Brasil: el PT denuncia interés de privatizar Petrobras y demandará a ex gerente

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PT exige esclarecimentos sobre investigação e vazamentos seletivos

O PT pretende pedir esclarecimentos sobre o processo de investigação e vazamentos de informações considerados seletivos na operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras. Segundo o presidente nacional do partido, Rui Falcão, as medidas visam a esclarecer, junto à Polícia Federal, ao Ministério da Justiça e Ministério Público a linha de investigação das autoridades judiciais e policiais e a conduta de delegados da PF que manifestaram preferências eleitorais nas eleições de 2014.

“Não podemos admitir que, em nome do combate à corrupção, se viole o Estado democrático de direito e se condicione uma investigação para cima de um partido”, disse o dirigente. Segundo ele, há interesses claros de se enfraquecer a Petrobras e «outros objetivos” que não o combate à corrupção. “(Querem) acabar com o regime de partilha. Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda) já falou em fim de regime de partilha, Fernando Henrique insinuou isso, vários colunistas têm se manifestado, o presidente da Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha). Querem voltar o regime de concessão, e em ultima instância lá na frente privatizar a empresa.”

Embora o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco tenha afirmado que o pagamento de propinas ao PT “perdurou por longos anos”, entre 1995 e 2003, não existem questionamentos das autoridades ao delator sobre o foco no período. “Não há uma pergunta direcionada ao período anterior à chegada do PT à presidência.” Segundo Falcão, há confusão de Barusco ao atribuir a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, responsabilidades em períodos em que ele nem sequer era tesoureiro.

“Quero também lembrar que continuam, na condução do inquérito, delegados que se manifestaram durante a campanha eleitoral dizendo que Aécio era ‘o cara’ e fazendo menções depreciativas à presidenta e ao ex-presidente Lula”, disse o presidente do partido. O dirigente quer que as autoridades investiguem a violação do princípio da impessoalidade que deveria reger as atividades dos policiais federais enquanto funcionários públicos.

Na opinião do presidente do partido, os equívocos e arbitrariedades «são tantos que, ao final, pode resultar na própria anulação do processo, como já aconteceu no passado com outras ações desse tipo».

Uma ação contra Pedro Barusco encabeça as quatro medidas anunciadas por Falcão. “Vamos fazer uma interpelação cível e criminal contra esse bandido chamado Pedro José Barusco Filho, que acusa o PT, sem provas, de ter recebido 200 milhões de dólares, não dizendo quando, onde, nem para quem.” Segundo ele, “isso vai valer para qualquer outro, criminoso ou não, que acuse o PT sem provas de cometer atos ilícitos referentes a captação de recursos.” O presidente do partido disse que as informações vazadas e divulgadas ignoram que “todas as doações (de campanha) são legais e registradas na Justiça Eleitoral”.

As outras iniciativas anunciadas por Rui Falcão, além da interpelação a Barusco, são as seguintes: uma representação ao diretor-geral da Polícia Federal, com base no Código Penal, que prevê multa ou detenção de seis meses a dois anos, a quem vazar informações que devam ser mantidas em segredo em função do interesse público; uma segunda representação ao diretor-geral da PF pedirá investigação sobre a existência de vazamento seletivo e a linha de investigação das autoridades; uma representação ao Ministério da Justiça, para que tome providências cabíveis, como a abertura de sindicâncias, para apurar os fatos. “A questão da PF, cabe a ele (ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo) abrir sindicância para averiguar o comportamento dos delegados”, disse Falcão. “Quero saber se há vazamento efetivo e se isso parte de quem.”

Por último, o PT vai encaminhar reclamação disciplinar ao Conselho Nacional do Ministério Público para apurar linhas de investigação e seletividade nas apurações conduzidas ou de que o MP participe.

O presidente do PT disse considerar grave, como emblema da seletividade das autoridades, a condução coercitiva de Vaccari Neto e que a única pessoa que apareceu no noticiário tenha sido ele. «Isso é induzir fatos e circunstâncias para criminalizar o partido. Essa condução coercitiva foi recriminada até por um ministro do Supremo Tribunal Federal”, afirmou, em referência ao ministro Marco Aurélio Mello.

Mello disse esta semana que no Brasil se está invertendo uma regra básica dos direitos individuais, com espetáculos midiáticos de prisões antes das apurações. “A criatividade humana é incrível! Com 25 anos de Supremo, eu nunca tinha visto nada parecido. E as normas continuam as mesmas”, ironizou o ministro.

Rui Falcão afirmou também que não apenas o PT, mas todos os cidadãos são ameaçados pela violação de direitos individuais. «Amanhã ou depois qualquer um de nós pode ser alvo dessa arbitrariedade. Estamos apelando, além dessas instituições todas, à consciência democrática e jurídica do país para que dê um basta nesse tipo de processo.»

O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), tinha agenda hoje, no gabinete da vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, no STF, para protocolar uma representação em que a bancada do partido pede ampliação das investigações realizadas no âmbito da Operação Lava Jato. Assim como a direção nacional do PT, a bancada pede providências contra o vazamento seletivo de informações relacionadas à operação.
Mídia

Questionado sobre a participação da mídia na «criminalização» do PT, Falcão disse não ver intenção da chamada “grande imprensa” nesse sentido. “O que eu vejo é uma divulgação de vazamentos, de vazamentos seletivos, às vezes uma matéria fechada apressadamente sem poder ouvir mais fontes. Mas não vejo que o conjunto da imprensa participe do projeto de tentativa de criminalização do PT.”

Segundo ele, essa questão deve ser separada do “jogo de alguns que se prestam à manipulação, como no caso, na antevéspera da eleição, daquela peça que é um verdadeiro esgoto de jornalismo, a reportagem da revista Veja”. O dirigente disse que a revista da Abril está sendo processada.

Para ele, a regulamentação do capítulo da Constituição que prevê democratização dos meios de comunicação está avançando. “É algo que finalmente está tendo eco quando a presidenta Dilma fala em fazer a regulação econômica da mídia e o ministro (das Comunicações) Ricardo Berzoini anuncia um debate público.»

Rede Brasil Atual

Al menos tres muertos por explosión en navío-plataforma de Petrobras

Una explosión en un navío plataforma de Petrobras dejó tres trabajadores muertos y diez heridos, mientras que otros seis están desaparecidos en el litoral norte del estado de Espírito Santo, informó el miércoles la petrolera estatal de Brasil.

El accidente ocurrió a las 12,50 hora local y en la nave se encontraban 74 personas a bordo al momento del siniestro.

Diez heridos fueron trasladados a hospitales de la capital estatal Vitória, mientras que 33 personas fueron sacadas de la embarcación y otras 31 permanecieron a bordo.

Petrobras informó que la unidad es operada por la empresa BW Offshore y está desde el 2009 en campos del presal trabajando para la propia empresa estatal.

El fuego fue rápidamente controlado y las operaciones de la embarcación interrumpida, según la nota de la empresa.

El navío plataforma operaba en los campos de Camarupim y Camarupim Norte, a cerca de 80 kilómetros de Vitoria.

Según la Secretaria de Salud de Espírito Santo, un operativo de emergencia fue puesto en marcha para recibir a los heridos en el aeropuerto de la capital de Espírito Santo. Unas 15 ambulancias fueron movilizadas.

«La plataforma está sin comunicación. Estamos haciendo contacto por medio de la plataforma Vitoria (próxima al lugar del local accidente)», dijo a la radio CBN el director de la Federación Única de los Petroleros (FUP), José Maria Rangel.

El navió plataforma tipo FPSO produjo en diciembre un promedio de 2,5 millones de metros cúbicos de gas natural por día y 2.000 barriles de petróleo diarios, según Rangel.

Brasil 247

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