mostró su desacuerdo.
«No estoy de acuerdo con Lula. Y no tenemos que estar de acuerdo con todas las evaluaciones de personas que me agradan inmensamente», afirmó. «Repito: Levy es un gran funcionario público, tiene compromiso con la estabilidad del país», dijo la presidenta.
«Vengo sistemáticamente afirmando que Levy se queda», destacó.
También señaló que es «extremamente nocivo para el país las especulaciones que se hacen de vez en cuando y me obligan a reforzar públicamente que Levy se qeda donde está. Eso no contribuye para el país».
Además, negó que tenga problemas con el ex presidente del Banco Central Henrique Meirelles, mencionado como probable sustituto de Levy.
«No tengo problemas con nadie. Estoy en la fase ‘Dilminha paz y amor'», completó.
Dilma diz na Turquia que respeita opinião de Lula, mas Levy ‘fica onde está’
A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta segunda-feira, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, «fica onde está» e classificou os rumores sobre a permanência dele do governo como «nocivos». Ao ser questionada se concordava com as avaliações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o ministro deveria deixar o cargo, Dilma não escondeu que há diferenças. «Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações.»
Após a participação na reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, Dilma negou nesta segunda-feira, 16, que tenha intenções de retirar Levy do governo. «Eu considero o ministro Levy sobretudo um grande servidor público. Ele tem compromisso com o País, com a estabilidade do País», disse. «Acho extremamente nocivas as especulações quanto ao ministro que me obrigam a, de forma sistemática, reforçar que o ministro fica onde está».
Dilma disse aos jornalistas que «não tem de concordar em tudo» com as pessoas que gosta imensamente. «Até porque nós somos adultos, e cada um tem uma forma de encarar a realidade», disse. Apesar de reconhecer as diferenças, Dilma disse que «no geral» concorda com Lula na maioria dos temas.
Com a acusação de que Levy usa um remédio muito amargo para a economia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é quem estaria liderando a pressão contra o ministro. Lula defende que a solução seria o substituir por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central.