Brasil al balotaje: en el penúltimo debate, Dilma y Aécio le bajan el tono a las acusaciones
No terceiro debate, Dilma e Aécio discutem propostas
O terceiro debate entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), realizado pela Record neste domingo 19, foi o mais propositivo do segundo turno. Os dois candidatos conseguiram deixar para trás a péssima imagem do encontro realizado durante a semana, no SBT, quando sobraram ataques pessoais, mas tiveram dificuldade para se aprofundar nos temas importantes discutidos.
Aécio focou sua estratégia em críticas à administração petista, enquanto Dilma tinha duas alternativas: comparar os 12 anos do PT no Planalto aos oito anos de governo do PSDB, com Fernando Henrique Cardoso, ou salientar pontos que considera negativos da gestão de Aécio como governador de Minas Gerais. O formato do debate, de perguntas e respostas diretas um ao outro, sem tema delimitado, impediu, no entanto, que o eleitor tomasse conhecimento sobre detalhes das propostas de cada um.
Aécio fez suas principais críticas a Dilma na gestão da segurança e das obras de infraestrutura. No primeiro caso, Aécio afirmou que o governo Dilma “terceiriza responsabilidades” e não executou na totalidade os orçamentos para a área. A petista respondeu propondo ampliar o papel do governo federal na segurança pública e dar continuidade aos centros integrados de segurança, que funcionaram durante a Copa do Mundo. Ela ainda criticou a gestão da segurança em Minas Gerais. Aécio defendeu a atuação do governo mineiro e rebateu: “A senhora diz que vai fazer algo que já podia ter sido feito, fica difícil acreditar que a senhora vá fazer o que não fez em 12 anos».
Na questão da infraestrutura, Aécio criticou o fato de os governos do PT terem rejeitado por muito tempo a realização de parcerias público-privadas, defendidas pelo PSDB, e afirmou que o Brasil tinha inúmeros problemas na área. Dilma rebateu enumerando uma série de grandes obras que foram ou estão sendo feitas e criticou o histórico de Aécio na área como governador de Minas: «Pra quem tem como maior obra um centro administrativo em Minas Gerais, o senhor é bastante ousado”, afirmou.
O debate foi mais acirrado entre o fim do primeiro bloco e o início do segundo, nas discussões sobre economia, corrupção e a Petrobras.
Dilma abriu o embate econômico questionando Aécio sobre o projeto aprovado na Câmara em 2001, quando ele presidia a Casa, que permitia aos empregadores fazerem contratações sem respeitar os direitos trabalhistas. O tucano não respondeu diretamente e lembrou seu passado como parlamentar constituinte para rebater a tese de que sua eleição representaria perdas de garantias por parte dos trabalhadores. Na réplica, Dilma lembrou que o número de desempregados no governo Fernando Henrique Cardoso passava de 11 milhões e que o projeto aprovado na Câmara presidida por Aécio foi tirado da pauta quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo.
Na sequência, Aécio questionou Dilma sobre a situação da indústria, que apresenta números ruins, e do Produto Interno Bruto (PIB), cujo crescimento deve ficar em menos de 1% neste ano. O tucano comparou os números da economia brasileira com as de Peru e Chile que, segundo ele, conseguem ter crescimento significativo com inflação baixa, e perguntou a Dilma o que ela faria para reduzir a inflação. “A verdade é que as pessoas estão apavoradas”, disse Aécio. “As pessoas estão fazendo a compra do mês, coisa que acontecia 15 anos atrás. Mas a presidente diz que a inflação não existe e está sob controle», afirmou. Dilma rebateu citando novamente o histórico do governo FHC e também a presença de Aécio como uma das lideranças tucanas naquele período. “Não lave suas mãos, o senhor tem responsabilidades e deve responder por elas”, afirmou. “Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros”, disse.
A temperatura do encontro também subiu quando o assunto foi a Petrobras. No primeiro bloco, Aécio e Dilma repetiram o diálogo que ocorreu nos últimos debates. O tucano questionou Dilma sobre o suposto esquema de desvio de verba na estatal, que vem sendo delatado à Justiça por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e pelo doleiro Alberto Youssef. Como já fez antes, Dilma reafirmou que demitiu Costa e que, em seu governo, todas irregularidades denunciadas foram investigadas. Segundo ela, este é um contraponto com o período do governo FHC, um no qual as denúncias “eram engavetadas”. Aécio rebateu, afirmando que Dilma não agiu para combater os malfeitos e mantém, como conselheiro de Itaipu, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, um dos denunciados por Paulo Roberto Costa.
A estatal voltou a ser citada no início do segundo bloco, quando Aécio criticou a gestão da Petrobras e lembrou a recente perda de valor da companhia. Dilma lembrou o crescimento da produção de petróleo nos últimos anos e, mais uma vez, buscou comparar os governos do PT com os do PSDB. «Vocês não têm moral para falar de valor da Petrobras, pois valia 15 bilhões de reais na época de vocês e hoje vale mais de 100 bilhões”, disse. “Vocês tentaram privatizar a Petrobras, tentando mudar o nome dela para Petrobrax”, afirmou. O tucano rebateu atrelando o que vê como problemas de administração da Petrobras com o escândalo de corrupção. «A candidata diz hoje aos brasileiros que a Petrobras vai muito bem, mas eu digo que ela vai muito mal. Ela deixou as páginas econômicas para frequentar as páginas policiais”, afirmou.
Nas considerações finais, os candidatos voltaram às linhas-gerais de suas candidaturas. Dilma afirmou que, sob o PT, houve aumento do emprego e redução da pobreza, e prometeu «governar para todos os brasileiros». Aécio, por sua vez, disse que a adversária se contentava em comparar o presente com o passado, enquanto ele representava a capacidade de mudar o País.
LULA DICE QUE AÉCIO ES UN «HIJITO DE PAPÁ»; PSDB LO VE DESESPERADO
El ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingresó de lleno el sábado en la campaña por la reelección de su suscesora, la mandataria Dilma Rousseff, y dijo en un acto en la ciudad de Belo Horizonte que el postulante opositor y senador del partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), Aécio Neves, es «grosero» y se comporta como «un hijito de papá».
Lula aseguró que «nunca vi a un ciudadano faltar el respeto a una presidente como hace nuestro opositor. Yo no tenía coraje de ser grosero contra Collor. Eso es comportamiento de un hijito de papá. No se si él tendría coraje de ser tan grosero si el adversario de él fuera hombre. No es sólo porque Dilma es mujer, sino porque ella es la presidente de este país», aseveró.
También, Lula dijo que Aécio es irrespetuoso con la población más pobre. «Si él trata de esa manera a la presidente, piensen si él encuentra una persona en la senda peatonal o un cartonero. Eso es muy grave», indicó, tras recordar nuevamente el episodio que Aécio calificó como un «error», ocurrido en el 2011, cuando se negó a realizarse un test de alcoholemia tras ser detenido en un operativo de control policial en Río de Janeiro y mientras manejaba con una licencia vencida.
En su discurso, el ex mandatario evocó las elecciones de 1989, en las que fue derrotado en su primer intento de llegar a la presidencia por Fernando Collor de Mello.
«Este país muchas veces se equivoca. En 1989 el país me tenía miedo (…) y ese miedo era instigado por la prensa. Al final, el pueblo eligió a Collor presidente de la República, diciendo que era lo nuevo. Y ustedes saben lo que ocurrió. (…) La prensa brasileña está en manos de la élite y no admite que ningún gobernante mire a las personas más pobres».
PSDB RESPONDE
El candidato a vicepresidente en la fórmula opositora, el senador por Sao Paulo Aloysio Nunes, rebatió las declaraciones de Lula a través de una nota en la que afirmó que el ex mandatario está «desesperado» ante el riesgo de perder las elecciones del 26 de octubre.