Durante visita a obras de infraestructura, la presidenta Dilma Rousseff afirmó: «debemos enfrentar a los que siempre dicen ‘cuánto peor (esté el país), mejor’ «
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, no Piauí, que «é preciso repudiar aqueles que querem sempre o desastre e a catástrofe no país». «Enfrentamos um momento que muita gente considera que quanto pior, melhor. Quanto pior, melhor para uma minoria. Quanto pior, pior para o conjunto da população brasileira. Nós devemos repudiar esses que querem sempre o desastre, sempre a catástrofe», afirmou a presidente durante evento do Dialoga Brasil, em Teresina.
A presidente também voltou a defender a democracia e o respeito ao resultado das urnas. «Esse é um país democrático, um país que conquistou, com muito esforço, a democracia, e eleição dos seus governantes por voto direto, e conquistou sobretudo isso que é uma diferença nossa para o resto do mundo: nós somos um país que respeita as diferenças», disse.
Dilma acrescentou que o Brasil não pode aceitar a intolerância e defendeu políticas voltadas para diferentes grupos sociais. «Cidadania é também o direito da população indígena, da população negra deste país, dos quilombolas, é também o direito das mulheres viverem sem violência e terem as mesmas oportunidades».
Ela voltou a defender os programas sociais do governo e reconheceu que ainda há muito que fazer. «Nós temos consciência de que realizamos muitos programas, alguns eu considero que são programas estratégicos, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o Mais Médicos, o ProUni, o Fies. Outros nós achamos que ainda devemos fazer, devemos melhorar. E a terceira coisa é que a gente sabe que ainda há muito que fazer, há muito para construir oportunidades, há muita coisa na qual a gente precisa persistir».
Mais cedo, a presidente visitou obras da ferrovia Transnordestina na cidade de Paulistana (PI), a 450 km de Teresina.
O trecho da obra compreendido entre os municípios de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE), e que passa por Paulistana, possui 423 quilômetros de extensão e já atingiu quase 50% de obras executadas.
Durante a visita, a presidente andou de trem, recebeu explicações sobre a construção dos trilhos, tirou foto com trabalhadores e foi condecorada, pelos vereadores, com o título de cidadã honorária do município.
A Ferrovia Transnordestina abrange os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Sua construção possibilitará o escoamento de produtos do sertão nordestino pelos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). A extensão total da ferrovia é de 1.753 quilômetros e vai passar por 81 municípios dos três estados. Atualmente, a obra emprega mais de três mil operários apenas no Piauí e mais de seis mil no total.
O objetivo do projeto é aumentar a competitividade da produção agrícola, já que contará com uma moderna logística que vai unir uma linha férrea de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.
Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). A ferrovia estimulará investimentos em outros setores, como os de cimento, clínquer (matéria-prima para a produção do cimento), combustíveis e fertilizantes, além de ser uma nova opção para o escoamento da produção do polo de fruticultura irrigada de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).