Rousseff recordó el retorno de exiliados y la iglesia reconoció apoyo a militares

341

No Galeão, Dilma lembra de volta de exilados e se emociona: «Aqui, a alma canta»

Ao fazer pronunciamento durante assinatura dos contrato de concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, do Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff se emocionou, quando lembrou da canção do músico que dá nome ao aeroporto. «Aqui, as almas cantam», disse, citando o Samba do avião, de Tom Jobim, e fazendo uma referência aos exilados que voltavam ao país chegando no aeroporto do Rio. «Por isso mesmo, esta concessão é tão importante.»

Segundo a presidenta, além de homenagear o aeroporto Galeão, a canção de Tom Jobim também é uma “homenagem aos exilados”, que voltaram depois da anistia. “É uma síntese perfeita do que é a saudade do Brasil, a lembrança do Brasil e, melhor de tudo, voltar ao Brasil, chegando no Galeão”, disse, chegando às lágrimas.

De acordo com Dilma, a concessão do Galeão à iniciativa privada é fundamental para atender ao desafio de aumento da demanda dos brasileiros por viagens aéreas. “É um aeroporto fundamental não só para o turista estrangeiro, mas para o brasileiro. E ele tem que fazer jus a essa Cidade Maravilhosa”, disse Dilma.

Formado pelas empresas Odebrecht e Transport (com participação de 60%) e pela operadora do Aeroporto de Cingapura Changi (40%), o consórcio será responsável pela administração do aeroporto pelo prazo de 25 anos.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o contrato exige que a concessionária construa 26 pontes de embarque e amplie o pátio de aeronaves até 30 de abril de 2016, construa estacionamento com capacidade mínima para 1.850 veículos até o fim de 2015 e adeque as instalações para o armazenamento de carga (até os Jogos Olímpicos de 2016).

Apesar da concessão, continua a cargo da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária a conclusão das obras que já estão em licitação, já foram contratadas e estão em andamento. Assim, cabe à empresa pública, entre outras ações, ampliar o terminal de aviação geral, reformar e ampliar o Terminal de Passageiros 1, a pista de pouso e o pátio de aeronaves, além de adquirir mobiliário para o terminal de passageiros.

Ainda nesta quarta-feira (2), Dilma visitou as obras da Estação São Conrado do metrô carioca. Com investimentos do governo estadual, parte do financiamento para a Linha 4 do metrô conta com aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. De acordo com informações do banco, R$ 4,3 bilhões foram emprestados para o projeto, cerca da metade do custo do empreendimento.

A inauguração está prevista para 2016 e o trecho que liga a Barra da Tijuca (zona oeste) aIpanema (zona sul) pretende transportar 300 mil pessoas diariamente. A nova linha terá seis novas estações e 16 quilômetros de extensão.

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2014/04/02/no-galeao-dilma-lembra-de-volta-de-exilados-e-se-emociona-aqui-a-alma-canta/

 

La iglesia admitió apoyo a la dictadura militar

CNBB lembra golpe de 64 e posição da Igreja na época

Em nota divulgada ontem (1º), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituição vinculada à Igreja Católica, lembrou o posicionamento inicial de “combate ao comunismo” no golpe de 1964 e reconheceu ter apoiado os militares enquanto esses assumiam o país.

“Se é verdade que, no início, setores da Igreja apoiaram as movimentações que resultaram na chamada ‘revolução’, com vistas a combater o comunismo, também é verdade que a Igreja não se omitiu diante da repressão”. A CNBB reiterou ainda que defende a democracia e ressalta que a Igreja reviu sua posição após constatar como o Estado atuava, de forma repressiva e violenta.

O golpe de 1964, que instituiu a ditadura no Brasil, teve apoio de vários setores da sociedade. Nesse contexto, a Igreja Católica se posicionou a favor do golpe, em um país constituído por mais de 75% de analfabetos e mais de 95% de católicos. “Recontar os tempos do regime de exceção faz sentido enquanto nos leva a perceber o erro histórico do golpe, a admitir que nem tudo foi devidamente reparado e a alertar as gerações pós-ditadura para que se mantenham atuantes na defesa do Estado Democrático de Direito”, disse a CNBB.

A entidade também lembrou – e exaltou – o trabalho da Comissão da Verdade, que vem abrindo os arquivos da ditadura, encontrando depoimentos e provas da violência que acontecia nos porões do Estado. “Ajuda-nos a pagar essa dívida histórica com as vítimas do regime a Comissão da Verdade, que tem por objetivo trazer à luz, sem revanchismo nem vingança, o que insiste em ficar escondido nos porões da ditadura”.

http://www.cenariomt.com.br/noticia/351366/cnbb-lembra-golpe-de-64-e-posicao-da-igreja-na-epoca.html

Más notas sobre el tema