Defender el mandato de la presidenta Dilma- Por José Reinaldo Carvalho

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Los conceptos vertidos en esta sección no reflejan necesariamente la línea editorial de Nodal. Consideramos importante que se conozcan porque contribuyen a tener una visión integral de la región

Defender o mandato da presidenta Dilma

O Brasil está vivendo um momento crucial em sua história, de intensa polarização política. As forças derrotadas em quatro sucessivas eleições presidenciais, nomeadamente o PSDB e seus aliados mais próximos, decidiram apelar para as manobras políticas mais torpes, das quais não se excluem ofensas de baixo nível à mais alta mandatária da nação, ameaças fascistas, destilação de ódio e a intentona golpista representada pela irrealista proposta do impeachment da presidenta da República.
Estas forças políticas integram o consórcio oposicionista formado também por um conglomerado de meios de comunicação que se converteram em usina de intrigas e mentiras.

A todo o custo estas forças querem impedir que a chefe de governo e Estado exerça seu mandato, conquistado legitimamente por decisão majoritária do eleitorado no último pleito presidencial e aplique o programa vitorioso. Pretendem assim interromper, através de um golpe judiciário, legislativo ou qualquer outra forma dessa excrescência antidemocrática que com a maior sem cerimônia e desfaçatez recebe a bizarra denominação de “golpe suave”, o ciclo político progressista iniciado a partir da primeira eleição de Lula, em 2002.

Em nome do combate à corrupção montam uma operação policial e judiciária em que se misturam alhos com bugalhos e em que as técnicas de investigação e ritos processuais da Operação Lava jato e da comissão de inquérito do Legislativo convivem com atropelos da ordem jurídica, demagogia barata no estilo ópera bufa, onde o que menos importa é o combate propriamente dito à roubalheira ao erário, mas a criminalização das forças de esquerda e do governo, com acusações falsas, levianamente amplificadas pela mídia.

A essência de toda a ofensiva é golpear as conquistas democráticas, a soberania do país e a economia nacional, que querem ver controlada pelo capital financeiro internacional.

Engana-se quem se deixa levar pela demagogia do PSDB e seus aliados quando aparecem em propagandas na televisão “defendendo” direitos trabalhistas supostamente violados pelo que designam como “estelionato eleitoral” da presidenta Dilma.

Na polarização política atual não há meio termo. Ou se defende de maneira consequente o mandato da presidenta Dilma ou se faz o jogo do inimigo da democracia e da pátria.

As forças progressistas e os movimentos populares sairão às ruas no dia 13 de março para defender a democracia, o que implica rechaçar a intentona golpista e as propostas de impeachment e apoiar a preservação do mandato presidencial; faz parte das reivindicações que os movimentos sociais levarão às ruas a defesa da Petrobras como expressão da pujança da economia nacional, a luta pela reforma política democrática e pela preservação das conquistas trabalhistas

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