Brasil: continúa la huelga de trabajadores del metro de San Pablo
Greve do Metrô afeta 4,5 milhões em SP e continua nesta sexta-feira
A greve dos funcionários do Metrô fez o paulistano viver uma manhã de caos nesta quinta-feira (5), a uma semana do início da Copa.
Cerca de 4,5 milhões de pessoas foram diretamente afetadas, segundo o Metrô.
Passageiros que encontraram as estações fechadas se acotovelaram para tentar entrar em ônibus lotados rumo ao trabalho. Houve fila para táxis. Mototáxis, carros e vans clandestinos atuaram.
O trânsito, agravado por paralisação dos agentes da CET, bateu o recorde do ano no período da manhã.
Sem os marronzinhos, a faixa reversível da Radial Leste não foi montada. Semáforos quebrados ficaram sem auxílio dos agentes para dar fluidez ao trânsito.
A situação da cidade deve continuar complicada nesta sexta-feira (6): os metroviários decidiram manter a greve. O rodízio continua suspenso. O alento é que os agentes de trânsito suspenderam a paralisação.
Os metroviários não cumpriram decisão judicial que exigia a operação total nos horários de pico.
Até as 7h, as três principais linhas (1-azul, 2-verde e 3-vermelha) ficaram inoperantes.
Mais tarde, supervisores convocados pela direção da empresa assumiram o comando de trens, e o serviço foi retomado parcialmente — 37 das 61 estações administradas pelo governo estadual abriram. O serviço foi interrompido mais cedo, às 23h.
A 4-amarela (privada) não foi afetada pela greve e hoje vai funcionar normalmente. A 5-lilás teve o início das operações adiado, mas depois a operação foi regularizada.
Na estação Corinthians-Itaquera, passageiros que queriam ingressar na rede da CPTM ficaram revoltados e arrombaram os portões –o acesso para o trem se dá pela entrada do Metrô, que estava fechada.
À tarde e à noite, o trânsito na capital também ficou acima da média.
Às 20h40, piquete de grevistas impediu que trens deixassem as estações Tatuapé e Belém, segundo o Metrô.
Os metroviários reduziram nesta quinta o pedido de reajuste de 16,5% para 12,2%. O Metrô disse que não há possibilidade de conceder mais que 8,7% e que o reajuste nos benefícios resultará em aumentos de 10,6% a 13,3%.