Brasil: paridad en el segundo lugar entre Marina y Aécio marca la previa de las elecciones del domingo
Aécio empata com Marina na briga para enfrentar Dilma no 2º turno
A disputa pela Presidência da República deverá chegar à fase final do primeiro turno com uma briga extremamente acirrada entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB).
O senador tucano conseguiu empatar com a ex-ministra do Meio Ambiente na disputa pelo segundo lugar.
Pesquisa Datafolha concluída nesta quinta (2) mostra Marina com 24% das intenções totais de voto e Aécio, com 21%. Como a margem de erro do estudo é de dois pontos para mais ou para menos, a situação é de empate técnico entre os dois postulantes.
A presidente Dilma Rousseff (PT) lidera isolada o primeiro turno com 40% –o mesmo patamar dos dois últimos levantamentos.
Atacada pelos rivais, com menos tempo de TV, dificuldades para explicar mudanças em seu programa e declarações contraditórias sobre a CPMF (o imposto do cheque), Marina cai ou oscila para baixo pesquisa após pesquisa desde o início de setembro.
No mesmo período, ocorreu o oposto com Aécio. Embora também tenha cometido erros e tenha sido atacado, ele variou positivamente pela quinta vez consecutiva.
A vantagem de Marina sobre o tucano chegou a ser de 20 pontos. Hoje é de 3 pontos.
Juntos, os outros candidatos somam 4% das intenções de voto. Brancos e nulos são 5%, indecisos são outros 5%.
Em votos válidos (conta que descarta brancos e nulos), o placar do primeiro turno na pesquisa Datafolha é Dilma com 45%, Marina com 27% e Aécio com 24%.
Nos testes de segundo turno, a presidente vence tanto Marina quanto Aécio com o mesmo resultado: 48% a 41%.
O levantamento mostra Dilma líder nas cinco regiões do país. No Sudeste, área com a maior concentração de eleitores, ela tem 32% (dois pontos a mais que no levantamento anterior), contra 28% de Marina e 26% de Aécio.
No Nordeste e no Norte, sua vantagem é folgada: 55% e 48%, respectivamente.
No Sul, Dilma alcança 38%, 10 pontos a mais que Aécio, 21 a mais que Marina. No Centro-oeste, a dianteira é um pouco mais apertada: 35% contra 28% da pessebista e 26% do tucano.
O Datafolha ouviu 12.022 eleitores na quarta e na quinta por encomenda da Folha em parceria com a TV Globo.
Com pequenas diferenças em relação aos dados do Datafolha –todas coerentes com as margens de erro–, um levantamento do Ibope também divulgado nesta quinta sugere outra grande indefinição nessa reta final da campanha: a possibilidade de Dilma vencer no primeiro turno.
Para isso, ela precisa ter mais de 50% do votos válidos.
Conforme o Ibope, a petista tem 40% dos votos totais; Marina tem 24%; Aécio, 19%.
O campo foi entre 29 de setembro e 1º de outubro, a margem de erro é de dois pontos.
Como o Ibope detecta totais ligeiramente maiores de branco ou nulo e indecisos (8% e 5%), Dilma alcança 47% dos votos válidos na simulação do instituto. Estaria, portanto, a 3 pontos de concluir a eleição no domingo.
BOLSA
A Bolsa conseguiu recuperar parte das perdas registradas após três sessões seguidas de queda e subir nesta quinta-feira. O Ibovespa subiu 1,25%, a 53.518 pontos «»após alternar vários momentos de alta e baixa no dia.
No mercado cambial, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou o dia com queda de 0,14%, a R$ 2,484. O dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 0,28%, a R$ 2,492.
Desde o início da campanha eleitoral, o mercado financeiro tem reagido aos resultados das pesquisas eleitorais, subindo quando a oposição tem bom desempenho e caindo quando Dilma aparece melhor.
Analistas afirmam que investidores e operadores do mercado enxergam com bons olhos a possibilidade de mudança de gestão nas estatais, pois consideram a atual administração excessivamente intervencionista.