Brasil: muere el candidato presidencial del Partido Socialista en un accidente aéreo
El candidato presidencial por el Partido Socialista Brasileño (PSB), Eduardo Campos, viajaba en un avión Cessna que se estrelló el miércoles en la ciudad de Santos, en el litoral de Sao Paulo, informó el líder de la agrupación en la Cámara de Diputados, Julio Delgado.
«No hubo sobrevivientes en el accidente», dijo Delgado a periodistas. «Estoy muy triste. Eduardo era el líder de nuestra generación», añadió.
El avión se estrelló en la mañana y el accidente dejó heridos y muertos, pero la identidad de los fallecidos aún no fue divulgada.
La Fuerza Aérea Brasileña (FAB) dijo que el Cessna accidentado había partido del aeropuerto de Río Santos Dumont hacia Guarujá.
Campos, economista y ex gobernador de Pernambuco, en el Noreste del país, lideraba la Coalición Unidos por Brasil.
Fue diputado estadual, federal, secretario de Gobierno y de Hacienda, ministro de Ciencia y Tecnología en el gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva y luego gobernador de Pernambuco por dos mandatos.
A los 49 años, Eduardo Henrique Accioly Campos, tal su nombre completo, competía por primera vez por el cargo más importante de la política brasileña.
Padre de cinco hijos, Campos incorporó a su fórmula a la ex ministra de Medio Ambiente, ex senadora y ex candidata presidencial Marina Silva, quien no había logrado crear su propia agrupación, por lo que llevó al PSB sus principios de sustentabilidad y defensa ambientalista.
Campos había propuesto reducir la meta de inflación oficial del actual 4,5% con un margen de tolerancia de dos puntos a un 3% como un paso para recuperar la confianza inversora en el país.
Era nieto del caudillo político de Pernambuco Miguel Arraes, quien sufrió persecución y exilio durante la dictadura que gobernó a Brasil entre 1964 y 1985.
Eduardo Campos morre em acidente aéreo em Santos
O candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, morreu nesta quarta-feira (13), na queda de um jato de pequeno porte em Santos, litoral paulista. A aeronave caiu sobre uma academia e outros prédios.
Eduardo Campos tinha agenda de campanha na cidade, no evento SantosExport. Segundo a assessoria de imprensa do candidato, ele saiu do Rio de Janeiro pela manhã com destino ao Guarujá.
Além de Eduardo Campos, no avião estavam sua esposa Renata, o filho Miguel, os assessores Pedro Valadares, Carlos Percol e um cinegrafista ainda não identificado. Todos morreram. A candidata a vice-presidência, Marina Silva, estava em São Paulo.
O Corpo de Bombeiros confirmou a queda, que ocorreu na altura do número 136 Rua Alexandre Herculano, esquina com Rua Vahia de Abreu, nas imediações do Canal 3, a cerca de sete quadras da praia.
Por meio de nota, o Comando da Aeronáutica informa que a aeronave é um Cessna 560XL, prefixo PR-AFA. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá. Quando se preparava para o pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente.
Vida voltada para a política
Eduardo Henrique Accioly Campos é filho da deputada Ana Arraes e do escritor Maximiano Campos e neto do ex-governador Miguel Arraes. Natural do Recife, formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi na universidade que ele deu início na sua militância política, nomeado em 1985 presidente do Diretório Acadêmico em 1985. Campos é casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem tem cinco filhos.
Em 1986 já teve voz ativa na campanha de reeleição do seu avô ao governo de Pernambuco, no cargo de chefe de gabinete. O seu ingresso no Partido Socialista Brasileiro (PSB) foi aconteceu em 1990, eleito como deputado estadual. Quatro anos depois chegou ao Congresso Nacional, com 133 mil votos dos eleitores. No ano seguinte assumiu o cargo de secretário de Governo e secretário da Fazenda, em 1996. A sua passagem pela Câmara Federal aconteceu pela primeira vez em 1998, como deputado mais votado de Pernambuco. Em 2002, Eduardo Campos já exercia o seu terceiro mandato na Câmara Federal.
Campos foi um dos importantes articuladores do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegando ao cargo de ministro da Ciência e Tecnologia. Em 2005, assumiu a presidência nacional do PSB e no ano seguinte pediu licença do cargo para concorrer ao governo do Estado, pela Frente Popular de Pernambuco.
Eduardo Campos era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem tinha cinco filhos – Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel de Andrade Lima Campos.
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