Fuerte respaldo de la Central Única de Trabajadores a la reelección de Rousseff

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Dilma: «Não fui eleita nem reeleita para reduzir salários»

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, recebeu nesta quinta-feira (31) o apoio dos sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores durante evento em Guarulhos (SP), com a presença de toda a direção nacional da central e de representantes sindicais de todas as regiões do Brasil.

“Para mim este apoio é uma honra, porque quando em 2010 vocês me apoiaram, eu me comprometi, e no meu discurso de posse fiz essa declaração: honrar os trabalhadores e as trabalhadoras. E isso significa mudar este País, transformar este País, reduzir as desigualdades, para que não sejam, não só ameaçados, mas jamais, jamais, jamais mesmo, abandonados”.

Dilma garantiu que seguirá apoiando a luta dos trabalhadores brasileiros, como vem fazendo em seu primeiro mandato. “Eu não fui eleita e nem serei reeleita para reduzir salario detrabalhador, para tirar emprego de trabalhador nem para colocar nosso País de joelhos diante de quem quer que seja. Não sou uma pessoa pretensiosa, posso não acertar sempre, como qualquer ser humano, e posso não agradar a todos em todo o tempo. Mas vocês podem ter certeza de uma coisa: eu não traio meus princípios, meus compromissos e a minha parceria”.

A presidente lembrou a história de luta da CUT, em defesa dos trabalhadores brasileiros e também a participação da central na construção da democracia no Brasil.“O Brasil, com a CUT, é uma nação privilegiada. Ficamos orgulhosos por termos uma central com a representatividade, a história de lutas e a força da CUT, como defensora dos direitos e de oportunidades para os trabalhadores. Eu sou de uma época em que quando o trabalhador queria lutar pelos seus direitos, ou ele era demitido, ou ele era colocado numa lista negra, e quem apoiasse greve ia para a cadeia. Este País mudou, e a CUT faz parte desta história de democracia, e faz parte também da história do Brasil, que elegeu o primeiro presidente operário da história brasileira”.

Manutenção dos projetos

Durante o ato, a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, leu os principais trechos da declaração de apoio à candidatura de Dilma à reeleição. “Queremos Dilma para ter mais avanços. Neste sentido, nossa plataforma é clara: queremos a manutenção da política de valorização de salário mínimo, das aposentadorias, o combate a todas as formas de discriminação, entre elas as que estão submetidas mulheres, negros, negras, e a valorização dos servidores públicos; a geração de mais e melhores empregos e a reforma agrária”.

E garantiu que os trabalhadores e dirigentes da central e das entidades filiadas estarão ao lado da candidatura de Dilma por conta do projeto que está em andamento. “A militância da CUT estará junto com Dilma para lutar pelas reformas estruturais tão necessárias ao nosso País, tais como a Constituinte exclusiva para a reforma política e a democratização dos meios de comunicação. Conte com a militância da CUT para continuar transformando o Brasil”.

http://www.jb.com.br/eleicoes-2014/noticias/2014/07/31/dilma-nao-fui-eleita-nem-reeleita-para-reduzir-salarios/

Dilma se reúne com primeiro-ministro do Japão para discutir comércio

A presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta sexta-feira (1º) no Palácio do Planalto, em Brasília, com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para que os países possam estreitar as relações econômicas, com foco no aumento do fluxo comercial, e diplomáticas, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores.

O Japão é considerado pela diplomacia brasileira o sexto principal parceiro econômico no mundo e o segundo na Ásia, atrás da China. O fluxo comercial entre os países em 2013 somou US$ 15 bilhões e gerou ao superávit brasileiro de US$ 882 milhões.

Atualmente, segundo dados do Palácio do Itamaraty, vivem no Brasil 1,6 milhão de cidadãos com origem japonesa – a maior parte se concentra no estado de São Paulo.

Segundo informou a Presidência da República, Shinzo Abe será recebido na rampa principal do Palácio do Planalto por Dilma e participará de cerimônia no Salão Nobre. O primeiro-ministro japonês e a presidente assistirão à execução dos hinos dos países pelo Batalhão da Guarda Presidencial e seguirão para a chamada reunião ampliada, da qual participam ministros. Em seguida, haverá declaração à imprensa sobre o que foi discutido no encontro.

Acompanhado de delegação de empresários, Abe embarcará ainda nesta sexta para São Paulo, onde se reunirá com 26 executivos brasileiros e 35 dirigentes de empresas japonesas. O encontro foi organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Nippon Keidanren, entidade equivalente no país asiático.

De acordo com o Itamaraty, o Japão é considerado «investidor tradicional» nos setores portuário e petrolífero. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Dilma e o primeiro-ministro também deverão tratar dos 120 anos do Tratato da Amizade, Comércio e Navegação, que serão comemorados em 2015. O acordo estabeleceu, oficialmente, em 1895, as relações diplomáticas entre Brasil e Japão.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os investimentos japoneses têm aumentado nos últimos cinco anos. Em 2008, por exemplo, foi injetado no Brasil US$ 1 bilhão e em 2011, a quantia subiu para US$ 7,5 bilhões.

 

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/dilma-se-reune-com-primeiro-ministro-do-japao-para-discutir-comercio.html

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