Brasil: diputados opositores lanzan un frente por el impeachment contra Dilma
Líderes opositores en la Cámara de Diputados oficializaron el jueves el lanzamiento de un frente pro-impeachment, que se dedicará recolectar firmas en defensa de una salida anticipada del poder de la presidenta Dilma Rousseff.
Los legisladores divulgaron el sitio www.proimpeachment.com.br para recoger las firmas por vía electrónica.
El sitio divulga el pedido de impeachment presentado por el jurista y fundador del Partido de los Trabajadores (PT) Hélio Bicudo. El movimiento busca que el presidente de la Cámara baja, Eduardo Cunha, inicie los trámites de los procesos de impeachment presentados.
«Los brasileños no aceptan más: mentiras, crisis ética/moral, corrupción generalizada, desempleo creciente, inflación alta, pedaleos fiscales, mensalao, petrolao, aumento de impuestos, luz y gasolina más caras, corte en la salud, educación y en la seguridad. Estamos al lado de la población, indignados», dice el manifiesto.
El frente es liderado por los diputados Carlos Sampaio (PSDB), Mendonça Filho (DEM), Roberto Freire (PPS) y Rubens Bueno (PPS).
El líder del partido Solidaridad, diputado Arthur Oliveira Maia, dijo que Cunha «tiene la obligación de poner el pedido de impeachment en agenda».
De los 21 pedidos de impeachment presentados al Congreso durante la presidencia de Dilma Rousseff, nueve fueron archivados por Cunha. Otros 12 están en análisis.
Parlamentares lançam movimento pró-impeachment de Dilma no Salão Verde da Câmara
Com a presença de mais de 50 deputados e senadores, da oposição e também de partidos da base aliada, foi lançado o “Movimento Parlamentar Pró-Impeachment” da presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, no Salão Verde da Câmara. Além dos parlamentares, também estavam presentes funcionários dos gabinetes, que seguravam “Pixulecos”, bonecos infláveis do ex-presidente Lula com roupa de presidiário, e balões pretos com referências à Operação Lava-Jato. Muitos filmavam e transmitiam o evento ao vivo pela internet. O site do movimento, lançado nesta quinta, irá coletar assinaturas em defesa do impeachment.
Entre os deputados de partidos da base estavam representantes do PMDB, como Jarbas Vasconcelos (PE), Darcísio Perondi (RS) e Lúcio Vieira Lima (BA), além de parlamentares do PSD, PP e PTB. Muitos deles fizeram questão de discursar em favor do impeachment ao lado dos líderes de oposição. Lúcio Vieira disse que 22 deputados do PMDB tinham confirmado presença no evento, o que, segundo ele, mostra que cresce a cada dia o apoio da bancada ao impeachment.
— O lançamento aqui na Câmara é mais uma etapa vencida, ter um movimento organizado aqui anima. Até pouco tempo nem se falava em impeachment — disse Lúcio, depois do final do evento.
— Já temos o apoio da metade da bancada e sem o peso do Eduardo (Cunha, presidente da Câmara), que ainda não entrou em campo — acrescentou Perondi.
Outro que fez questão de marcar presença foi o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ):
— Hoje temos 16 pró-impeachment na banca e 14 contra. E esse governo, a presidente, com o que anda fazendo, só ajuda.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), primeiro a discursar, destacou que o objetivo do movimento é convencer os demais deputados de que é preciso levar adiante o impedimento da presidente Dilma.
— Os protagonistas desse movimento são as ruas que pedem a saída da presidente Dilma e desse governo. Vamos iniciar o convencimento dos deputados para tomar medidas concretas contra esse governo que só faz mal ao país — disse Sampaio.
— Esse é um momento histórico. Estamos aqui para dizer sim ao processo de impeachment — completou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
SALÃO VERDE: PALCO DE IMPEACHMENT DE COLLOR
Único peemedebista a discursar, Jarbas Vasconcelos afirmou que a saída de Dilma do poder é inevitável.
— Ela sai ou pela renúncia ou pelo impeachment. As denúncias, o clima, tudo de ruim ao mesmo tempo, vai acabar caindo a ficha da presidente e ela vai renunciar. Mas nada impede que concomitantemente a Câmara tome a iniciativa de levar adiante o impeachment. Que o PMDB tome consciência para dar exemplo aos outros partidos. O compromisso de comandar isso é da maior bancada — disse Jarbas.
Presidente nacional do PTB, Cristiane Brasil (RJ) também defendeu o impeachment e disse que o site só publicará “notícias verdadeiras” sobre a situação do país e que podem ser comprovadas:
— Será um portal de notícias verdadeiras, só publicaremos o que pode ser comprovado. Estamos aqui para dizer não a esse governo. Estamos aqui para defender a família brasileira.
O líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), disse que este não é um movimento do ódio, mas “de grandeza, de esperança”. O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que o lançamento do movimento é o passo que a população esperava em defesa do impeachment.
— A Casa passa a ter sintonia direta com a população — disse Caiado.
O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), lembrou que é preciso obter o voto de 342 deputados para que o processo de impeachment seja aberto. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire (SP), relembrou que há alguns anos, no mesmo Salão Verde, o pedido de impeachment de Collor foi apresentado e aceito pelos deputados.
— Era uma época em que a população era menos mobilizada. O impeachment do Collor foi uma ação tão democrática quanto essa — disse Freire.
Os deputados seguravam uma bandeira do Brasil que foi assinada por vários. Sampaio finalizou o evento conclamando todos a cantar o hino nacional. Depois, alguns puxaram gritos de guerra como “Fora Dilma” e cantaram uma música que, entre outras frases, dizia: “Olê, olá, estamos na rua para derrubar o PT”.
Dilma al diario valor:»No salgo de aquí, no voy a renunciar»
La presidenta Dilma Rousseff rechazó este jueves (10) con vehemencia la hipótesis de renunciar a la presidencia de la República, en una entrevista concedida al diario Valor Económico publicada este jueves.
Consultada sobre si en algún momento pensó en renunciar presionada por los problemas económicos y políticos que enfrenta su gestión, aseguró que no. «Eso nunca se lo preguntarían a un hombre. ¿Por qué una mujer tendría que renunciar?», dijo.
Cuando el periodista le recordó que el presidente Janio Quadros (gobernó siete meses en 1961) renunció, la mandataria resaltó: «no salgo de aquí, no renunciaré. No debo nada malo. Es más, creo que la popularidad es producto de un proceso, de hecho la mía está actualmente en baja». Dilma admitió que tener sólo cerca de 7% de aprobación a su gobierno la incomoda, «nadie en su sana conciencia no se incomodaría», pero dijo ser optimista respecto «del futuro de este país; creo que saldremos de esta dificultad».
Antes de las declaraciones, a mediados de la mañana de este jueves, la presidenta se reunió con parte de su gabinete para evaluar las repercusiones de la pérdida del grado de inversión por parte de la calificadora Standard & Poors, a la deuda brasileña.
En la reunión participaron Joaquim Levy, ministro de Hacienda; el vicepresidente Michel Temer, y los ministros de la Casa Civil, Aloizio Mercadante; de Planificación, Nelson Barbosa; de la Secretaría de Comunicación Social, Edinho Silva; de Minas y Energía, Eduardo Braga; de Ciudades, Gilberto Kassab; de Justicia, José Eduardo Cardozo; de Comunicaciones, Ricardo Berzoini, además de los líderes del gobierno en el Senado, Delcídio Amaral (PT) y en la Cámara, José Guimarães (PT).