Unasur y Brics reafirman importancia de cooperación entre países en desarrollo

642

El evento reunió a líderes de potencias emergentes y a los mandatarios de la Unión de Naciones Suramericanas, quienes saludaron la creación del banco del BRICS como alternativa al FMI y al Banco Mundial y, además, brindaron su respaldo a Argentina en el caso de los denominados fondos buitre.

Tras una inédita cumbre en Brasilia (capital brasileña), que reunió a los líderes de las potencias emergentes que conforman el BRICS y a los mandatarios miembros de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), los presidentes suramericanos saludaron este miércoles la creación del banco de este bloque como alternativa al Fondo Monetario Internacional (FMI) y al Banco Mundial.
Previamente, los jefes de Estado de Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica acordaron el martes en Fortaleza (noreste de Brasil) la creación de un banco de desarrollo para financiar infraestructuras que los países en desarrollo precisan y un millonario acuerdo de reservas para asistirse en caso de crisis, instituciones que buscan contrarrestar la hegemonía europea y estadounidense en esta materia.

El nuevo banco y el acuerdo de reservas «han sido recibidos como una gran noticia en toda la región de Suramérica, hemos propuesto una alianza de trabajo del Banco del Sur y el Banco de los BRICS», apuntó el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro.

«Lo que hacían el BM y el FMI es chantajear a los gobiernos (…) el nuevo banco de desarrollo estoy seguro de que en el futuro acabará con las políticas de neoliberalismo y nuevo colonialismo», manifestó, por su parte, el mandatario boliviano, Evo Morales, al término del evento.

Entre tanto, la jefa de Estado argentina, Cristina Fernández, defendió un «reordenamiento global financiero que incluya las necesidades de crecimiento, producción, y no de destrucción del empleo, el abandono de las sociedades que nos ha tocado vivir durante tantas décadas a los americanos del sur».

Los 16 líderes se reunieron a puerta cerrada durante buena parte de este miércoles, en la sede de la Cancillería en Brasilia.

Varios dignatarios abordaron el tema del crecimiento inclusivo, que debía ser central en la cumbre BRICS-Unasur, entre estos la presidenta chilena, Michelle Bachelet, que llamó a trabajar para «derrotar la desigualdad, a fin de lograr un desarrollo inclusivo y sostenible».

Por parte de los BRICS estaban presentes la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff; de Rusia, Vladimir Putin; China, Xi Jinping; Sudáfrica, Jacob Zuma, y el primer ministro indio, Narendra Modi.

Este jueves será lanzado el foro China-América Latina también en Brasilia, donde se espera la presencia del presidente cubano, Raúl Castro, y numerosos líderes de la región. Este foro muestra el interés de China en Suramérica.

Respaldo a Argentina

Argentina se convirtió en una de las protagonistas de la cumbre, al recibir el apoyo de los asistentes por el riesgo de default que enfrenta después de la decisión de un juez estadounidense a favor de los fondos especulativos.

«El lío que tiene Argentina en este momento por el fallo de un juez de Estados Unidos es un tema que ha suscitado una gran reacción de parte de todo el mundo (…) es una situación irracional, insólita, y ahí todos los países expresaron su apoyo a Argentina y a una solución práctica», sostuvo el presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

La situación surgida con la reestructuración de la deuda argentina «no es un tema solo de Argentina, puede afectar a todos los países», acotó Santos, al tiempo que comentó que su homóloga brasileña, Dilma Rousseff, «directamente lo propuso como tema a discutir en el próximo G20» en Australia, que reúne a las naciones emergentes e industrializadas.

Antes de llegar a la cumbre, la mandataria argentina llamó a «terminar con el pillaje internacional en materia financiera».

Argentina está amenazada por un default tras la decisión del juez Thomas Griesa que impide al país pagar a los acreedores que participan de la reestructuración de su deuda (92,4 por ciento del total) hasta que no pague también a los llamados fondos buitre que no participaron del acuerdo.

http://www.telesurtv.net/articulos/2014/07/16/asi-se-desarrollo-la-cumbre-entre-el-brics-y-la-unasur-4324.html

 

América do Sul e Brics reafirmam importância da cooperação entre países em desenvolvimento

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (16), que a aproximação da América do Sul com Rússia, Índia, China e África do Sul reafirma a importância da cooperação entre países em desenvolvimento. Aos participantes da VI Cúpula dos Brics se juntaram os chefes de Estado e de Governo da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguais e Venezuela, durante sessão de trabalho no Palácio do Itamaraty, para discutirem esta união, além do crescimento inclusivo e soluções sustentáveis.

“A integração sul-americana e as iniciativas comuns do Brics são parte de um mesmo processo que busca desenvolvimento justo e equilibrado, e uma projeção global autônoma e soberana. Somos governantes de países que têm como desafio fundamental o desenvolvimento econômico e a superação das desigualdades e da pobreza. Estamos profundamente comprometidos com a noção de desenvolvimento econômico e social ambientalmente sustentáveis”, afirmou.

Para Dilma, os resultados da VI Cúpula dos Brics, explicitados da declaração e no plano de ação de Fortaleza, reafirmam o apoio à integração sul-americana e reconhecem sua importância na promoção da paz, democracia, desenvolvimento sustentável e da superação da pobreza. A presidenta enfatizou que o diálogo entre os Brics e a América do Sul terá papel relevante no fortalecimento do multilateralismo e da cooperação internacional.

Temas em pauta
Sobre as reuniões da VI Cúpula, a presidenta falou em “decisões históricas”, como a assinatura dos acordos constitutivos do arranjo contingente de reservas e do novo banco de desenvolvimento dos Brics. Além dessa cooperação na área financeira, ela lembrou que nas discussões e deliberações desta quarta-feira (16), os chefes de Estado enfatizaram também as dimensões da inclusão social e do desenvolvimento sustentável, tema principal do encontro em 2014.

“O objetivo maior foi ilustrar resultados de políticas sólidas aplicadas por nossos países. Característica mais marcante do crescimento recente é a notável redução da pobreza e desigualdade. É essa maior igualdade que tem garantido e gerado mercados mais dinâmicos, estabelecendo ciclo virtuoso de crescimento inclusivo”, analisou.

Segundo Dilma, um dos pontos centrais do encontro foi fortalecer a coordenação em prol de uma ordem internacional, que favoreça processos de desenvolvimento.

http://www.planetaosasco.com/acontece/45124-america-do-sul-e-brics-reafirmam-importancia-da-cooperacao-entre-paises-em-desenvolvimento

 

Presença sul-americana no Brics reforça aliança do Brasil com a região

A presença dos líderes sul-americanos no segundo dia da 6ª Cúpula do Brics ameniza possíveis indisposições regionais provocadas por rumores de que o Brasil estaria se afastando do continente e priorizando negociações e acordos com o bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Hoje (16), os 12 países da América do Sul participam das discussões, no Palácio Itamaraty, em Brasília. O encontro começou com atraso de uma hora.

A sessão de trabalho que ocorre a portas fechadas criou ambiente para que líderes da Argentina, Colômbia, Venezuela e Bolívia, por exemplo, manifestem anseios e demandas prioritárias no cenário internacional.

Alguns minutos antes da reunião, a presidenta Dilma Rousseff declarou que a intenção era replicar o modelo do encontro na África do Sul. “Fizemos a reunião com países africanos e faremos aqui com países da Unasul, que também é muito importante para o relacionamento com o Brics”, explicou.

Os países da América do Sul não têm, por exemplo, perspectiva de serem beneficiados diretamente pela principal medida aprovada na cúpula do Brics. A criação do Banco de Desenvolvimento do Brics, formalizada em Fortaleza, só deve impactar a região sul-americana a longo prazo. Projetos priorizados por Brasil, Rússia, Índia e China podem repercutir, indiretamente, nas economias de todos os vizinhos brasileiros.

Dilma reforçou a previsão de que, num primeiro momento, os países que não compõem o bloco não poderão se beneficiar diretamente da instituição recém-criada, mas “quero dizer que o banco sequer foi formado. Sempre olharemos com muita generosidade os nossos empréstimos. Eles serão feitos com padrão de boa gestão. Ninguém vai sair por aí [emprestando] nem é este o papel do banco do Brics. De fato ele [o banco] reflete um mundo mais multipolar”, declarou a presidenta.

Na prática, as operações do banco não devem impactar imediatamente nem mesmo o bloco, já que os empréstimos só devem estar disponíveis em dois anos, depois que os parlamentos de cada um dos quatro países aprovar a criação e as regras da instituição.

Às 13h30, a presidenta Dilma Rousseff oferece um almoço em homenagem aos chefes de Estado que participam do encontro e à noite, com o fim da Cúpula do Brics, os líderes devem participar de um coquetel oferecido pelo governo brasileiro no Itamaraty.

Amanhã, o Itamaraty segue com a agenda de encontros com líderes que ainda permanecerão em território brasileiro. Além dos sul-americanos, o trabalho será ampliado com os representantes do Quarteto da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), formado por Chile, Antígua Barbuda, Cuba e Costa Rica.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-07/presenca-sul-americana-no-brics-reforca-alianca-do-brasil-com-regiao

 

ARGENTINA OBTUVO EL RESPALDO DE LAS CINCO POTENCIAS EMERGENTES DE LOS BRICS EN SU POSTURA CONTRA LOS FONDOS BUITRE

La Argentina obtuvo un nuevo respaldo en su conflicto con los fondos buitre: las cinco potencias emergentes que conforman los Brics se sumaron a los países sudamericanos nucleados en la Unasur para apoyar la postura que llevó la presidenta Cristina Fernández de Kirchner ayer a Brasilia, donde 16 jefes y jefas de Estado participaron de la primera cumbre conjunta entre ambos bloques supranacionales. «Un nuevo ordenamiento financiero global, no solamente es justo y equitativo, sino que es imprescindible», manifestó la mandataria ante sus pares en el marco de un plenario a puertas cerradas que se extendió durante más de cuatro horas, donde aseguró que «Argentina no va a entrar en default porque Argentina va a pagar su deuda como ya lo hizo, y deberán hacerse responsables los que impiden que los legítimos tenedores de esos dineros» cobren sus deudas. La Presidenta comentó que acordó con su par brasileña, Dilma Rousseff, presentar en la próxima reunión del G-20 una propuesta para establecer una legislación internacional en materia de reestructuración de deuda.

«Estamos hablando de desarrollo sustentable, estamos hablando de inversiones para generar trabajo y empleo, estamos hablando de inversiones para generar comercio, qué ejemplo es en el mundo que alguien que pone 48 millones de dólares solamente a través de un juicio obtiene una rentabilidad de 1680 por ciento, en apenas seis años», señaló CFK, tras reiterar la voluntad del gobierno argentino de pagarles al ciento por ciento de sus acreedores, aunque en los términos considerados en los canjes de 2005 y 2010. «No es que estamos diciendo que no les vamos a pagar nada, les vamos a pagar en las condiciones justas, equitativas y legales que establecen los prospectos de deuda de la Nación argentina y además, la jurisprudencia pacífica que hay a nivel internacional», aseguró.

Fernández de Kirchner llegó un rato antes del mediodía al Palacio de Itamaraty, sede del Ministerio de Relaciones Exteriores brasileño, donde se llevó a cabo la cumbre. Vestida con tonos claros, posó sonriente en la foto de familia que compartió con los otros 15 jefes y jefas de Estado que acudieron a Brasilia: además de los cinco Brics, hubo asistencia perfecta de los 12 miembros de Unasur, una muestra de la importancia que tuvo para la región este encuentro. Luego del retrato grupal, los jefes y jefas de Estado comenzaron la reunión: la presidenta argentina estuvo escoltada por el secretario de Legal y Técnica, Carlos Zannini (quien hacía tiempo que no participaba de los viajes presidenciales); el ministro de Economía, Axel Kicillof; la ministra de Industria, Débora Giorgi; el canciller Héctor Timerman y un grupo de legisladores oficialistas y opositores invitados especialmente para la ocasión.

Ataque especulativo

Durante su discurso de casi media hora, el primero del encuentro tras la apertura a cargo de Rousseff, CFK se dedicó principalmente a exponer la situación de la Argentina en el conflicto con los fondos buitre, que calificó como «un fortísimo ataque especulativo». También criticó el rol de «los organismos multilaterales de créditos, como el Banco Interamericano de Desarrollo y el Banco Mundial, que deberían ser bancos de fomento y que hoy, desgraciadamente, están dejando de cumplir este rol de banco de fomento y se rigen por las calificadoras de riesgos, como si se trataran de bancos comerciales o bancos de inversión». En ese sentido, celebró la decisión tomada esta semana por los Brics de crear un banco de desarrollo por afuera del sistema financiero actual.

«Es una respuesta más que adecuada», opinó, «esta decisión de los Brics de constituir un banco de fomento que apunte a lo comercial, a lo infraestructural y también, por qué no, a poner orden en unas finanzas internacionales, absolutamente desquiciadas.» CFK recordó que Argentina «muchas veces ha requerido en este foro o en otros más amplios, como la Organización de Naciones Unidas, en el G-20 también, la imprescindible reforma de los organismos multilaterales de crédito y también de los organismos multilaterales políticos», pero que esos reclamos «no han sido escuchados» hasta el momento. «Creo que es un signo muy positivo, nadie puede interpretar esta actitud de los Brics como una cuestión de negatividad, sino de construcción alternativa frente a la falta de respuestas de lo que ya deberíamos haber tenido todos los ciudadanos del mundo», agregó.

Respecto de la situación de los fondos buitre, la mandataria apuntó contra lo que llamó «una jurisprudencia insólita e inédita del estado de Nueva York», en referencia al fallo del juez Thomas Griesa, refrendado por la cámara de apelaciones e, indirectamente, por la Corte Suprema de los Estados Unidos, que manda a la Argentina a pagar a quienes se abstuvieron de entrar en la reestructuración todo el valor nominal de los bonos en default. Ante esa decisión, los fondos especulativos «han embargado lo que no les pertenece, han embargado lo que es propiedad del 92,4 por ciento de los bonistas que entraron al canje de la deuda, de los recursos que Argentina depositó y lo hizo una vez más, en tiempo y forma».

CFK remarcó lo absurdo de la situación generada por el fallo Griesa que «ya a un banco sí le autorizaron pagar bonos y a otros bancos no» les permitieron transferir el dinero a los acreedores. «El banco al que le autorizaron, por supuesto, es el banco de origen norteamericano; los que todavía tienen trabados los fondos son el Eurobank y el Euroclear que, como ustedes saben, es Unión Europea –señaló–. Esto revela lo insólito, lo inédito, lo confuso de toda la situación que se está viviendo. No para nosotros, no estamos ni confundidos en absoluto, al contrario, como no estamos confundidos, hicimos, precisamente, lo que teníamos que hacer: el 30 pagamos, porque tal vez, lo que pretendían era que no pagáramos y entonces sí, constituirnos en mora.»

Nunca prestaron plata

La mandataria recordó luego que «estos fondos buitres, que hoy están litigando contra la Argentina no fueron inversores» sino que «compraron bonos que ya habían sido defaulteados» y que por eso tenían valores ínfimos, varios años más tarde del default y, en algunos casos, del primer canje de deuda exitoso. «Nunca le prestaron plata a la República Argentina, los compraron por centavos, 48 millones de dólares y la sentencia del juez Griesa le reconoce, entre el 2008 y el año 2014, una renta en dólares del 1680 por ciento», explicó Fernández de Kirchner. Por el contrario, agregó, si entraran al canje reabierto tal como establece la ley argentina, «ganarían en dólares una tasa en 6 años de aproximadamente 300 por ciento.»

Además se trata de «una situación que ya escapa siquiera a las cuestiones financieras globales» y pasa a ser materia de «geopolítica», señaló. «Estamos ante cuestiones de dominación o de no entender que hay un mundo multipolar diferente del que existía en el año 1989, donde algunos creyeron que la historia se había acabado. Vienen nuevamente para querer imponer un sobreendeudamiento en una Argentina muy rica, una Argentina que, además de ser el octavo país en territorio del mundo, tiene apenas 40 millones de habitantes, lo cual, tener la segunda reserva de gas y la cuarta de petróleo, y además constituir una de las productoras más importantes en materia de alimentos a nivel mundial, la constituye en una presa muy codiciada para todos», denunció la mandataria.

«Por eso, es importante también aclarar que la Argentina, pese a las amenazas, pese a lo que hoy se considera prácticamente un chantaje por parte de estos sectores, ha pagado su deuda. El día 30 de junio, depositamos más de 900 millones de dólares en el Banco de Nueva York, en la cuenta del Banco Central. Y Argentina va a seguir pagando, porque el default es no pagar y solamente puede declarar el default o la cesación de pagos, obviamente, el país que no paga, como ha sucedido en numerosas oportunidades y como sucedió también en la República Argentina –agregó–. La Argentina va a seguir cumpliendo con sus obligaciones, porque es un país solvente para hacerlo y porque está convencida de que debe honrar sus deudas con el 100 por ciento de los acreedores, pero en forma justa, equitativa y legal.»

http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-250881-2014-07-17.html

Más notas sobre el tema