Fuertes acusaciones en el último debate marcan la previa de las elecciones del domingo

611

Acusações esquentam último debate entre presidenciáveis antes do primeiro turno

Os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB) participaram nesta quinta-feira (2/9) do último debate antes do primeiro turno das eleições, promovido pela TV Globo. Em tom de críticas, os presidenciáveis trocaram farpas abordando questões acerca do escândalo da Petrobras, privatizações, autonomia do Banco Central, mensalão e autoria em projetos sociais. A palavra mais pronunciada em meio a um clima de tensão foi corrupção.

O debate teve cinco blocos, quatro para discussão e o último para considerações finais, com duas horas de duração. No primeiro e no terceiro foram discutidos temas livres escolhidos pelo candidato com o direito a perguntar. No segundo e no quarto blocos, o mediador William Bonner sorteou os temas específicos. Cada candidato teve 30 segundos para formular a pergunta, um minuto e 30 segundos para a resposta, 40 segundos para réplica e 40 segundos para tréplica.

Poucas horas antes de começar o embate, os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto usavam as redes sociais para convocar o eleitor para o debate e comentar os resultados dos estudos do Datafolha e Ibope, divulgados ainda nesta quinta (2). Marina Silva anunciou um «Tuitaço» no seu perfil do facebook, enquanto Dilma Rousseff destacava a sua posição de liderança nas pesquisas. Aécio Neves repercutiu o seu empate técnico com a candidata do PSB.

Os três candidatos à Presidência foram os que protagonizaram o duelo durante o debate, trocando acusações sobre fatos ocorridos em gestões passadas e no atual governo de Dilma Rousseff. Até a autoria de projetos sociais, como o Bolsa Família e o Farmácia Popular, foi motivo de embate no encontro. Os momentos mais polêmicos giraram em torno das declarações do candidato do PRTB, Levy Fidelix, nas suas respostas aos candidatos Luciana Genro e Eduardo Jorge, acerca do posicionamento do candidato sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, no debate realizado pela Record, no último domingo.

“Tu apavorou, chocou, ofendeu e humilhou milhares de pessoas com aquele teu discurso homofóbico, que incitou o ódio. E mais, incitou o suposto direito de uma maioria enfrentar uma minoria. Teu discurso de ódio é o mesmo discurso que os nazistas fizeram contra os judeus, que os racistas fazem em relação aos negros”, disparou Genro se dirigindo a Fidelix. O candidato do PRTB se defendeu afirmando que não incentivou os heterossexuais atacar os homossexuais, mas o direito de defesa do que ele classificou como «normalidade no padrão familiar».

Primeiro bloco

Os candidatos fizeram perguntas diretas com tema livre. Luciana Genro abriu a rodada e escolheu a presidente Dilma Rousseff. O questionamento girou em torno do escândalo da Petrobras e as medidas que a presidente pretende tomar para esclarecer o caso. Dilma garantiu que já adotou medidas visando um julgamento mais rápido dos envolvidos, o que resultou no confisco de bens dos servidores públicos que cometeram crime de corrupção e defendeu uma nova estrutura capaz de acabar com a impunidade. A presidente destacou também que o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, foi demitido pelo seu governo, que ofereceu todo apoio para as investigações. Dilma considerou que corrupção existe em todos os partidos.

Na sequência de denuncias, o Pastor Everaldo questionou o candidato Aécio Neves sobre a suspeita dos Correios favorecer a distribuição de material de campanha da presidente Dilma Rousseff, em Minas Gerais, considerando o caso como um abuso da máquina governamental. «Uma vergonha», respondeu Aécio, acrescentando que o governo da opositora saiu das paginas de economia para ocupar as policiais. Aécio destacou que o governo federal tratou Paulo Roberto Costa de forma complacente após as denúncias de corrupção, além da sua demissão aconteceu de forma voluntária. «E ainda agradeceram a ele pelos serviços prestados», ironizou o tucano. Na sua réplica, Pastor Everaldo disse que há necessidade de dar um basta na corrupção.

Logo em seguida, Aécio escolheu a candidata do PSB. «A senhora era desse partido», disse o tucano à Marina, relembrando a sua passagem pelo governo Lula, como ministra do Meio Ambiente. Marina revidou, comentando o episódio no Congresso envolvendo compra de voto para aprovação da emenda da reeleição no governo de Fernando Henrique Cardoso, chamado por ela de «cabo eleitoral de Aécio». «A nova política estava na postura de que mesmo estando em um partido, nunca se rende aquilo que é ilícito, ilegal, como é o caso do mensalão. Você também esteve no partido que começou o mensalão, que foi a compra da reeleição. E você continuou no partido. Pessoas boas existem em todos os partidos e pessoas que cometem erros, como nos mensalões do PT e do PSDB», devolveu a candidata na sua réplica.

Marina Silva também anunciou mais um item no seu plano de governo, que é o décimo terceiro para quem recebe o Bolsa Família, para contribuir com a ceia de Natal da população mais pobre. A candidata também reafirmou que pretende, se eleita, estender os projetos sociais que ela considera importantes do atual governo.

Em outro momento, Marina e Aécio trocaram críticas ao abordar a formação da equipe ministerial. «Tenho dúvida sobre o seu conceito de bons», provocou o tucano se referindo a proposta de Marina de «governar com os melhores de cada partido». Aécio considerou que cargos indicados por Marina para a pasta de Meio Ambiente foram ocupados por petistas derrotados nas urnas. «Existem pessoas honradas e sérias em todos os partidos, inclusive no seu, e você vai chamar de velha política?», retrucou Marina.

O final do primeiro bloco foi marcado pelo polêmico embate entre os candidatos Eduardo Jorge, Levy Fidelix e Luciana Genro, sobre moralidade, uso de drogas e legalização do aborto. Eduardo Jorge pediu a Fidelix para se desculpar com a população LGBT, que ele ofendeu no último debate na Record e provocou uma reação violenta do adversário. “Você não tem moral nenhuma para me falar disso. Você, acima de tudo, propõe que o jovem consuma maconha. Isso é apologia ao crime. O aborto, apologia ao crime. Está lá no Código Penal”, disparou Fidelix.

Em seguida, Levy Fidelix confessou que procurou Genro para repercutir o episódio e combinar uma pergunta acerca de segurança, esperando a defesa da candidata do PSOL que com certeza englobaria a legalização das drogas como fator do aumento da violência. O próprio candidato disse que a adversária negou a dobradinha e chegou a fazer uma ameaça – «Venha cá, vou te enquadrar, mocinha». Mais o confronto não acabou aí. Fidelix escolheu Genro para seu questionamento sobre uso de drogas e novamente atacou: “Você esteve em Cuba, esteve na Venezuela. treinou muito lá, guerrilha. Falando muito bom espanhol. Vi sua história, te estudei muito bem antes de vir para cá, viu?”, disse o presidenciável. Luciana Genro voltou a defender a desmilitarização como melhor caminho na área de segurança pública.

Segundo bloco

Os candidatos responderam a temas sorteados pelo mediador. O primeiro foi corrupção. O candidato Eduardo Jorge escolheu a presidente Dilma Rousseff e a questionou sobre a morte de Jandira e Elisângela, ambas vítimas de aborto em clínica clandestina no Rio de Janeiro no mês passado. A presidente lembrou que a questão do aborto é definida na Constituição, sendo permitido em três situações. Dilma aproveitou ainda o seu tempo para comentar o desligamento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Na sua réplica, Eduardo Jorge pediu a presidente para olhar com mais cuidado as políticas voltadas para o aborto, caso seja reeleita. «Políticas que matam mulheres em seu governo», disse Jorge se dirigindo a Dilma.

No tema Papel das Estatais, Dilma lembrou a Aécio que ele já levantou no Congresso a possibilidade de privatizar até a Petrobras e os bancos. O candidato respondeu que as privatizações sugeridas por ele visavam o aprimoramento dos serviços públicos.

Mas o maior embate aconteceu entre Dilma e Marina, comentando o tema autonomia do Banco Central. Dilma disse que a sua adversária está confundindo autonomia com independência e deveria entender melhor o seu próprio plano de governo. «Sugiro que a senhora leia o que escreveram no seu programa», afirma Dilma. Marina responde: «Está falando a Dilma das eleições», considerando que a presidente assume posturas de acordo com a sua conveniência.

Ainda no tema corrupção, a presidente esclareceu que não mentiu em relação à demissão do ex-diretor da Petrobras, na sua réplica a uma pergunta feita pelo tucano. «A senhora não disse quais foram os serviços prestados por Paulo Roberto Costa à nossa Petrobras. Imagine uma Embraer nas mãos do PT. No meu governo, a Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros», rebate Aécio.

Terceiro bloco

Os candidatos responderam a temas livres. O clima esquentou entre Luciana Genro e Aécio Neves, quando a candidata do PSOL compara os governos do PSDB com o do PT. «Você faz aqui no tema livre seu show particular, sem nenhuma conexão com a realidade», acusou o tucano. Luciana rebateu, afirmando que com não tem conexão com a realidade é Aécio – «que anda de jatinho e tem salário alto. Tu é tão fanático com a corrupção que fez um aeroporto particular e entregou a chave para o teu tio», acusou a candidata. Nitidamente irritado e levantando o dedo para a adversária, o tucano rebateu: «Não seja leviana, Luciana Genro. Você não está preparada para disputar a presidência da República». Genro interrompeu: «Não levante o dedo para mim».

Em outro episódio, Marina pergunta a opositora Dilma Rousseff os motivos dela não ter cumprido as suas promessas de governo. «Eu cumpri sim», rebateu a presidente. «A corrupção foi combatida no meu governo. Dei as condições para que os crimes fossem investigados, ao invés de engavetar», acrescentou Dilma. Na sua réplica, Marina afirmou que «a corrupção foi varrida para debaixo do tapete. Existe uma lei que propõe a punição de empresas, mas até agora você não se posicionou sobre ela, está na sua gaveta. O afastamento do diretor da Petrobras foi delação premiada?». Dilma se irritou com a resposta e disse na sua tréplica que um diretor nomeado por Marina no Ibama também foi «varrido» do governo do PT por corrupção e nem por isso ela saí por aí falando que a adversária sabia do crime. Depois isso, as candidatos continuaram discutindo e os microfones foram cortados.

Aécio se comprometeu, se eleito, a investir em políticas sociais para superar a pobreza promovida no atual governo, segundo ele, assim como melhorar todos os setores. No final do bloco, o embate torna tenso entre Aécio e Dilma, na abordagem do tema inflação. «A senhora nos presenteou com a pérola de que a inflação está sobre controle. A senhora fracassou na condução das políticas econômicas?», questiona o tucano. Dilma rebate: «o senhor nega a realidade do seu governo. Vocês tiveram uma taxa de juros que bateu todos os recordes durante a gestão Armínio Fraga. Você tem a mania de falar que o Bolsa Família de vocês é melhor que o nosso. Se os números que você passa estão corretos, o programa do PSDB alcançava 5 milhões de pessoas, enquanto o meu alcança 56 milhões». E a presidente complementa: «o senhor deveria olhar com mais detalhes as propostas que faz, como fornecer remédio gratuito para aposentados. Isso está em vigência, chama Farmácia Popular». Em seguida, o candidato do PV, Eduardo Jorge, revindica a autoria do programa Farmácia Popular: «Olha, o programa de distribuição de remédios é meu».

Quarto bloco

Nos temas sorteados para os candidatos o primeiro foi saneamento, com pergunta de Eduardo Jorge para Dilma Rousseff. O candidato do PV abordou o fato da lei do saneamento ser adiado no governo Dilma para o ano de 2016 e as questões ligadas ao lixo nos municípios. Dilma alegou que este sertor foi um dos que mais recebeu investimento. Eduardo Jorge ressaltou que a lei do lixo acabou o prazo, metade dos municípios não acabou com os lixões e o Ministério do Meio Ambiente não fez nada. «No tratamento de esgoto, se colocar em comparação internacional, estamos nos últimos lugares. Que adianta ter uma presidência imperial como a nossa, quem tem 90% dos recursos, e não ajuda os municípios a andarem?», questionou o candidato se referindo a presidente Dilma.

No tema situação carcerária, Aécio afirmou que chega a ser criminosos a baixíssima execução do orçamento do fundo de segurança. «Eu apresentei um projeto de lei que a base do governo não permitiu que fosse votado que impede o contingenciamento dos recursos de segurança pública», disparou. Já no tema capital privado, Eduardo Jorge tomou novamente a frente e se destacou no embate: «Do nosso ponto de vista, o problema maior é a questão dos juros altíssimos. Isso permite que se coloque o Brasil capital totalmente refém dessa altíssima taxa de juros. Qualquer país desenvolvido tem a Selic menor que os juros. No nosso Brasil, está em 11%. A questão-chave para retornar o crescimento, é baixar as taxas. Precisamos enfrentar o ‘rentismo’, que hoje governo o Brasil», respondeu ao questionamento levantado por Marina Silva.

Espaço final foi aberto às considerações finais.

Aécio Neves: «Gostaria de cumprimentar aos candidatos e me dirigir a você telespectador, telespectadora. Essa foi uma semana muito especial para mim, ela começou no domingo, na minha terra, em São João Del Rei, com minha família, e me lembrei muito de algo que não saiu da minha mente durante todos esses últimos dias, algo que minha avó, dona Risoleta, casada com o presidente Tancredo, meu avô, dizia sempre para os filhos, netos, de que a gratidão é a memória do coração. Esse é o sentimento que eu tenho nesse instante, de gratidão a cada brasileiro, cada brasileira, que me recebeu em todas as regiões do Brasil, com alegria, com abraço afetuoso, com palavra de encorajamento, com olhar de confiança, a cada um de vocês eu reitero aquilo que disse quando estivemos pessoalmente, eu acredito e acredito muito que nós podemos fazer um governo transformador. Eu me preparei para isso. Reuni os brasileiros mais talentosos de todas as áreas para fazer a sua vida melhorar, para fazer a saúde pública chegar mais perto da sua casa, fazer com que a educação melhore de qualidade para que seu filho possa enfrentar o mercado, como disse, cada vez mais competitivo, como fiz em Minas Gerais, para fazer com que a Segurança Pública seja uma realidade e seus filhos fiquem longe do crime e das drogas. Eu me preparei. Tenho hoje uma determinação absoluta de enfrentar todas as dificuldades que se colocam à nossa frente, mas principalmente com generosidade, quero ser o presidente de todos os brasileiros, e é para isso que eu peço o seu voto e seu apoio, e tenho certeza que você terá pelos próximos quatro anos um governo honrado, eficiente».

Dilma Rousseff: «Queria agradecer aos organizadores do debate, aos candidatos, e principalmente ao telespectador que está nos assistindo até agora, que nos deu a honra do seu interesse. Eu queria dizer que a eleição é um momento especial, é um momento em que a gente pode refletir sobre o futuro do Brasil e enfrentar algumas questões: Eu acho que o telespectador tem de se perguntar quem tem mais experiência e capacidade para continuar o que está sendo feito e avançar ainda mais? Quem tem compromissos verdadeiros com os trabalhadores para defender seus direitos nos tempos bons e nos tempos muito difíceis? Quem tem apoio e força política para fazer no Congresso as reformas que o Brasil tanto exige e necessita? Quem tem também força e firmeza para projetar o Brasil no cenário internacional? Quem tem a possibilidade de criar um novo ciclo, com o Brasil mais produtivo, mais competitivo, moderno, mas sobretudo mais inclusivo? Quero pedir que você reflita, que você olhe que temos condições de dar um passo com mais saúde, com melhor segurança, e sobretudo com educação no centro de tudo. Peço que nesse domingo você, ao se dirigir às urnas, vote com sua consciência, com paz e amor no coração. Eu peço humildemente o seu voto. Muito obrigada por tudo. E tenhamos uma boa eleição nesse domingo».

Marina Silva: «Cumprimento pela iniciativa do debate, cumprimento a todos que participaram aqui, os candidatos e, principalmente, você, que é a razão de tudo o que está acontecendo nesse momento na história do nosso país. Eu sei que a sociedade brasileira tem um desejo profundo de mudança, e quer mudar várias coisas. Quer mudar, em primeiro lugar, a qualidade da política, que as instituições funcionem, que os políticos de fato possam representar a nossa população naquilo que ela quer ser representada, na saúde, que hoje não funciona. Na educação, que hoje não cria igualdade de oportunidades para os nossos filhos, para os nossos netos. Na proteção do meio ambiente, que, infelizmente, no atual governo, não vem sendo tratado adequadamente; a presidente Dilma se recusou a assinar o acordo para proteger as florestas recentemente. Nós sabemos o quanto a população quer dar um basta na corrupção, a corrupção que drena bilhões e bilhões, que evita que esse dinheiro seja utilizado para a saúde, para a segurança pública, para a mobilidade. Nós apresentamos um programa para que se tenha o passe livre para nossos estudantes, um programa para que se tenha a saúde que acolhe as pessoas no momento que elas mais precisam, e o compromisso de que vamos aprofundar a nossa democracia, a nossa democracia vai ser aprofundada com a sua decisão de vencer o medo, e ir para a urna com coragem para mudar o Brasil, votando 40 no dia 5, sem medo».

Luciana Genro: «Eu quero agradecer ao meu vice, Jorge Paz, quero agradecer à militância do PSOL, quero agradecer principalmente a todos e a todas que têm me acolhido com muita generosidade pelas ruas desse Brasil, principalmente a juventude, que sonha e acredita que é possível um futuro melhor. A eleição tanto dois turnos e o primeiro turnê o momento de escolher o melhor candidato. O verdadeiro voto útil no primeiro turno é o voto naquele candidato que focaliza as bandeiras que você acredita, que você defende. Eu tenho defendido essas bandeiras que não são minhas, que não são do PSOL, são as bandeiras da juventude, do movimento de mulheres, do momento sindical, do movimento popular, do sem-teto, do sem-terra, bandeiras que estarão mais fortes quanto maior for a votação que o PSOL tiver nessa eleição, porque nós estivemos na linha de frente da defesa dessas bandeiras durante todo o processo eleitoral, das bandeiras do movimento LBGT também, que é uma das mais importantes para que tenhamos uma civilização realmente digna no nosso país. Nós precisamos acreditar que é preciso mudar. E junho de 2013 mostrou que nada deve parecer impossível de mudar. Nós queremos um novo modelo econômico, onde o lucro não esteja acima da vida das pessoas. Isso é utopia? Sim, é uma utopia concreta porque ela pode se realizar e é por isso que nós pedimos o seu voto para governador, para presidente, para deputados estaduais e federais e para senador. Vote 50, e fortaleça essas bandeiras. A nossa luta não termina no dia 05 de outubro, nós vamos continuar junto com você».

Eduardo Jorge: «Agradeço à Globo pelo convite, agradeço ao apoio da minha família, que é de onde eu tenho a energia afetiva para ir adiante, aos militantes do Partido Verde por todo o Brasil, a todos aqueles da rede social, mais de cem mil pessoas nos acompanhando diariamente, no debate horizontal, porque lá é crítica, sugestão, cobrança, isso que permitiu que o Partido Verde tivesse toda essa acolhida no Brasil. O Partido Verde é um partido «sui generis «, conservador por aspecto, porque quer respeitar a natureza para que tenhamos o planeta para nossos netos e bisnetos. Reformista quando quer superar a exploração, miséria; e revolucionário quando propõe o estilo de viver novo, da simplicidade voluntária, que é o sentimento revolucionário capaz de enfrentar o consumismo materialista do capitalismo que corrói a natureza e corrói as relações entre os homens e classes sociais. É por isso que esse partido é necessário e eu peço que vocês, no primeiro turno, não se preocupem com o segundo turno, segundo turno é depois. Mas que vocês se identifiquem com essas ideias novas do PV, no primeiro turno vote com coração e razão no Partido Verde, porque assim eu posso influenciar, sim, no segundo turno sem ir para a finalíssima, porque vocês vão me dar essa força, é a força verde, e ao mesmo tempo elejam os deputados federais e estaduais do Partido Verde, 43, porque isso que eu falei alguns meses, eles vão falar quatro anos seguidos nesse diálogo com o Brasil. Tem, portanto, amigos, lá, outubro, quero vê-los na maquinazinha, até lá, 43».

Levy Fidelix: «Jamais incitei ódio e rancor contra ninguém, mesmo porque sou um cristão. A inversão de valores que temos hoje nesse país é uma constante, o que é lamentável, e as famílias têm que realmente juntar-se, e não deixar que o nosso país vá para o descalabro e vá exatamente para um caminho que não queremos, que é a desagregação social e moral. Queremos sim que as pessoas tenham educação de qualidade, saúde para os nossos velhinhos e as pessoas que necessitam, os desamparados, os jovens que não foram citados aqui por ninguém. Queremos sim que a segurança seja maior para todos. Queremos, senhores, que nosso país entre numa linha de desenvolvimento com bancário e financeiro, e sim do desenvolvimento e da equidade entre todos. Senhores, agradeço muito, sei que não vou ganhar nessa oportunidade porque os três que estão pontuando, a grande mídia, o capital e todos aqueles que os desejam já os escolheu. Mas estarei de volta com a insistência que Deus me deu e com o apoio de todos vocês, PRTB, 28, rumo à vitória. Muito obrigado a todo meu querido Brasil».

Pastor Everaldo: «Quero agradecer, Bonner, agradecer à Rede Globo, agradecer à você que está em casa até essa hora nos assistindo. Quero agradecer a presença dos candidatos, cooperando para a democracia brasileira. Quero fazer um registro aqui. A Constituição Brasileira, no artigo 4o, no inciso VIII, diz que é princípio das relações internacionais do Brasil repudiar o terrorismo e o racismo, e quero deixar aqui o registro lamentando que a Presidente da República, atual candidata, esteve na semana passada na ONU, e numa entrevista coletiva defendeu o diálogo com assassinos terroristas.  Quero agradecer à população brasileira pelo apoio às nossas propostas

Jornal do Brasil

Más notas sobre el tema