Tras reunirse con Dilma, vicepresidente abandona rol de articulador político del Gobierno

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Após conversa com Dilma, Temer deixa articulação política do governo

O vice-presidente da República, Michel Temer, entregou as atribuições de articulador político do governo federal, depois de uma conversa com a presidente Dilma Rousseff, na manhã desta segunda-feira, 24.

“Temer não vai mais ficar no balcão. Só vai tratar das grandes questões”, disse um interlocutor do vice-presidente. “Ele só vai ficar na articulação mais elevada”, concluiu este aliado do peemedebista.

Com sua saída, Temer deixou de operar o balcão do Palácio do Planalto com a negociação de cargos e emendas parlamentares com a base governista, mas assumiu o compromisso com Dilma de continuar ajudando nas relações do governo com os demais poderes: Judiciário e Legislativo.

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, que atualmente auxilia Temer nas tarefas da articulação política, deve deixar gradualmente as funções da Secretaria de Relações.

Na conversa dom Dilma, Michel Temer reconheceu que errou ao ter sido “honesto demais” sobre a crise política do governo. “Eu acho que o meu problema foi ter sido honesto demais. Ensaiei aquela fala, porque sabia da sua importância e não queria errar. Meu objetivo era fazer um chamamento pela unidade do país”, afirmou ele (leia mais).

Abaixo, reportagem da Reuters:

Temer ajudará Dilma nas negociações sobre redução de ministérios, diz fonte

BRASÍLIA (Reuters) – O vice-presidente Michel Temer ajudará a presidente Dilma Rousseff nas negociações sobre a redução do número de ministérios após deixar o dia a dia da articulação política do governo, disse nesta segunda-feira à Reuters uma fonte próxima à articulação política.

De acordo com essa fonte, as negociações sobre a reforma administrativa são exemplo do novo papel de Temer dentro do governo. Ele passará a discutir temas maiores e deixará de lado a negociação de cargos e emendas no Congresso. A fonte disse ainda que a atual correlação de forças na Esplanada dos Ministérios será mantida após a redução do número de pastas.

Revista Forum

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