Dilma acuerda con primer el ministro chino construcción de ferrocarril transoceánico y otros 34 convenios
Brasil e China vão construir ferrovia do Atlântico ao Pacífico
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram um plano de cooperação até 2021. Os dois países firmaram 35 acordos, entre os quais um que trata de estudos de viabilidade para construção de uma ferrovia para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, passando pelo Peru, chamada de Ferrovia Transoceânica.
“A ferrovia vai cruzar o país de leste a oeste, portanto, o continente, porque ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico. É um novo caminho que se abrirá para a Ásia, reduzindo distâncias e custos. Um novo caminho que nos levará diretamente ao Pacífico, até os portos da China”, explicou Dilma, em declaração de imprensa, após a assinatura de acordos com o chinês.
Segundo Dilma, os atos assinados hoje representam investimentos de US$ 53 bilhões e abrangem áreas de planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência e tecnologia, comércio, entre outras.
Na lista, está o acordo para retomada das exportações de carne brasileira para a China, interrompidas desde julho de 2012. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, em julho do ano passado, o fim do embargo chinês à carne brasileira foi anunciado, mas faltava a assinatura de um protocolo sanitário.
“É o marco jurídico necessário para a retomada da exportação de carne bovina para a China, de forma sustentável, que será implementada com a habilitação feita pela China dos primeiros oito estabelecimentos brasileiros. Reiterei interesse em tornar efetivo o processo de habilitação de novos estabelecimentos produtores de carne bovina, suína e de aves”, disse a presidenta.
Segundo Dilma, mais nove frigoríficos brasileiros estão na lista aguardando a habilitação para voltar a exportar para a China. “Vamos liberar de forma bem acelerada. Foi assinado o acordo sanitário. A partir do acordo, cria-se uma nova forma de relacionamento nessa questão entre as autoridades chinesas, as autoridades sanitárias brasileiras e o Ministério da Agricultura”, acrescentou.
A presidenta lembrou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil e defendeu a ampliação de investimentos, o comércio mais intenso, aberto e diversificado entre os dois países e o aperfeiçoamento de parcerias em educação, ciência e tecnologia.
Dilma destacou que o Brasil e a China devem se unir para cobrar mudanças no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e nos órgãos financeiros multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Segundo Li Keqiang, o fortalecimento da parceria entre os dois países pode ajudar a proteger as economias emergentes das dificuldades econômicas internacionais.
“Nesse cenário político e econômico internacional, que passa por mudanças, particularmente no contexto de fraca recuperação da economia mundial, a integração entre Brasil e China vai promover desenvolvimento dos países em desenvolvimento, das economias emergentes e ajudar na recuperação da economia mundial. A cooperação financeira ajudará as salvaguardas da sustentabilidade financeira dos países emergentes”, avaliou.
A lista de acordos entre o Brasil e a China inclui a compra de aviões da Embraer e de navios de minério da Vale, a construção de um satélite de sensoriamento remoto, investimentos de US$ 7 bilhões em projetos da Petrobras, a construção de um polo siderúrgico no Maranhão e até cooperação esportiva para as modalidades de tênis de mesa e jogo de peteca.
Brasil y China: Acuerdos millonarios y fondo de infraestructura
Los gobiernos de Brasil y China rubricaron el martes acuerdos que involucran inversiones y convenios de cooperación financiera por más de 53.000 millones de dólares.
Los acuerdos fueron firmados por la presidenta Dilma Rousseff y el primer ministro de China, Li Keqiang.
«Brasil atribuye gran importancia a la firma de este acuerdo sobre inversión y capacidad productiva en las áreas de energía eléctrica, minería, infraestructura y manufacturas», dijo la jefa de Estado en una ceremonia en el Palacio del Planalto, la sede del Poder Ejecutivo de Brasil.
Dilma anunció la creación de un fondo de 50.000 millones de dólares para inversiones en infraestructura en Brasil, al que aportarán la estatal Caixa Económica Federal y el Banco Industrial y Comercial de China (ICBC).
Los acuerdos de cooperación con China involucran grandes empresas de Brasil, como la petrolera Petrobras, el gigante minero Vale y el fabricante de aviones Embraer.
Entre los acuerdos se incluyó el financiamiento de la estratégica línea ferroviaria que unirá la costa atlántica brasileña y Perú, lo que permitirá reducir costos de exportación al mercado chino. El fondo también financiará un emprendimiento conjunto para producir acero en Brasil.
Entre los acuerdos firmados, la china Cexim prestará 2.000 millones de dólares a la estatal Petrobras para el financiamiento de proyectos. La petrolera también acordó desembolsos de 5.000 millones de dólares con el Banco de Desarrollo de China (CDB).
La minera Vale, en tanto, firmó un acuerdo con el banco chino ICBC por 4.000 millones de dólares, entre otros convenios. Vale, además, comprará cuatro buques de gran porte a la china Cosco.
Murilo Ferreira, presidente de la minera que es el mayor productor de mineral de hierro del mundo, firmó seis acuerdos con dirigentes chinos, entre ellos la financiación de compra de los buques.
El primer ministro chino llegó a la sede del Gobierno de Brasil a las 10.30 hora local, donde fue recibido por Dilma Rousseff.
La delegación de Li Keqiang incluye 150 empresarios. El gobierno brasileño espera que la visita sirva para abrir el mercado chino de carne vacuna, para lo que falta un protocolo sanitario.