Primer revés para Marina Silva en Brasil: renuncia el coordinador de campaña y secretario del PSB
«MARINA NO REPRESENTA LEGADO DE CAMPOS», DICE LÍDER DEL PSB
El secretario general del Partido Socialista Brasileño (PSB), Carlos Siqueira, quien fue coordinador de la campaña presidencial del fallecido Eduardo Campos, dijo el jueves que no continuará en esas funciones junto a la ambientalista Marina Silva, consagrada nueva postulante del partido.
Tras una reunión de líderes del partido socialista con la flamante candidata, de la que se retiró antes del final, Siqueira dijo a periodistas en Brasilia que Silva «no representa el legado de Eduardo Campos», y que se está intentando apropiar del PSB.
Marina Silva se afilió al Partido Socialista Brasileño en octubre del año pasado cuando no consiguió registrar su propio partido político, llamado Rede. Ayer fue oficializada candidata presidencial del PSB, tras la muerte de Eduardo Campos en un accidente aéreo la semana pasada.
Siqueira, un histórico militante socialista, dijo al diario Folha de S.Paulo que Marina lo trató en forma «grosera» por lo que había decidido concluir su función con la muerte de su amigo Campos.
«No estoy y no estaré en hipótesis alguna en la campaña de esta señora», agregó.
Marina proviene de un grupo llamado Red Sustentable que no logró personería jurídica, por lo que optó por establecer una alianza con Campos.
La nueva candidata del PSB ha resistido varias de las alianzas rubricadas por la agrupación, lo que hará que durante su campaña no visite varios de los distritos más importantes de Brasil, entre ellos Sao Paulo.
DILMA EM PERNAMBUCO BUSCA COM LULA VOTOS DE CAMPOS
Pela primeira vez depois da morte de Eduardo Campos, a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, desembarcou em Pernambuco nesta quinta-feira 21. O ex-governador, morto em um acidente aéreo na semana passada, registrava no estado 30% das intenções de voto, segundo as últimas pesquisas, perdendo apenas para a presidente, que tem 40%. O PSB, que lançou Marina Silva no lugar de Campos, e o PSDB de Aécio Neves temem agora que os votos da região Nordeste que pertenciam ao pernambucano migrem, em sua maioria, para a petista.
Acompanhada do ex-presidente Lula, Dilma chegou pela manhã em Petrolina, sertão pernambucano, onde foi recebida no aeroporto Senador Nilo Coelho entre aplausos e apertos de mão da população local. Depois, partiu de helicóptero para Cabrobró e Floresta para vistoriar obras de integração do Rio São Francisco. A presidente também gravou, em Pernambuco, participação para o programa eleitoral.
Em declaração a jornalistas em Floresta, Dilma enfatizou suas ações na região. «Só não atrasa obra quem não faz. Aqueles que nunca fizeram obra no Brasil, que nunca deixaram obras planejadas são aqueles que nunca atrasaram», afirmou. No fim da tarde, a petista cumpre agenda em Paulo Afonso, no interior da Bahia.
Em seguida, voltou a defender a presidente da Petrobras, Graça Foster, acusada de doar imóveis para seus filhos com a intenção de burlar decisão do TCU que pode bloquear seus bens. E disse achar «extremamente equivocado» colocar a «maior empresa do Brasil» como «arma política». A presidente citou escândalos ocorridos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e questionou por que eles não foram investigados «com esse denodo».
«Eu lamento profundamente a tentativa a cada eleição de se fazer, primeiro, uma CPI da Petrobras, segundo, de criar esse tipo de problema. Eu me pergunto, por que ninguém investigou com esse denodo o afundamento da maior plataforma de petróleo? Porque, apesar de estar em ação popular, ninguém investiga a troca de ativos feitos com a Repsol», declarou Dilma Rousseff. «Acho extremamente equivocado colocar a maior empresa de petróleo da América Latina e a maior empresa do Brasil sempre durante a eleição como arma política», acrescentou.