Rousseff se quejará del espionaje en la apertura de la Asamblea General de la ONU
A presidente Dilma Rousseff vai fazer exatamente aquilo que seu homólogo americano, Barack Obama, não queria que ela fizesse: levará aos organismos multilaterais o problema da espionagem efetivada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).
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Quem disse isso, após encontro com a presidente, foi o governador da Bahia, Jaques Wagner, ao jornal O Globo.
Dilma tratará do assunto ao discursar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidos, no próximo dia 24. Mais precisamente, ela reclamará da espionagem promovida pela NSA.
Obama, por outro lado, queria que o tema fosse tratado de forma restrita, entre os dois países.
No último domingo, o programa Fantástico, da TV Globo, colocou mais lenha na fogueira da polêmica envolvendo as escutas. Revelou que, além das comunicações da presidente com assessores, o governo americano bisbilhotava também a Petrobras, a maior empresa brasileira.
Por conta disso, Dilma disse que os interesses americanos são da esfera comercial.
Para esta quarta-feira, é esperada a resposta de Obama sobre o assunto. Depende do que ele disser (ou não disser) o tom do discurso de Dilma em Nova York.
Outra definição que depende dessa resposta de Obama é a confirmação ou não da visita da presidente a Washington, prevista para 23 de outubro.