Dilma y Marina buscan diferenciarse en lo económico y nueva encuesta marca empate técnico en el balotaje

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Dilma diz que «não acha necessária» a autonomia do Banco Central

A presidenta da República e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, disse hoje (10) que não “acha necessária” a autonomia do Banco Central e criticou propostas que sugerem a autonomia técnica da instituição, sem o controle do governo e do Congresso Nacional.

“Cada setor nesse país merece ser escutado, ser ouvido e ter seus interesses considerados como legítimos, qualquer setor, inclusive os bancos. Agora, entre isso e eu achar que os bancos podem ser aqueles que garantem a política monetária, fiscal, cambial, há uma diferença”, disse, em entrevista no Palácio da Alvorada.

Dilma voltou a defender a política econômica do governo e as medidas tomadas durante a crise econômica, que, segundo ela, não sacrificaram a geração de empregos, a valorização do salário mínimo e os investimentos. Dilma disse que “tem certeza de que a economia vai melhorar”

“O que estão querendo aplicar não está dando certo no mundo, que é uma política recessiva aberta”, criticou. «Querem fazer um baita ajuste, um baita superávit primário, aumentar os juros para danar, reduzir empregos e reduzir salários», acrescentou.

Dilma apresentou uma proposta para o setor das micro e pequenas empresas e disse que, se reeleita, vai criar uma “rampa de transição” entre o Simples Nacional, que tem benefícios e isenções, e outros regimes tributários. A medida, segundo a candidata, deverá beneficiar microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas.

“Quando ele [microempresário] chega no limite de faturamento [do Simples], ele tem medo de crescer, porque perde as vantagens que o Simples Nacional dá a ele. Minha proposta é fazer a rampa da transição do Simples Nacional para outros sistemas tributários. Você não pode deixar que o microempresário tenha medo de crescer, que ele não queira crescer ou que crie mecanismos para transferir o seu crescimento para outrem, para não correr o risco de perder o regime de tributação especial, que é o Simples. Você tem que mudar os limites de uma forma não abrupta”, explicou.

Segundo Dilma, a transição será feita por meio de “uma rampa, e não de uma escada”, porque tem que ser lenta, para que os negócios se preparem para entrar em outros regimes tributários. “Isso vai permitir que empresas estejam mais robustas quando tiverem que enfrentar outros sistemas tributários, aos quais  também espero que consigamos reduzir de forma muito significativa a tributação”, acrescentou, sem dar detalhes sobre os novos limites de faturamento ou outros benefícios do sistema de transição.

Atualmente, são enquadrados no Simples Nacional microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões anuais, que atuam no mercado interno, e de até R$ 7,2 milhões para as que exportam mercadorias e serviços.

Fuente Agencia Brasil 

 

Marina diz que autonomia do Banco Central ajuda a preservar empregos

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje (10) que, com a autonomia do Banco Central (BC), uma de suas propostas para o governo, pretende garantir que o país retome a credibilidade e volte a crescer. De acordo com a candidata, a autonomia do BC servirá também para preservar os empregos.

“Há que se buscar meios para que o Brasil volte a ter credibilidade, e essa credibilidade passa por várias ações. Uma delas, que é importante, é ter o Banco Central autônomo para que ele não fique a serviço de interesses que levaram [por exemplo] à derrota da Petrobras. O Banco Central autônomo é para controlar a inflação, é para adquirir credibilidade para o país voltar a crescer e para preservar o emprego”, explicou Marina.

Em entrevista coletiva, a ex-senadora voltou a citar algumas propostas que estão previstas em seu programa de governo. “Acreditamos que é possível uma governabilidade com os melhores. Acreditamos, e vamos fazer a educação de tempo integral. Vamos construir as creches para que as mães deixem seus filhos. Vamos trabalhar para que o país recupere sua credibilidade.”

A candidata voltou a criticar os adversários e informou que os advogados de sua campanha entrarão com ações “contra as calúnias” que diz estar sofrendo. “Nossos advogados estão tomando as providências sobre as calúnias que estão sendo feitas a mim e ao nosso projeto político”, afirmou Marina, pedindo que os jornalistas questionem os demais candidatos sobre seus adversários sobre seus programas de governo, que, segundo ela, ainda não foram apresentados.

Marina visitou hoje a Casa de Isabel, uma entidade filantrópica de São Paulo que garante terapia para cidadãos pobres e vítimas de violência doméstica e familiar.

A candidata classificou a vista de «técnica» e explicou que o objetivo foi para conhecer “boas experiências”.

“Esta é uma experiência que trabalha com mulheres em situação de risco e de violência. Um trabalho que tem resultado muito importante nesta comunidade e está espalhado por outras unidades. Queremos transformar as boas experiências em políticas públicas, dando escala com recursos do Poder Público utilizado de forma correta”, ressaltou a candidata.

A ideia, concluiu Marina, seria espalhar projetos como esse por todo o país, em parceria com o Poder Público.

Fuente Agencia Brasil

 

DATAFOLHA: DILMA CRESCE E EMPATA COM MARINA

A nova pesquisa Datafolha aponta crescimento da presidente Dilma Rousseff em relação à ex-senadora Marina Silva. Ela tem 36%, contra 33%, de Marina. Aécio Neves tem 15%.

Na simulação de segundo turno, haveria empate técnico. Marina marcou 47%, contra 44% de Dilma – o que configura empate técnico. Numa simulação entre Dilma e Aécio, a presidente venceria por 49% a 38%.

A avaliação do governo em ótimo ou bom foi mantida em 36%, contra 38% de regular e 24% de ruim ou péssimo.

No levantamento anterior, realizado há uma semana, a presidente Dilma teria 35% dos votos, contra 34% de Marina e 14% de Aécio.

No segundo turno, Marina vencia Dilma por sete pontos (48% a 41%). Numa eventual disputa contra Aécio, Dilma tinha 11 pontos de frente (49% a 38%). Ou seja: Dilma reduziu a distância para Marina e manteve a mesma vantagem em relação a Aécio.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% (em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estariam dentro da margem de erro em 95 ocasiões).

Fuente Brasil 247

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