13 estados eligieron gobernadores en primera vuelta y crece el PSDB en el Congreso
Eleitores de 13 estados elegeram seus governadores no primeiro turno
Um total de 13 estados escolheu seus governadores no primeiro turno. O PMDB, partido da base aliada da presidenta Dilma Rousseff, conquistou o maior número de unidades da Federação. A legenda elegeu Paulo Hartung no Espírito Santo, Marcelo Miranda no Tocantins, Jackson Barreto em Sergipe e Renan Filho em Alagoas.
Os petistas venceram em três estados. O partido elegeu Rui Costa na Bahia, Fernando Pimentel em Minas Gerais e Wellington Dias no Piauí. O PSDB ganhou com Geraldo Alckmin em São Paulo e Beto Richa no Paraná. Já o PSB, partido de Marina Silva, venceu em Pernambuco, onde elegeu Paulo Câmara.
O PCdoB, o PDT e o PSD elegeram um governador. Flávio Dino venceu no Maranhão pelo PCdoB. Pedro Taques (PDT) ganhou em Mato Grosso e, em Santa Catarina, Raimundo Colombo se elegeu pelo PSD.
Com 99,99% das urnas apuradas em todo o país, haverá segundo turno em 14 unidades da Federação.
PT perde oito deputados; Capez é campeão de votos
O PT foi o partido mais derrotado nas eleições na disputa pelas vagas da Assembleia Legislativa –perderá, a partir do ano que vem, oito das 22 cadeiras que têm na atual legislatura, no pior resultado desde 1998.
Em consequência, a nova composição da Assembleia acentua a tendência favorável ao governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB).
O total de deputados estaduais alinhados ao governo tucano subiu de 65 (70%) em 2010 para ao menos 73 (78%) neste ano (de um total de 94 parlamentares na Casa); embora o PSDB tenha mantido suas 22 atuais cadeiras, partidos coligados ganharam espaço nas eleições de agora.
A oposição caiu de 29 (30%) para 20 (21%). Ela é composta apenas de PT (14 deputados) mais PC do B, PSOL e PDT, com dois deputados estaduais cada um.
A base pró-Alckmin evita assuntos que possam contrariar ou colocar em xeque a gestão do tucano, além de controlar as principais comissões da Assembleia.
Ao menos em uma vaga, com o PHS, novato na Assembleia, não é possível saber se o partido será alinhado ao governo ou não. A eleita pela legenda foi a deputada Clélia Gomes.
O deputado mais votado foi o procurador de Justiça licenciado Fernando Capez (PSDB). Com 99,82% dos votos apurados, ele havia obtido 305.876 votos.
MAIS VOTADO
Capez foi reeleito para o terceiro mandato consecutivo, na melhor votação que conseguiu até hoje e recorde na Casa para um deputado.
Em 2010, ele havia ficado em terceiro na relação dos campeões de votos, atrás de dois outros tucanos: Bruno Covas, que neste domingo (5) se elegeu deputado federal, e Paulo Alexandre Barbosa, prefeito de Santos.
Mestre em direito penal, o deputado tem como uma dos seus temas prioritários a segurança pública. Ele ganhou notoriedade nos anos 1990, quando era promotor de Justiça, no combate às torcidas organizadas em São Paulo.
SEGURANÇA
Dos dez deputados mais votados, três dos eleitos têm como segurança uma das suas atividades principais.
Além de Capez, também atuam na área os novatos Coronel Telhada (PSDB) e Delegado Olim (PP). Telhada, atualmente vereador, é coronel da reserva da Polícia Militar. Olim é delegado da Polícia Civil paulista. Fenômeno semelhante ocorreu com a Câmara em 2012.
O PSC aumentou de um para três o número de deputados na Assembleia.
Divisão de forças no Senado muda pouco
As principais forças políticas no Senado não sofreram alterações: PMDB, PT e PSDB vão continuar sendo os partidos com a maior representação na Casa.
O PMDB passou de 19 senadores para 17. Eduardo Braga (AM) e Eunício Oliveira (CE) vão disputar o segundo turno para o governo em seus estados. No caso de Braga, a vaga continua com o partido, pois sua suplente, Sandra Braga, também é do PMDB. Eunício Oliveira tem um suplente do PT. Caso Aécio Neves (PSDB) seja eleito presidente da República, a legenda ganha mais uma cadeira – o suplente de Aloysio Nunes (SP), vice na chapa de Aécio, é Airton Sandoval, do PMDB.
O PT manteve seus 13 senadores, mas pode ganhar mais um caso Eunício Oliveira ganhe o governo do Ceará. A bancada petista teve alterações importantes em seu quadro. Deixa o Senado o petista Wellington Dias, eleito governador no primeiro turno por Piauí. Em contrapartida, em São Paulo o PT perdeu um senador histórico, Eduardo Suplicy, reeleito três vezes e que nesta eleição foi derrotado por José Serra (PSDB).
O PSDB, que tinha 12 senadores, vai perder ao menos uma vaga. Oito já estão garantidos e a bancada do partido pode ser reforçada por Aécio Neves e Aloysio Nunes, que formam uma chapa que concorre à Presidência, e Cássio Cunha Lima (PSDB), que disputa o segundo turno na Paraíba.
Além das vagas de Eduardo Braga, Eunício Oliveira, Aécio e Aloysio estão indefinidas as seguintes cadeiras: o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) vai disputar o segundo turno no Distrito Federal, Marcelo Crivella (PRB) permanece na disputa pelo governo do Rio de Janeiro e Delcídio do Amaral no Mato Grosso do Sul.
O ganho mais representativo foi do PSB, que passou de 4 para 6 senadores eleitos. Na eleição deste domingo, saíram vitoriosos o ex-deputado federal Romário, no Rio de Janeiro, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho em Pernambuco e Roberto Rocha no Maranhão. Se Rollemberg perder o segundo turno no DF para Jofran Frejat (PR), o PSB ficará com sete cadeiras. Caso ganhe, a vaga passará para Helio Jose da Silva Lima, do PSD. Lima, entretanto, se candidatou a deputado distrital. A vaga de Rollemberg pode, então, ficar com Luis Cláudio da Costa Avelar, do PC do B. Isso dobraria a força do partido no Senado, já que atualmente sua única representante é Vanessa Grazziotin, do Amazonas.
A única nova legenda a aparecer no Senado, até o momento, é o PPS. Com a eleição do senador Pedro Taques, do PDT, ao governo do Mato Grosso, seu primeiro suplente José Antonio Medeiros (PPS) assume o posto.