Inicia en Brasil la 6ª Cumbre presidencial de los BRICS: buscan crear un banco de desarrollo

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Líderes dos Brics assinam hoje criação de novo banco de desenvolvimento

Dilma Rousseff, Vladimir Putin (Rússia), Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e Jacob Zuma (África do Sul) se reúnem, nesta terça-feira (15), em Fortaleza (CE), na VI Cúpula do Brics, bloco formado pelos cinco países. Os líderes devem assinar o acordo que cria um banco de desenvolvimento para os cinco países e um fundo de reservas.

O principal objetivo do novo banco do Brics é ser mais uma alternativa de financiamento de projetos.

A previsão para as primeiras operações do banco é o início de 2016.  Provisoriamente chamada de Novo Banco de Desenvolvimento, a instituição se espelha no Banco Mundial e terá capital inicial de US$ 50 bilhões (cerca de R$ 111 bilhões), os cinco países do bloco vão dividir o capital em partes iguais de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 22,2 bilhões).

A cúpula começou nesta segunda-feira (14), na capital cearense, e será encerrada na quarta-feira (16), em Brasília, onde os dirigentes participarão de uma série de encontros bilaterais com autoridades da América Latina.

O primeiro dia de reuniões na VI Cúpula do Brics serviu para exploração de novos negócios entre empresários dos cinco países. Foi também debatida a possibilidade de redução da burocracia nas importações e exportações entre o bloco após criação da instituição.

Nesta terça, os empresários vão apresentar um documento aos líderes onde sugerem a troca direta de moedas entre o Brics e a facilitação de expedição de vistos de entrada nessas nações. As duas medidas reduziriam os custos de transação dentro do grupo.

Fundo de reservas

Além da criação do Novo Banco de Desenvolvimento, também será assinado durante a VI Cúpula do Brics o acordo para a efetivação do CRA (Arranjo Contingente de Reservas), uma espécie de fundo de socorro para os países emergentes.

O Arranjo Contingente, que se espelha ao FMI, terá montante inicial de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 222,1 bilhões) e constituirá linha de defesa adicional para os países do Brics em eventuais cenários de dificuldades de balanço de pagamentos.

Desse total, a China responderá por US$ 41 bilhões (cerca de R$ 91 bilhões); Brasil, Rússia e Índia, por US$ 18 bilhões cada (cerca de R$ 39,9 bilhões); e a África do Sul, por US$ 5 bilhões (cerca de R$ 11,1 bilhões).

http://noticias.r7.com/economia/lideres-dos-brics-assinam-hoje-criacao-de-novo-banco-de-desenvolvimento-15072014

 

Ministros do Brics criticam resposta à crise econômica e temem impactos no bloco

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, informou hoje (14) que os ministros dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) veem com preocupação a lenta retomada da economia mundial, com prejuízos aos investimentos e ao fluxo de comércio. Ele leu o documento final do encontro de ministros de comércio reunidos na 6ª Reunião de Cúpula dos Brics, que acontece em Fortaleza.

“Especificamente, (os ministros) observam que as incertezas relacionadas ao crescimento econômico global e às respostas de política econômica dos países desenvolvidos podem levar ao aumento da volatilidade dos mercados financeiros e, neste sentido, provocar desdobramentos não desejáveis para a economia mundial”, disse.

Os ministros do bloco enfatizaram que é necessário melhorar a governança internacional das estruturas globais para uma coordenação de política e prosperidade dos países. Os ministros acreditam também que, a despeito desse cenário desafiador, os países do Brics continuam a contribuir de forma decisiva para a recuperação econômica mundial.

“Eles reconheceram que o comércio e os investimentos entre os países do grupo aumentou significativamente nos anos recentes, de 2002 para cá, mas mais acentuadamente a partir da grande crise de 2008”, destacou. De acordo com o comunicado, o grupo está disposto a impedir qualquer iniciativa protecionista que afronte à Organização Mundial de Comércio (OMC), dos quais os cinco países são signatários.

Os ministros também destacaram que o sucesso do encontro de Bali, ocorrido em dezembro de 2013, tem o apoio do Brics em relação aos objetivos nos cronogramas que foram estabelecidos, de forma que se estabeleça o papel central da OMC e as regras globais de comércio. Os ministros enfatizaram a necessidade da conclusão da Rodada Doha e se comprometeram a dedicar esforços para assegurar um programa de trabalho na OMC para fortalecer uma estrutura de comércio mais equilibrada, inclusiva voltada para o desenvolvimento.

A Rodada Doha é um ciclo de negociações para liberalização do comércio mundial, iniciado em 2001. Os principais impasses estão nas negociações entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos nos setores de agricultura, facilitação de comércio, dos serviços e manufaturados.

Outro ponto apontado no documento foi um estudo preparado pelo Grupo de Relações para Assuntos Econômicos e Comércio (CGETI, na sigla em inglês), que faz recomendações importantes para agregar valor às exportações entre os países do Brics e garantir que o comércio seja mais sustentável.

Os ministros de comércio do bloco também reafirmaram a importância do diálogo contínuo sobre acordos de investimentos internacionais e enfatizaram a necessidade de fortalecer a cooperação no comércio eletrônico entre os países do Brics.

Amanhã (15), durante a reunião de Cúpula, os chefes de Estado dos cinco países vão deliberar sobre a criação do novo banco de desenvolvimento do bloco, que financiará projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Também deverá ser criado o Arranjo Contingente de Reservas – linha de defesa adicional para os países do bloco em cenários de dificuldade de balanço de pagamento.

Em Brasília, na próxima quarta-feira (16), ocorrerá reunião de trabalho entre os mandatários dos países do Brics e chefes de Estado e de governo da América do Sul.

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2014/07/14/ministros-do-brics-criticam-resposta-a-crise-economica-e-temem-impactos-no-bloco/

 

Comércio com a Rússia pode crescer para US$ 10 bilhões, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o comércio bilateral entre Brasil e Rússia deve ter crescimento e, ao lado do presidente Vladimir Putin, colocou como meta ampliá-lo para US$ 10 bilhões por ano.

— Desde a primeira visita do presidente Putin, em 2004, nosso comércio bilateral mais que dobrou. Concordamos na necessidade de aumentá-lo e diversificá-lo para uma meta de US$ 10 bilhões — declarou Dilma.

Em 2013, a corrente de comércio entre os dois países chegou a US$ 5,650 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Putin participa de uma visita de Estado ao Brasil nesta segunda-feira. Ele chegou ao Planalto pouco depois das 11h e teve reuniões de trabalho com a presidente Dilma e com ministros dos dois países.

Em seu discurso, Dilma comemorou também a assinatura de um plano de ação de cooperação econômica e comercial, que possibilitará o «aumento recíproco de investimentos diretos».

Nas reuniões que manteve com Putin nesta manhã, a presidente afirmou que transmitiu ao presidente da Rússia as «inúmeras oportunidades» para aportes nos campos de energia e infraestrutura, principalmente, no setor de transportes.

— As empresas russas poderão aumentar sua participação em concessões de petróleo, portos e ferrovias. O Brasil e a Rússia concordaram em discutir perspectivas de cooperação econômica — disse.

A presidente argumentou, ainda, que a parceria entre as duas nações não se resume apenas a trocas comerciais.

Putin ainda tem agenda no país nesta semana. Nesta segunda-feira, ele embarca para Fortaleza, onde participa da reunião de cúpula do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2014/07/comercio-com-a-russia-pode-crescer-para-us-10-bilhoes-diz-dilma-4550908.html#cxrecs_s

 

Mujica y Putin conversarán en Brasil sobre un posible acercamiento del MERCOSUR y Rusia

El martes se desarrollará en Fortaleza, Brasil, la sexta Cumbre del BRICS grupo que integran Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica, las economías emergentes, que cuentan con el 42% de la población del planeta y el 21% del PIB mundial.

En la primera sesión de la Cumbre, los cinco países que integran el BRICS buscarán lanzar su propio banco de desarrollo y un fondo de reservas.

Dicho fondo de reservas, que podrá ser utilizado por los miembros del BRICS frente a “contingencias financieras”, estará dotado con 100 mil millones de dólares.

Está confirmada la presencia de Dilma Rousseff (Brasil), Vladímir Putin (Rusia), Xi Jinping (China) y Jacob Zuma (Sudáfrica), y el primer ministro indio, Narendra Modi.

Un día después, en Brasilia, se realizará la cumbre entre los mandatarios del BRICS con los jefes de Estado y de gobierno de los países de la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR).

La reunión supondrá un primer contacto “político” entre ambos organismos, según expresó el subsecretario político de la Cancillería brasileña, José Alfredo Graça Lima.

Mujica-Putin

Mujica partirá este martes rumbo a Brasilia para asistir a la cumbre.

En ese marco, el presidente Mujica mantendrá un encuentro bilateral con su par ruso Vladimir Putin.

Mujica partirá este martes rumbo a Brasilia para asistir al encuentro del grupo BRICS y UNASUR, instancia que será propicia para reunirse con Putin para tratar temas comerciales y de inversión.

Según informó el diario La República, el mandatario uruguayo pretende plantear un “acercamiento” del MERCOSUR y Rusia a través de la firma de varios acuerdos comerciales y de cooperación.

José Mujica informó el pasado lunes que empresarios rusos están interesados en el puerto de aguas profundas que se construirá en Rocha.

Por su parte, el ministro de Relaciones Exteriores, Luis Almagro, dijo que en el puerto de aguas profundas participarían Paraguay, Bolivia, Brasil, Rusia y China.

Mujica y Putin coincidieron días pasados en una cena que la mandataria argentina ofreció en el Museo del Bicentenario de la Casa Rosada.

Además el jefe de Estado uruguayo mantendrá una reunión con el presidente paraguayo Horacio Cartes y no se descarta que también tenga un encuentro con la presidenta brasileña, Dilma Rousseff.

http://www.lr21.com.uy/politica/1185966-mujica-putin-brasil-acercamiento-mercosur

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