Elecciones Brasil 2014: seis principales centrales sindicales oficializaron apoyo a Dilma Rousseff

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DILMA: «ELES QUEBRARAM O BRASIL. NÓS PAGAMOS O FMI»

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula participaram na noite desta quinta-feira, 7, no Canindé, em São Paulo, de ato que marcou a adesão à campanha pela reeleição da presidente de representantes das seis principais centrais sindicais do país. Juntas, CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central de Sindicatos Brasileiros (CSB) representam 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados.

Em um discurso duro, voltado para reforçar as conquistas para os trabalhadores nos dois governos Lula e no seu governo, a presidente Dilma enfatizou que de 2008 a julho de 2014, foram criadas 11,5 milhões de vagas com carteira assinada. «Eu não fui eleita para achatar salário, para desempregar e para tirar direito de trabalhador», disse Dilma.

Dilma lembrou ainda que antes que um trabalhador assumisse a presidência, o Brasil quebrou três vezes, tendo que pedir empréstimos ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “Nós aproveitamos o nosso período de governo com Lula e pagamos o FMI. Eles elevaram a inflação à estratosfera, antes de entregar o governo para nós. Eles levaram o Brasil ao desemprego e ao arrocho salarial”.

Entre as coisas que mais se orgulha, a presidente citou a política de valorização do salário mínimo. «Essa política é responsável pelo crescimento médio de 70% da renda do trabalhador. Hoje, questionam essa política. Querem «medidas impopulares» para conter a inflação. Essa medida impopular é acabar com a valorização do mínimo», disse Dilma.

A presidente criticou a política defendida pelos governos do PSDB, de que para combater a inflação é necessário reduzir os ganhos dos trabalhadores e aposentados. «Isso é o legado que nós abandonamos em todo o período inicial do governo Lula. Depois, fizemos o país tomar um novo rumo, com muita dificuldade, porque eles não deixaram projetos prontos. Só em 2005, por meio da lei do presidente Lula, foi que nós começamos a fazer escolas técnicas», lembrou a presidente.

Lula destaca mudança

Antes da presidente Dilma, o ex-presidente Lula observou que as centrais sempre reivindicam, contestam, são duras com o governo, mas em momentos de situação adversa, são os primeiros a se levantar para defender um governo dos trabalhadores. “Eles sabem como eles eram tratados neste país, historicamente, antes da gente chegar no governo”. Lula lembrou que, às vezes presidentes passavam mandatos inteiros e nunca recebiam trabalhadores para conversar. “Os trabalhadores passavam quatro ou mais anos pedindo uma mísera conversa de 10 minutos e nunca tinha tempo na agenda do presidente”, observou.

O ex-presidente ressaltou que nos últimos 12 anos essa situação foi mudada. “Os trabalhadores sabem que não foi possível atender tudo, mas sabem que nunca foram tratados com o respeito, a dignidade e a decência com que nós tratamos os trabalhadores”, afirmou Lula.

Ele ainda comparou a postura do governo atual com a de oposicionistas que chegam ao ponto de dizer que o Brasil deixou de ser competitivo porque o salário está muito alto. A política de valorização do salário mínimo implantada ainda no governo Lula, permitiu que os trabalhadores passassem a ter reajustes reais de salário em todo o Brasil. “Tivemos coragem de fazer uma política de salário mínimo que o trabalhador não precisava mendigar todo ano aquilo a que ele tinha direito”.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/149393/Dilma-Eles-quebraram-o-Brasil-N%C3%B3s-pagamos-o-FMI.htm

Ibope: Dilma tem 38%, Aécio, 23%, e Campos, 9%

Pesquisa Ibope divulgada na noite desta quinta-feira pela Rede Globo mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT tem 38% das intenções de voto, contra 23% de Aécio Neves (PSDB) e 9% de Eduardo Campos (PSB). O Jornal do Brasil já tinha antecipado esta tarde que a enquete não teria surpresas.

O nível de confiança da pesquisa é 95%, com margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Ocandidato Pastor Everaldo (PSC) aparece com 3% das intenções de voto. Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) tiveram 1% cada um. Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm cada um menos de 1% das intenções de voto.

Votos brancos e nulos somam 13% ; não sabem ou não responderam, 11%.

Num eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista teria 42%, contra 36% do tucano. Brancos e nulos somam 15%. Não souberam ou não responderam, 7%.

Já se a disputa fosse entre Dilma e Campos, a atual presidente ficaria com 44%, e o pessebista, 32%. Brancos e nulos, 16%. Não souberam ou não responderam, 8%.

A pesquisa Ibope foi feita entre domingo e ontem e ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios.

Na pesquisa anterior, Dilma tinha 38%, Aécio, 22%, e Campos, 8%

Na primeira pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da TV Globo e do Jornal O Estado de São Paulo sobre a sucessão presidencial após o registro das candidaturas, e divulgada no dia 22 de julho, a presidente Dilma (PT) aparecia à frente com 38% das intenções de voto. O senador Aécio Neves (PSDB) teve 22% das menções, e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) foi citado por 8% dos eleitores brasileiros. O candidato Pastor Everaldo (PSC) foi mencionado por 3%, enquanto Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU) e Luciana Genro (PSOL) foram lembrados por 1% do eleitorado cada.

Os demais candidatos à Presidência da República (Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; Rui Costa Pimenta, do PCO) obtiveram, juntos, 1% das citações. Aqueles que declararam intenção de votar em branco ou anular o voto somaram 16%; já 9% preferiram não opinar a respeito.

Numa eventual disputa de segundo turno entre Aécio Neves e Dilma, a vitória seria da atual presidente: o nome da candidata petista foi escolhido por 41% dos eleitores brasileiros, enquanto o candidato do PSDB foi citado por 33%. Brancos e nulos somaram 18%, enquanto 8% não opinaram a respeito.

Na simulação de segundo turno disputado entre Dilma e Eduardo Campos, a presidente também saiu vitoriosa: obteve 41% de menções, ao passo que o pessebista foi citado por 29% do eleitorado. Neste cenário, aqueles que declararam intenção de anular ou votar em branco foram 20%; já os que não sabiam ou não responderam à pergunta totalizaram 10%.

Avaliação positiva do governo Dilma é de 32%, informa pesquisa IbopeEsse é o percentual dos que julgam o governo ‘ótimo’ (6%) ou ‘bom’ (26%).Pesquisa ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre domingo e quarta.

32% avaliam o governo positivamente

A pesquisa Ibope também avaliou o governo da presidente Dilma Rousseff. Para 32% por cento dos entrevistados, a administração de Dilma é positiva. Esse percentual é a soma dos que julgam a administração de Dilma «ótima» (6%) e «boa» (26%). No levantamento anterior, divulgado em julho, a avaliação positiva era de 31%.

De acordo com a pesquisa deste mês, outros 35% dizem considerar a gestão de Dilma “regular”; 12% consideram «ruim»; e 19%, “péssima”.

Segundo a pesquisa, a avaliação positiva do governo Dilma é maior entre eleitores com mais idade (43% dos entrevistados com mais de 55 anos consideram a gestão boa ou ótima). Entre os jovens, de 16 a 24 anos, avaliação positiva cai para 27%.

Maneira de Dilma governar

A pesquisa revela ainda que 49% dos entrevistados desaprova a maneira como a presidente Dilma está governando o Brasil; 47% aprovam; 4% não sabem ou não responderam. No levantamento anterior, a desaprovação era de 50% e a aprovação, de 44%.

O percentual de desaprovação é maior entre eleitores com idade entre 45 e 54 anos (57%). A avaliação do governo piora também conforme o nível de escolaridade. A desaprovação é mais elevada entre os eleitores com ensino superior completo (70%).

http://www.jb.com.br/eleicoes-2014/noticias/2014/08/07/ibope-dilma-tem-38-aecio-23-e-campos-9/

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