Rousseff dice que la ofensiva israelí en la Franja de Gaza es una «masacre»

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La mandataria brasileña considera que la ofensiva israelí se ha convertido en una «masacre» y alertó sobre el peligro para el pueblo palestino.

La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, consideró este lunes que la ofensiva israelí en la Franja de Gaza es una «masacre», un acto «desproporcionado», y advirtió que lo que está ocurriendo es muy peligroso.

«Lo que está ocurriendo en Gaza es algo peligroso. No creo que sea genocidio, pero creo que es masacre (…) Está ocurriendo una acción desproporcionada», señaló la mandataria brasileña durante un foro organizado por el diario Folha de Sao Paulo.

Rousseff, además, aseguró que la decisión del Consejo de Seguridad de la Organización de Naciones Unidas (ONU) de pedir un cese inmediato al fuego en Gaza es acertada.

«Es una cuestión humanitaria. No se puede (realizar una acción así) en una franja tan pequeña, con personas que están en una situación de mucha inseguridad, muy amenazadas, con muchos niños y muchas mujeres. Sabemos que en una guerra de ese tipo, quienes pagan son los civiles», agregó la jefa de Estado.

La semana pasada, la Cancillería brasileña había condenado el «uso desproporcionado» de la fuerza de Israel en la Franja de Gaza y llamó a consulta a su embajador en Tel Aviv, pero el llamado le valió el calificativo de “enano político” por parte del régimen israelí.

No obstante, Rousseff aclaró que, tras este roce diplomático, las relaciones que mantiene con Israel no sufrirán ruptura. «Fuimos el primer país del mundo en reconocer al Estado de Israel. Además, defendemos en esa región a los dos estados, Israel y Palestina», sostuvo la mandataria brasileña.

 

http://www.telesurtv.net/news/Rousseff-rechaza-masacre-en-la-Franja–20140728-0054.html

 

DILMA DIZ QUE SITUAÇÃO EM GAZA É UM MASSACRE

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, classificou hoje (28) de desproporcional a ação de Israel na Faixa de Gaza. Desde o início dos bombardeios de Israel em Gaza, há três semanas, 1.030 palestinos, inclusive mulheres e crianças, morreram. Do lado israelense, foram 43 mortes, todas de soldados. Para Dilma, Israel está promovendo um «massacre ao atingir a população civil, principalmente mulheres e crianças».

«Não acho que é genocídio, mas acho que é um massacre. Tem uma ação desproporcional,» disse a presidenta, que considerou lamentável a posição do porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmo que, segundo um jornal local, chamou o Brasil de «anão diplomático». «Lamento as palavras do porta-voz, pois as palavras produzem um clima muito ruim, deveríamos ter cuidado com as palavras», ponderou.

Dilma fez as declarações em resposta a uma pergunta durante sabatina organizada pelo jornal Folha de S.Paulo, o portal UOL, o SBT e a Rádio Jovem Pan, realizada nesta segunda-feira no Palácio da Alvorada. Os quatro veículos de comunicação já sabatinaram neste mês os candidatos Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB).

A presidenta, porém, negou que haja uma crise diplomática com Israel e lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado judeu. Segundo Dilma, o Brasil defende a existência tanto do Estado de Israel quanto de um Estado palestino.

Dilma elogiou a posição do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que aprovou hoje (28) um pedido de cessar-fogo humanitário na região. «A decisão da ONU de exigir um cessar-fogo imediato é muito bem-vinda, pois é uma situação que não dá para continuar», avaliou.

https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/148237/Dilma-diz-que-situa%C3%A7%C3%A3o-em-Gaza-%C3%A9-um-massacre.htm

Mais de 80 organizações pedem que Brasil rompa relações com Israel

Um manifesto com mais de 80 assinaturas de organizações da sociedade civil e de ativistas políticos pede ao governo brasileiro medidas mais enérgicas em relação a Israel como forma de sanção pelos ataques à Faixa de Gaza. O documento, protocolado no escritório da Presidência da República em São Paulo no dia 25, é encabeçado pelo movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) e pede o rompimento imediato das relações militares, comerciais e diplomáticas com Israel. As entidades cobram também o fim do Acordo de Livre Comércio do Mercosul com o país e de contratos com empresas israelenses.

No texto, as entidades lembram que os ataques iniciados por Israel no início deste mês já resultaram na morte de mais de 600 palestinos (o número já passa de mil), sendo a maioria civis, 3 mil feridos e 40 mil desabrigados. “É imperativo, nesse sentido, isolar militar, econômica e politicamente Israel. Não se trata apenas de um dever moral do Estado brasileiro, mas também de uma obrigação jurídica”, assinala o manifesto.

As organizações que assinam o documento destacam que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) considerou ilegal a construção de um muro por Israel na Cisjordânia. O manifesto lembra ainda o apelo internacional de ganhadores do Nobel da Paz e acadêmicos para que os países assumam um embargo militar a Israel.

“Na contramão disto, lamentavelmente, o Brasil permanece o quarto maior importador de tecnologia militar israelense no mundo”, criticam os signatários. Um dos contratos, segundo o manifesto, é mantido com a Elbit Systems, através de subsidiárias. A empresa israelense é responsável pela construção de veículos aéreos não tripulados que são usados nos ataques à Gaza. Além disso, é uma das 12 companhias envolvidas na construção do “muro do apartheid”, de acordo com o manifesto. Para as entidades, os palestinos se tornaram “verdadeiros laboratórios humanos das armas vendidas depois para o Brasil e o mundo”.

Em relação ao Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e Israel, as organizações lembram que ele já foi suspenso temporariamente em julho de 2006, quando ocorreu o ataque israelense ao Líbano e à Gaza. Elas pedem, portanto, a suspensão do acordo por tempo indeterminado ou até que o país cumpra as leis internacionais. Por fim, as entidades pedem a condenação pública das prisões políticas, do tratamento desumano aos prisioneiros e a libertação imediata de todos os presos políticos palestinos.

http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2014/07/28/mais-de-80-organizacoes-pedem-que-brasil-rompa-relacoes-com-israel/

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