Elecciones en Brasil: Dilma almuerza en restaurante popular y Marina se defiende por el caso del avión

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Dilma almoça em restaurante popular na Zona Oeste do Rio

A presidente da República e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, almoçou num restaurante popular em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em seu segundo ato na capital fluminense, Dilma foi acompanhada por um aliado nestas eleições, o deputado federal licenciado e candidato ao governo do Estado Anthony Garotinho (PR). A presidente, que se atrasou em uma hora e meia para o evento, sentou-se numa mesa e fez um almoço-relâmpago.

Em dez minutos, sempre ao lado de Garotinho, ela comeu arroz, feijão, salada de alface, milho e berinjela, tomou um refresco à base de guaraná natural, mas deixou de lado a sopa de legumes servida. Tampouco terminou o prato, deixando restos de arroz e feijão, além de não ter consumido a abóbora espelhada, outro item do cardápio.

A visita da presidente da República causou tumulto no restaurante popular de Bangu, uma vez que, inevitavelmente, muitos curiosos se aproximaram de Dilma ao término do almoço. Ela distribuiu beijos, cumprimentou cozinheiros e teve dificuldade para deixar o local. No total, ela permaneceu por meia hora no restaurante, bandeira de campanha do candidato do PR.

Por esta razão, nem Dilma nem Garotinho conversaram com a imprensa no local. Quatro fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) filmaram todo o evento para apurar se alguma irregularidade foi cometida por ambos os candidatos.

A campanha de Garotinho, líder da pesquisa Ibope divulgada na última terça-feira para o governo do Rio, aproveitou a oportunidade para também filmar a ação, que deve ser usada na propaganda eleitoral gratuita na TV. Dilma, que tem apoio dos quatro fortes postulantes ao Palácio Guanabara no Rio de Janeiro, voltará ao estado ainda para fazer campanha com Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT). O atual governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão, abriu a agenda da campanha da presidente, no mês passado, em ato numa churrascaria da Baixada Fluminense.

http://www.jb.com.br/eleicoes-2014/noticias/2014/08/27/dilma-almoca-em-restaurante-popular-na-zona-oeste-do-rio/

Marina transfere responsabilidade por uso de jato para comitê de campanha de Campos

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta quarta-feira, em entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, que não sabia que laranjas foram responsáveis pela transferência da propriedade do jato que caiu em Santos (SP) e matou o ex-governador Eduardo Campos. Marina, que também usou a aeronave para a campanha eleitoral, indicou que a responsabilidade por possíveis irregularidades é do comitê financeiro da campanha de Campos. Perguntada se ela não pediu informações sobre o jato antes de usá-lo ou se havia “confiado cegamente em aliados”, a candidata respondeu:

— Nós tínhamos a informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, no prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha. E que esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato. Existem três formas de fazer o provimento da campanha: pelo partido, pelo comitê financeiro do candidato e pelo comitê financeiro da coligação. Nesse caso, (o provimento foi feito) pelo comitê financeiro do candidato. Essas informações eram as informações que nós tínhamos — disse ela, que completou: — Não tinha qualquer informação sobre qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião.

A candidata defendeu a investigação do caso, e negou que o acontecimento possa ser um indício da prática da velha política.

— Há uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. O nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor para que a sociedade possa ter os esclarecimentos. E para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo — disse ela, ressaltando que tem um “compromisso com a verdade”.

Marina disse que não irá “tangenciar”, e sim “enfrentar” o problema. Peguntada por Willian Bonner se não havia faltado rigor para ter as informações necessárias sobre a propriedade do jato, ela sugeriu que perguntou a quem deveria perguntar:

— O rigor era tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações, em relação à forma como aquele avião estava prestando o serviço.

De acordo com reportagem do “Jornal Nacional exibida na última terça-feira, o avião Cesna que caiu em Santos matando Campos e mais seis pessoas foi pago por meio de empresas fantasmas. O “Jornal Nacional” mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria Geovane Pescados, a RM Construtora – que funciona numa casa em Recife – e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia.

‘É MUITO DIFÍCIL SER PROFETA EM SUA PRÓPRIA TERRA’

A candidata do PSB também foi questionada sobre o fraco desempenho eleitoral em seu berço político, o Acre. Em 2010, ela ficou atrás de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais.

— Tem um provérbio que a gente usa muito. É muito difícil ser profeta em sua própria terra porque às vezes a gente tem que confrontar os interesses. Eu venho de uma trajetória política que desde os meus 17 anos, eu tive que confrontar muitos interesses no meu estado do Acre, ao lado de Chico Mendes e de pessoas que se posicionaram ao lado da justiça, da defesa dos índios, dos seringueiros, da ética na política. Isso fez com que eu tivesse que seguir uma trajetória que não era o caminho mais fácil. Aliás, na minha vida, nunca é fácil. Nesse caso eu era candidata por um partido pequeno concorrendo contra duas máquinas muito poderosas, com 1 minuto e 20 segundos de televisão. E mesmo assim, a candidata do PT que tinha o governo do estado, senadores, prefeitos, eu fiquei muito próximo a ela.

Interpelada por Patrícia Poeta, que questionou se o mau resultado da candidata em seu estado de origem seria culpa dos eleitores acrianas e não dela, candidata, Marina respondeu:

— Talvez você não conheça bem a minha trajetória. Você talvez tenha um certo desconhecimento do que significa ser senadora na situação em que eu fui. Eu não sou filha de político tradicional, de nenhum empresário, porque no meu estado até minha eleição pra ser senadora da república era necessário ser filho de ex-governador, era preciso ser dono de TV, jornal e rádio pra falar bem de si mesmo e mal dos outros. Não é culpa dos acrianos. É culpa das circunstâncias. Os acrianos já foram generosos comigo muitas vezes. Eu já fiquei a ficar 4 anos sem poder andar em metade do meu estado porque queriam fazer uma estrada sem estudo de impacto ambiental, sem respeitar a terra dos índios e as unidades de conservação. E eu não poderia trocar o futuro das futuras gerações pelas próximas eleições. Eu preferi perder os votos. Lembra quando eu saí do Ministério do Meio Ambiente eu disse que perdia o pescoço mas não perdia o juízo. Essa tem sido a minha trajetória no brasil. E é assim que eu quero governar o Brasil.

TRANSGÊNICOS

Perguntada sobre as diferenças políticas que se sobressaem na aliança com Beto Albuquerque, seu vice, Marina disse que sabe trabalhar com divergências. Ela afirmou que não é contra o plantio de transgênicos — tema sobre o qual Alquerque posicionou no Congresso Nacional.

— Nós somos diferentes e a nova política sabe trabalhar na diversidade e na diferença. Mas há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade. Eu defendia um modelo de coexistência, área com transgênicos e áreas livres de transgênico. Infelizmente, no Congresso essa proposta não passou e o Beto votou na outra proposta. Eu e Beto temos uma visão diferente em relação a células-tronco e transgênicos mas tivemos um trabalho juntos no Congresso, quando ele foi o relator da lei de gestão de florestas, que criou o serviço florestal e me ajudou a aprovar a lei da Mata Atlântica e tantas outras medidas importantes. A vida não tem essa simplificação que às vezes a gente acha. Isso não tem nada a ver com a velha política. Eu marquei minha trajetória de vida trabalhando com os diferentes. E essa é uma oportunidade de mostrar que essa história de que a Marina é intransigente, que só conversa com os que pensam igual a ela, não é tão verdade assim.

http://oglobo.globo.com/brasil/marina-transfere-responsabilidade-por-uso-de-jato-para-comite-de-campanha-de-campos-13749631#ixzz3BghIiooV

CNT/MDA: Marina venceria Dilma no segundo turno

Uma nova rodada da pesquisas do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra a candidata do PSB, Marina Silva, à frente da presidenta Dilma Rousseff (PT) em eventual segundo turno da disputa presidencial entre elas. De acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira 27, Marina teria 43,7% dos votos, contra 37,8%.

Caso o segundo turno fosse disputado entre Dilma e o senador Aécio Neves (PSDB), a petista venceria por 43% a 33,3%. Se a presidenta ficasse fora do segundo turno, Marina venceria Aécio por 48,9% a 25,2%.

No primeiro turno, o levantamento CNT/MDA mostra Dilma na liderança, com 34,2% das intenções de voto, contra 28,2% de Marina Silva e 16% de Aécio Neves. Dos outros candidatos, apenas o Pastor Everaldo (PSC) aparece com mais de 1% das intenções de voto – 1,3%. Dilma lidera, também, na pesquisa estimulada, com 26,4%, à frente de Marina (18,6%) e Aécio (11,3%).

A pesquisa mostra que perto de três quartos dos eleitores de Dilma (76,9%) e de Marina (74,1%) dizem já ter definido seu voto, enquanto com Aécio o índice é de 64,2%. Marina leva vantagem no poder de atração dos indecisos. Entre os que dizem ainda não ter certeza do voto, 28,8% cogitam votar na pessebista quando questionados sobre quais suas duas possíveis opções. Dilma é citada por 22,6% e Aécio, por 20,7%.

Ao mesmo tempo, Marina tem a menor taxa de rejeição segundo os critérios da pesquisa. Entre os eleitores, 29,3% dizem que não votariam nela «de jeito nenhum». Com Aécio o índice é de 40,4%, e com Dilma, de 45,5.

A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre 21 e 24 de agosto e foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-00400/2014.

http://www.cartacapital.com.br/blogs/carta-nas-eleicoes/pesquisa-cnt-mda-marina-derrota-dilma-no-segundo-turno-5516.html

AÉCIO A MARINA SILVA: GOBERNAR BRASIL NO ES PARA AMATEURS

En defensa de un «cambio seguro, calificado, preparado», el socialdemócrata Aécio Neves criticó la candidatura de la adversaria del Partido Socialista Brasileño (PSB), Marina Silva, que superó al senador en los sondeos electorales divulgados esta semana. Según Aécio, el Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) es el único «con cuadros extremadamente calificados para los desafíos de Brasil». El candidato lanzó en Sao Paulo, este miércoles, un comité de voluntarios de su campaña.

«Brasil no es para amateurs. La complejidad de los problemas que enfrentamos demandan experiencia y cuadros. Cuando veo algunos aliados de la propia candidata, con todo respeto, buscando en los cuadros del PSDB inspiración para su gobierno, eso sólo fortalece mi convicción de que somos la mejor opción», dijo Aécio, en referencia a las declaraciones del consejero económico de Marina, Eduardo Giannetti, quien dijo que buscará el apoyo de Lula y Fernando Henrique Cardoso para un eventual gobierno de Silva.

Aécio dijo que la entrada de Marina Silva en la disputa presidencial, en lugar de Eduardo Campos, «no cambia» su campaña. «Yo tengo una propuesta para Brasil y creo en la racionalidad, creo firmemente. Si no, creo que quien pierde es Brasil» El senador dijo que la complejidad de los problemas que se heredarán en 2015 «no toleran improvisación» y aseguró no confiar en los ajustes «de última hora», en una clara referencia a la candidatura del PSB.

Para el socialdemócrata, Marina representa un»conjunto de buenas intenciones que no consigue superar sus inmensas contradicciones».

http://es.brasil247.com/es/247/poder/2987/A%C3%A9cio-a-Marina-gobernar-Brasil-no-es-para-amateurs.htm

 

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