Sindicatos y movimientos sociales brasileños vuelven a movilizarse en contra de la tercerización laboral

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Centrais sindicais fazem paralisação como ensaio para greve geral

As centrais sindicais realizam nesta sexta-feira (29) um dia de ampla paralisação do setor produtivo, com a intenção de levar trabalhadores de todo o Brasil e de diversos setores a cruzar os braços em fábricas, escolas, no transporte público.

A ideia da manifestação, segundo as centrais participantes, é causar prejuízo ao patrão para chamar a atenção para o fato de o custo do ajuste fiscal estar sendo imposto à classe trabalhadora. A manifestação é contra a terceirização, contra as MPs 664 e 665, em defesa dos direitos e da democracia.

As centrais participantes são CUT, CTB, CSP-Conlutas, CSB, Intersindical e Nova Central, que contarão com o apoio de movimentos populares do campo e da cidade.

O Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral é uma espécie de ensaio para convocação de uma greve geral em todo o Brasil, caso as reivindicações dos sindicatos sejam ignoradas. Também pode ser considerada uma reedição das manifestações que pararam o País em 15 de abril, com a pauta totalmente voltada contra o Projeto de Lei 4330, que regulamenta e libera a terceirização.

«O ato não terá uma grande mobilização em apenas um local, mas será pulverizada pelas fábricas, escolas, no transporte público para que a sociedade toda veja a unidade do trabalhador contra as injustiças impostas pelas medidas provisórias aprovadas e a lei da terceirização», explica Paulo Barela, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

Uma série de atos públicos e panfletagem estão programados em todas as capitais do País e cidades de grande e médio portes. Na capital paulista, haverá um ato unificado às 17h, na Praça da República, que reunirá professores da Apeoesp (em greve há mais de 70 dias), todas as centrais sindicais mobilizadas, movimentos populares do campo e da cidade, militantes e trabalhadores. As manifestações e panfletagem começam na cidade desde a madrugada. Às 7h, na Ponte das Bandeiras, na Marginal Tietê, a CTB e NCST farão concentração, de onde seguirão para o terminal Bandeira (no centro) e, depois, seguirão em caminhada pela avenida Santos Dumont, avenida do Estado até o Parque Dom Pedro. Os sindicatos dos bancários de São Paulo, Osasco e região pretendem paralisar algumas agências, além de fazer atos localizados.

Adi Santos Lima, presidente da CUT-SP afirma que a possibilidade de greve geral está no radar dos sindicalistas. «Se Dilma vetar o fator previdenciário 85/95, vamos parar tudo. A luta é contra o conjunto da obra – um Congresso reacionário que não diáloga com a sociedade e aprova medidas corporativistas e egoístas, além das medidas do ajuste fiscal, que tanto prejudicam o trabalhador.»

A partir das 7h30, os metalúrgicos do ABC-CUT, farão assembleia em frente à sede do Sindicato, no centro de São Bernardo do Campo e, depois, seguirão em caminhada pelas ruas do centro da cidade.

Em São José dos Campos, cruzam os braços metalúrgicos, químicos e bancários, ligados aos CSP/Conlutas. Em Osasco, os químicos param, enquanto na Baixada Santista e em Campinas haverá paralisações de diversos sindicatos.

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto vai ocupar agências da Caixa em vários pontos da capital e de cidades da região metropolitana, ao passo que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fará ocupações de terra e atos em rodovias.

Tribuna da Bahia

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